Caramba, apesar de ainda estar sem trabalho formalmente, venho vindo numa pega tão bacana de ânimo e realização de projetos e nem poderia imaginar que o dia das mães ia me pegar desse jeito. Até olhei no calendário pra ver se não tinha TPM no meio (pode ser, rsrsrs antecipou!).

Mas, o fato é que essa porcaria de Dia das Mães veio batendo como o dia oficial da solidão.
Foda.

Os meninos são pequenos ainda.
Já fizemos o exercício de sair pra comprar flores pra mim com eles escolhendo e tal.
Mas, esse ano não quis.
Que seja o que é.
Que não tenha presente, tudo bem.
Mas, eu queria um café da manhã na cama.
Mas, não pedi pra eles não.
Ainda são pequenos.
E, tem mais, tem dia que eles fazem café da manhã na cama pra mim.
Isso compensa mais.
Não quis tirar o espontâneo deles e levar isso pra uma obrigatoriedade de datas.
Mas, bateu uma solidão.
Que eu queria que alguém cozinhasse.
Enfim.
Lembrei da minha mãe.
Tão longe e tão sozinha também.
Em meio ao caos dela, revisitei o meu.
Pensei na amiga que não tem mãe.
Pensei no quanto sou importante pros meninos e,
No tamanho das coisas que vamos viver até eles perceberem que sou importante.
Talvez eles já saibam.
Mas, ainda demora pra vir algo.
E aí pensei na minha irmã e na solidão dela.
Três mulheres solitárias.
Deve ser por isso que tanto eu quando minha irmã tivemos filhos homens.

E, assim, seguiu um dia das mães bem solitário.
Me agarrei nas ranhuras da parede pra nem pestanejar na possibilidade de me entristecer ou cair pro fundo do poço que esse é um lugar que não me pertence há um tempo e ao qual não vou querer ir por mais tempo ainda.

Me calo diante da impotência de modificar o que não posso modificar e sigo adiante construindo o meu presente de cores. As lembranças futuras serão mais doces. Certamente.

<3 p="">Mães, ah mães.....

Acabaram de religar nossa luz.
Quando cheguei em casa ontem a tarde, tinham cortado o serviço.
Por sorte, não tem hóspedes nem reservas breves.
Sabe o que mais me assustou em tudo isso? Foram duas coisas.
Um: eu ter negado as contas ao ponto de não pagá-las.
Dois: eu não ter dinheiro para pagar as contas.

Pode até ser que uma coisa tenha levado à outra. Neguei por não ter. Simples.
E os caras são super pontuais em cortar. MEODEOS.

Por um segundo eu achei que ia enlouquecer mas, foi muito rápido que consegui reagir.
Não sei o que tenho ultimamente, não sei se o nome disso é resiliência, ou o quê mas, eu tenho tido uma frieza pra lidar com as coisas, que as vezes nem me reconheço... A situação está ruim, fato, bem ruim mas, eu estou levando na melhor, com muita esperança de que vai melhorar. E não só esperança mas, estou agindo também. Agindo pra preparar o terreno pra algo maior.

E é uma frieza sem ser fria.
É "um passar" pelas coisas resolvendo sem me deter muito tempo em detalhes ou ainda, em lamentações, culpa, peso ou similares. Resolvo sem desperdiçar tempo. Prática. Isso tem me ajudado muito com relação à procrastinação de atividades. Consegui reduzir muito a procrastinação mas, ao mesmo tempo consigo ver melhor alguns nós que precisam ser desatados. Coisas que preciso fazer e que, claramente, eu procrastino violentamente.(consideremos ainda que reduzi mas, não zerei, cometo erros e tenho distrações ainda provocadas por esse mau hábito).

Mas, enfim, como tudo são quase equações que precisam ser resolvidas step by step.
Certamente há algum motivo para essa procrastinação.
Certamente há alguma questão a ser avaliada ou alguma sombra/perspectiva de sofrimento que precise ser dissipada e esclarecida.

Mas, bem, resolvi.
Não cancelei compromisso nenhum.
Ficamos todos ótimos aqui sem celular, sem energia elétrica, economizei na bateria do que tinha bateria... deu tudo certo.

E religaram a luz exatamente 24h depois (não, sem antes a Light dar seu show de mau atendimento por telefone e nas redes sociais.... medo). Enfim, passou.

Tem épocas que as coisas vão difíceis e a gente pensa que não vai mais sair do lamaçal mas, de repente surgem umas mãozinhas aqui e acolá e a gente descobre que não está só. Não só não está só como tem companhia, não necessariamente gente que vem pra te puxar... Só acompanhar mesmo...

A CALMa, a casa de axé que frequento, certamente é um lugar de encontros de almas e, com certeza também um lugar onde podemos colocar a prova a nossa sensibilidade no contato com o outro. São lições que nos chegam todos os dias e quando não são lições, são provas de que estamos sendo cuidados e também que vamos no caminho certo (ou indícios de que nos desviamos dele).

Uma das minhas maiores missões é conseguir internalizar isso sem ter nenhuma dúvida a respeito. E olha, é dificil mesmo, por mais que SEJA simples e não se trate de preguiça: a fé é como um músculo que precisa ser exercitado constantemente. Há os que nasceram com estrutura física pronta mas, há aqueles que precisam se exercitar mais do que outros para manter foco e disciplina para não caírem na tentação da vitimização e da auto-piedade.

Muito do meu orgulho se esconde por trás do trabalho constante que faço de ser uma super heroína. Curioso que os heróis são, no fundo, no fundo, vítimas muitas vezes, solitárias em suas questões primordiais. Estão pra luta diária, estão sempre à frente pelo outro dando o peito e a cara pra bater mas, são quase impossíveis de se alcançar quando se mostram fragilizados. impossíveis de ajudar quando expostos às suas fraquezas. Observando bem, é um grande exercício do ego, sempre o EGO, acreditar que pode-se valer de e para tudo SOZINHA.

Esse é o maior de todos os enganos.

Aquele que disse que o homem não é uma ilha* estava tão certo... E ao mesmo tempo em que somos parte de um todo, a gente veio ao mundo sozinho, cada um num caminho em busca da realização (voltar para o todo?). A gente é parte mas, não podemos nos esquecer que também somos o TODO. Nosso caminho é individual mas, não estamos sós na jornada. E somos humanos, só humanos, falhos e cheios de questões... Alguns superpoderes, os dons, mas, bem humanos.

Dentro da minha jornada, me alegro demais por poder encontrar e contar com tantas outras alminhas que caminham junto na mesma direção.

Eu estou no meio de um aprendizado complexo. não sou especial, sei que estamos todos. Mas, já que não osso falar pelos outros, ainda que soe um tanto egocêntrico, aqui nesse momento eu falo de mim. Só por mim. Só eu posso ter a dimensão do que vivo, tentando compartilhar um pouco com vocês aqui e acolá...

Não está sendo fácil (já diria Kátia, a cega rsrsrs) mas, ao mesmo tempo está sendo de uma beleza ímpar.

Ao mesmo tempo em que olho para mim, para minha vida, para meu presente e vejo tantas faltas, tanta precariedade em certos pontos... ao mesmo tempo vejo muita bonança em outros e um baita de um potencial para superar essas precariedades e poder encarar os problemas reais, de frente.

Eu, hoje, tenho as minhas questões no caminhar...
Um caminhar que segue meio trôpego mas, eu sinto que algo muito bom tá pra acontecer.

Não quero nem vou mais me envergonhar de ser feliz, tá bom?
Eu sou feliz e posso mostrar isso às pessoas sem culpa, sem medo.
Tenho amigos, estou rodeada deles.
Estou sempre em situações diversas, abonada, abençoada, porque reclamar da vida?
AS coisas me vêem como aprendizado, meus caros, então...

Vou parar de negar isso e tentar me acostumar a viver em meio a essa bonança.
Ninguém precisa ter pena de mim, a começar por mim mesma.
E eu só preciso aprender a parar de me desculpar diante do mundo por ter tantas bençãos. (eu ia começar o email me desculpando por invadir a caixa de vocês mas, desisti. não mais desculpas).

Só preciso aprender a viver na benção e na alegria que o Deus me trouxe e onde ele me colocou.
Só preciso agradecer por ter meus filhos, eles me salvam todos os dias.
Agradecer por ter a CALMa, por ter os guias e mestres me orientando no caminho da melhoria e caminhada pela evolução. Essa grande tarefa, essa grande missão.

*(John Donne, "Nenhum homem é uma ilha, completo em si próprio; cada ser humano é uma parte do continente, uma parte de um todo")

Um amigo veio de Chicago passar uma semana no Rio.
Ele já tinha me intimado a acompanhá-lo nessa aventura turística e mesmo alertado de que algumas coisas não rolaria de fazer (balada louca, por exemplo), ele ainda assim, insistiu em vir. Já é a terceira visita dele mas, acho que não tinha conhecido tanta coisa assim. O rapaz não é fã de museu, de arte, de história e o Rio de Janeiro é uma cidade que se constrói muito fortemente em cima disso, né?
Então tive que ser criativa para arrumar algumas outras opções.
Vou escrever melhor sobre tudo o que visitamos num outro blog que estou fazendo, sobre ser uma paulista morando de férias no Rio de Janeiro. Depois eu divulgo o endereço por aqui. Faz parte de outra plataforma menos fácil que o Blogger então estou levando uma pequena surrinha, hahahahah
Mas, como se trata de falar da vida real, da bendita real fucking life de minha pessoa, é óbvio que tudo isso não estaria perfeito se não tivesse uma alta carga dramática por cima de tudo isso.
.
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Eu, mãe solteira, trabalhadora, desempregada, correndo atrás de um âmago empreendedor e tentando dar conta de segurar a onda emocional no meio dos desenvolvimentos espirituais, me vi fazendo passeios divertidos e turisticos em plena primeira quinzena de abril. No meio do caos. No meio da loucura interna.

Então, partiu trabalhar a culpa.
Partiu trabalhar a autenticidade e a humildade.
Partiu trabalhar os personagens que se apresentam.

E foi uma semana muito bacana mas, que teve seus altos e baixos por conta de todo o entorno.
Morar nessa cidade e ter a minha vida é estar em contato com muitos paradoxos. Muita fartura e muita carência.

PLENTY & EMPTY

Caminham de mãos dadas esses dois conceitos.

E eu, no meio da falta, me vi presenteada com a oportunidade de gerar conteúdo pra esse blog que mencionei. Me vi podendo trocar informações fresquinhas com gente da terra do tio Sam e renovar meu inglês e ainda ganhar novas perspectivas acerca de tudo.

Algumas lições tirei desses dias. E na verdade, alguns reforços inquestionáveis de lições que venho aprendendo dia a dia há algum tempo.

*Se vc quiser ter o melhor, seja melhor.
*Foque no que vc pode resolver. Foque no que está a seu alcance.
*O resto, ignore. Mesmo que seja muito ruim, dar atenção ao que vc não pode resolver, não vai adiantar nada.
*Se mantenha no presente. Resolva tudo agora, não procrastine.
*Desapegue.
*Jogue fora, descarte, deixe de lado todas as coisas, sentimentos, papéis que não sirvam pra nada.
*Supere: seu passado não é seu presente.

Mas, o presente se torna passado rapidinho então é melhor tratar de fazer bem agora pra não se manter nessa retroalimentação que é viver do que passou.

É isso, people.
Sobre os passeios, no outro blog, breve.
Sobre a vida, é isso.

Eu, muitas vezes, começo o dia já sobrecarregada.
Seja porque a casa não ficou 100% organizada ontem.
Seja porque tem roupa pra lavar. Ou dobrar. Ou passar.
Seja porque o lanche das crianças não ficou pronto na hora ou porque o uniforme não está no lugar, Ou porque não tem meia no armário e precisa ir buscar no meio das roupas que estão pra organizar.
Seja porque as crianças não querem levantar da cama pra ir pra escola.
Seja porque vc quer ir na academia mas, precisa dar um jeito de trabalhar e fazer as coisas acontecerem na sua vida.
Seja porque tem um monte de textos pra escrever.
Seja porque precisa arrumar trabalho.
Seja porque o banco e o cartão de crédito não param de ligar para te cobrar da fatura que não caiu na sexta passada.
Que seja porque tudo o que vc quer é um café da manhã com ovos e bacon, suco de laranja e café com leite mas, não sabe se começa a despachar as pendências do dia ou se tira um momento pra comer com prazer, procrastinando um pouco as obrigações.

Então, são muitas as vezes que eu acordo sobrecarregada, exatamente como mencionei aqui nesse dia 19/01. E, como mencionei, o fato é que não existe com quem compartilhar isso tudo.
Não existe o "mútuo".
Os meninos ainda são muito pequenos e o pai deles é alguém que é muito bom em apontar o dedo e dizer "o que falta pra eles" mas muito ruim em "executar atividades produtivas" ou mesmo em "financiar os custos de atividades extra curriculares" para os meninos.

Eu gostaria de conseguir dialogar mais e melhor com eles.
Eles, os meninos, diga-se de passagem e que fique bem explícito.
Queria mesmo que eles conseguissem me ouvir melhor.
E eu sei que é uma limitação da idade, eles não tem essa cabeça ainda.
Ou seja, não dá pra cobrar isso deles.

Ao mesmo tempo, sou ciente que é parte do meu papel-mãe, trabalhar para a formação da cabecinha deles pra travar esse diálogo comigo (e com outras pessoas em outras situações da vida deles) e também a de estabelecer um diálogo mais direto com ele, empático, de forma que eles consigam me compreender e atender as demandas de acordo com a idade e com a maturidade que eles têm.

Ficou confuso? :-)

Simplificando, isso significa deixar eles serem crianças e aproveitarem esse momento. Protegê-los de toda a loucura, eles efetivamente, não precisam ser parceiros no meu desamparo. Talvez saber o que rola assim e tal, para colaborarem e exercitarem a empatia também. Mas, não se envolverem a ponto de se sentirem culpados de algo. Ou ao ponto de assumirem responsabilidades que não são deles.

A questão mesmo é: como fazer quando a gente está sobrecarregad@?
Eu vou falar mais sobre isso mas, em outro post que esse aqui ficou longo demais, até já.

Acho impressionante a capacidade que certos caras tem, de simplesmente encher as paciências da gente. Um tal nível de infantilidade, uma tal disposição pra massagear o próprio ego, que olha... sinceramente....

Um desses se aproximou esses dias com fala mansa no whatsapp, assim como quem não quer nada. Eu já vinha há quase 6 meses sem falar com a pessoa, simplesmente porque não tinha o que falar sabe? Ele foi babaca comigo, como já foi com tantas garotas que passaram na vida dele e, coincidência ou não, essa quebra definitiva rolou junto das borboletas do estômago. Foi ter ficado um tempão com esse cara, num vai e vem por quase um ano e meia,

que me fez repensar todo meu ciclo de escolhas que, apesar de melhorarem significativa e substancialmente com o tempo, continua (ou continuava não sei) meio podre, rsrs

E aí, o "cerumano" vem me mandar mensagem sobre a propaganda da novela das 9 da Globo, pra eu assistir algo e etc, olha... só eu mesmo, onde eu estava com a cabeça? novela, globo, enfim... eis que passados 4 dias das mensagens e conversa fiada lá vou eu buscar a data de aniversário da pessoa que sei que vai ser por esses dias (ou não vai, não sei)..... e vejo que ele está namorando, hahahahah

Machuca?
Oh sim, machucou. Na verdade, foi como ralar o joelho na pedra.
Agora enquanto escrevo, ainda arde um pouco mais sei que logo cria casquinha, cicatriza e depois a pele solta as casquinhas e volta a ser como era antes.

Caralho, por que a pessoa vem cutucar quem está quieta?
Porque vir encher as minhas paciências se ele sabe muito bem que não foi maneiro, que faltou respeito. Ai ai. Deixa passar, vou soprar soprar e jogar uma água oxigenada pra desinfectar porque eu tô realmente a fim de algo maneiro que pode ser que esteja por vir.

E enquanto isso, sabe do que mais?
Eu escolho seguir o fluxo dos meus projetos, das minhas coisas, das minhas ideias e da minha melhora como pessoa, como indivíduo, como mãe. Eu compreendi a minha missão nessa vida e não vai ser esse rapaz ou nenhum outro homem ou mesmo mulher que vão interferir nisso.

Eu escolho por mim. Sempre o fiz e agora vou continuar fazendo.
Mais independente do que sempre fui.

E vou nesse caminho plantando e replantando sementinhas, algumas já estão germinando.
E é aí que eu encontro a beleza.
É aí que eu encontro o sentido.
Nessas plantinhas.
Nesse (re)nascimento.

Já veremos as flores :-)



Então, vamos falar sobre hoje.
Dia dezenove de janeiro de dois mil e desesseis, uma terça feira.
Um dia daqueles onde tudo o que eu quero fazer é ficar em casa, debaixo das cobertas e que a casa se auto arrume, a comida se auto-faça, que o dinheiro se auto-gan
he, que as palavras se auto-escrevam. Um dia de preguiça e desorientação. Desorientação por quê?

Porque definitivamente, tenho inúmeras coisas para fazer e tem hora que simplesmente me enjoa o fato de que tudo tenho que ser eu fazendo. hahaha. Parece mesmo que estou reclamando de barriga cheia.

Mas, não, fellows.

Tem sempre um dia que é bom levantar e ter um café da manhã prontinho.
Lavar a louça e ter alguém guardando.
Sair pra almoçar num restaurante ou mesmo chegar em casa e a jantar estar pronta e as crianças de banho tomado e já indo pra cama.

Não é saudade da vida de casada não.
Mas, é falta de alguma parceria ou reciprocidade.
Talvez seja só preguiça também, oras eu sou humana e me canso.

Ontem a tarde recebi amiguinhos dos meninos e fiquei 100% à disposição deles, doação total.
Ali, de olho, pra estarem todos bem, alimentados, se divertindo. E também para  manter as coisas em ordem. Não foram muitas horas mas, foi o suficiente pra, talvez, eu me cansar. Será?

Ao mesmo tempo em que está tudo bem, tenho vontade de ver algumas coisas caminhando sem que eu precise ser a agente motivadora, todo o tempo. Porque cansa. Essa responsabilidade eterna de estar sempre 100%, oh Deus.

Enfim, chega.
Estou cansada.
Esse post deveria também se auto-escrever.

Fui.
Então, o papa vem e posta um video falando sobre tolerância religiosa.

Falando sobre os diferentes caminhos para se chegar a um mesmo lugar.
Começando o texto com a observação de que a "maioria dos habitantes do planeta declara-se crente" e que "isso deveria ser motivo para os diálogos entre as religiões.".

Eu não quis nunca ficar dando ibope para Papas nem mesmo para nenhuma igreja ou religião específica. Mesmo depois de optar pela minha religião, me batizar e poder afirmar, hoje, que sou praticante da minha escolha, ainda assim vocês não me vêem escrevendo especificamente sobre isso. Não é proposital, acho que é até sem querer. Já é um hábito eu não polemizar muito sobre isso.

Eu acredito piamente que sim, são muitos os caminhos que levam ao mesmo lugar e à mesma resposta, à mesma força geradora. Algo que não sei explicar bem, sabe como é? Mas, eu vejo, sinto e pratico isso diariamente. E é dificil explicar isso concretamente a quem quer que seja, de modo a poder compartilhar e extender a possibilidade de experiência. É difícil "ensinar" como se ensina uma técnica nova de tratamento de imagem, por exemplo.

E eu vejo que em meio a toda a globalização e consequente individualização que vivemos, uma confusão aparentemente caótica e desordenada... em meio a tudo isso, a mesma igreja católica que, de alguma forma, passou séculos se fortalecendo de formas estranhas no mundo, coloca um porta-voz (ou o papa é outra coisa?) com esse discurso absolutamente progressista? Além de progressista é convergente com as culturas orientais que pregam essa tolerância desde sempre....

Enfim, vou abrir parenteses para algo aparentemente diversos mas, preciso falar disso... Afinal, desde o surgimento desse movimento de globalização, expressão que virou moda quando eu era adolescente ainda, a vontade de transformar o mundo numa grande pangeia social e economica esbarrou na necessidade de afirmação das identidades e culturas........... Tecnologia e acesso à informação estão modificando nosso lugar no mundo e as relações entre as pessoas. E, na minha visão, ainda que esses acessos estejam ainda longe de serem absolutamente democráticos, são ferramentas válidas de conexão, empoderamento, expressão e acho que o mais importante é a característica de descentralização dos meios tradicionais e massivos de comunicação.

Enfim, dito isso, reflito que se torna mesmo, necessário exercitar a tolerância, o respeito e por que não, praticar as tradições como forma de preservar identidade...

Teríamos que ter a capacidade de compreender que a ideia de IGUALDADE está absolutamente ligada ao conceito de DIVERSIDADE e também de ASSIMETRIA. Ao meu ver, é assim que se constrói a PERFEIÇÃO.

O mundo ao mesmo tempo em que se conectou em larga escala, também expôs impiedosamente, suas profundas fronteiras. Ligou pontos e expôs a intolerância. Trouxe os livros de história pra realidade do dia a dia. Facilitou que numa mesma sala de aula "possam" estar judeus, negros, índios, aborígenes, asiáticos, europeus e norte-americanos, por exemplo.

E já é sem tempo aprendermos a conviver com isso.
Não é simples globalizar. Mas, é preciso fazer isso.
Não é simples aceitar o outro. Urge praticar a aceitação.
Não é simples conviver com as diferenças. Precisamos naturalizar a tolerância.

Porque só assim parece ser possível a convivência PACÍFICA entre todos os seres humanos nesse planeta.

Eu não quero me alongar em análise sociológica.
Só quero refletir nesse ponto.
Que é o ponto que traz a mim a mensagem do Papa Francisco...
Que curiosamente, utiliza-se pela primeira vez da ferramenta tecnológica para transmitir sua mensagem de amor.

No final das contas tudo se resume a isso: ao amor.
Enfim, vejamos onde isso vai nos levar..

Segue link do vídeo

Observações sobre a vida amorosa.
Decidi me dar um tempo sozinha e sinceramente tem sido ótimo.
Mas, abri uma quase exceção de possibilidade pra alguém que me parece especial mas, só chove e não brota, não molha, não rola. Até parece que é um sinal divino pra eu continuar no meu caminho eremita que está dando resultados ótimos mesmo. Pra quê mexer em time que está ganhando, não é?

Pensando em relacionamentos, o que me traria de bom um relacionamento agora?
Qualquer pessoa que entrar na minha vida, afinal, vai pegar uma parada toda em andamento, quase entrando nos eixos... sinceramente dá até medo de isso não vir somar e sim atrapalhar tudo. E nesse momento, eu só penso em me equilibrar e me organizar, em ficar inteira.

Me lembro de uma das reuniões de terapia em grupo onde se dizia que após um relacionamento conturbado/abusivo ou similar (ou mesmo de uma vida de relacionamentos assim), o importante era se reconstruir e (re)aprender a viver sozinho. mas, sozinho mesmo. a fazer companhia pra si. e não só isso: era uma parada onde estar só, não era triste ou sacrificante mas, ao contrário: recompensador.

Depois da minha paixão do mês de setembro e do término de um quase-relacionamento que se esticava por mais de um ano e meio entre idas e vindas, eu decidi mesmo ficar só e assim estou por opção. essa exceção quase aberta que abre hiatos inexplicáveis de comunicação (q não curto nem um pouco mas, que não me convém expor aqui visto que não é o propósito atual deste blog), me faz ver que realmente não estou pronta pra isso. São só quatro meses de detox e apesar de achar que 12 meses é muita coisa, não consigo mesmo ver graça nas pessoas, nos homens e mesmo nas paqueras. Tudo me tiraria do foco e hoje o que eu ainda preciso exercitar é isso.

A minha lista de pendências ainda é grande mas, muito menor que um tempo atrás.
E os objetivos de vida, trabalho, moradia, religião ainda estão difusos e bem confusos.

O meu corpo parece estar se realinhando de alguma forma, visto que sinto vontade de jejuar, comer salada (sanduiche de agrião com alface, pode?) e tem 2 meses que a TPM mudou de característica (coitados dos meninos, hhahaha). Continuo comendo meus chocotones e ignorando a academia mas, a vontade de jejuar me chama como louca. Enfim, papo de maluco a parte, deixemos isso de lado e seguimos.

Chove mas, não brota.
Talvez apenas porquê,
Não seja o tempo de...
Chove mas, não brota.
Talvez apenas porque
A hora de,
Ainda chegará.
E nesse momento,
Verdes serão os brotos,
O cheiro de terra molhada,
Perfumará o ar.
E tudo será fresco e leve,
Como a atmosfera
Que envolve essa terra fértil,
Em dia de chuva.
Que precedem a chuva...


Eu ainda quero ver onde tudo isso vai dar.
Eu só acho que é um caminho bom.
2016 acabou de começar.
(foto-here)
found
Lá fui eu ver o resultado do protesto.
Achei que teria um processo nas minhas costas.
Mas, fui, com meus meninos, no centro.
Aquele passeio chato.
Mas, quando eu soube que o cheque estava lá.
Que ela tinha pago.
Eu chorei.
Uma pena que não paga tudo o que eu passei.
Mas, ela tinha pago.
E uma lágrima rolou.
Os meninos acharam que daria pra pagar um Xbox, hahahaha
Ainda não, rapazes.
Mas, pra mim, já foi muito representativo.
Uma pena ter que ser assim.
Ter de arrancar o que nos é de direito.
Mas, eu olho pra trás e vejo que talvez não pudesse ser diferente.
Tinha que ser.

O tempo ensina e mostra.
Mas,
Precisamos estar abertos.

Bem...
Estou muito mestre dos magos hoje.
Chega.

hahahahahahahahahahaha

(a imagem via pinterest veio daqui)
É lamentável mas, tenho que vir registrar que hoje eu fiz meu primeiro protesto. Apenas em busca de alguma justiça em virtude de eu ter sido penalizada por algo absolutamente ridículo onde ainda tentei agir com cautela, com responsabilidade.

Sabe quando a gente sabe que estão querendo abusar da gente e não queremos deixar mas, também não queremos chutar o balde simplesmente porque não precisa?

Sabe quando a gente tenta aliviar, ser educado, minimizar e não sair de qualquer jeito?

Sabe como é aprender a dizer NÃO e não se deixar ser abusado?

Então...

Quem acompanhou um pouco desse blog, pode verificar aqui e aqui que não foi bolinho não. Nem pra exigir o que me era direito, eu tinha como. Pois o tempo passou, juntei o dinheiro que era necessário pra tal e me muni de muita coragem pra chegar no cartório hoje e assinar e preencher toda a papelada que era necessária pra realizar isso. Fui lá e fiz o que tinha que fazer, paguei o que tinha que pagar e risquei da minha lista, uma pendência que se arrastou por 8 dos 12 meses de 2015. Tem algo em mim que me diz que a tal produtora vai acabar me processando mesmo (ao menos, a ameaça veio por email na época). Mas, acho que isso é so o MEDO. E como eu sei que FEAR IS A LIAR, eu não dei ouvidos e segui em frente.

Justiça seja feita e com o tempo, virá.

Quem não deve, não teme. Eu não temo.
Não sou perfeita mas, não estou errada.
E o combinado não sai caro.
E escreveu não leu o pau comeu, hahahah

Grande aprendizado de 2015: sem contrato não dá não.
E quer saber?
Estou com a consciência bem tranquila de ter feito isso.
Agora veremos no que vai dar.
Já veremos.

<3 br="">
Acho que o mais importante que está acontecendo comigo nesse período todo.... é que estou caindo em mim. Como se eu estivesse sendo capaz de observar as coisas com maior senso de realidade, menos expectativas, sem me colocar o tempo todo no lugar do outro. Capaz de analisar e saber bem o que eu sinto. Aceitar e acolher meus sentimentos sem culpa. E agir. Não procrastinar.

2015 é praticamente o terceiro ano do resto da minha vida...
(depois de 2013 e daquele em que eu tinha 20/21).
Houveram várias quebras e reencontros.
Minha turma do vôlei, de 2001/2002, me resgatou.
Me trouxe contato com minhas amigas de colégio e me fez perceber o quanto aquele período todo me traz saudades e lágrimas. Muitas emoções à flor da pele. Lembranças daquele período de criança/adolescente descobrindo o mundo....
Me trouxe a possibilidade de partilhar numa rede social, o meu #primeiroassedio com coragem e transparência e também me mostrar com os cabelos despenteados em black power. Tipo real me.

Em 2015 deixei inúmeras ilusões e aceitei incontáveis realidades.
As coisas como são.
Eu, como sou.
Vc como vc é.
Sem expectativa.
Sem criação de história.
Sem tentar adivinhar o que vc pensa.
Simplesmente deixando.
Total live and let live.

Esse é o maior aprendizado que tive.
Essa é a minha passagem por aqui.

Eu, que tenho me tornado cada vez mais praticante da minha espiritualidade, curiosamente, venho aqui falar sobre quebra de ilusão e busca de realidade. Acho que conhecer a verdadeira natureza das coisas sobrenaturais, sobre a alma, sobre a mediunidade, está me trazendo um pouco dessa lucidez. Sim, lucidez.

Aceitar e cuidar da minha loucura, para mim, é meu primeiro sintoma de lucidez.

Esses reencontros todos aliados às quebras e rompimentos... me fazem avaliar melhor esse GAP que estou vivendo e descrevendo nos últimos posts. Avalio de forma positiva, não canso de dizer.

Queria dizer que me sinto estranha mas, não posso.
Tá maneiro.
Tá maneiro.

São muitos aprendizados paralelos que invadem minha vida e eu sei que estou preparando terreno pra algo muito bacana que está pra acontecer.

Hohohoh
Hope so.
Here it comes.

A foto vem daqui.
Acabo de viver uma situação chata.
Devia ser por volta de 22h45 da noite.

Chego no prédio e na portaria um casal brigando.
Ela encostada na parede de fora do prédio pedindo pra ele largá-la e o rapaz forçando a barra, segurando-a pelo braço. Tinha ali um outro rapaz, provavelmente um amigo dele,
Entro e digo pro porteiro: "Vc ta vendo a garota?"
Ele diz que não.
Olhamos na câmera e eles estão próximos mas, num ponto cego.

Isso me cheirou mal.

Resolvi sair e fazer alguma coisa.
Passei por eles direto como se estivesse saindo de novo, em direção ao mercado: todo o comeércio fechado. Do outro lado vejo um outro garoto parado e 5... CINCO(!) operários trabalhando numa drenagem no prédio ao lado. Todo mundo "trabalhando" mas, de forma a poderem observar e comentar sobre o garoto segurando a garota na parede.

Cara...
Passei e voltei.

Vi o porteiro da nossa garagem sair e parar TAMBÉM para olhar.
Ele estava  claramente atento e incomodado mas ficou na dele.

Fazendo a soma, eu passei por 7 caras que estavam ali, olhando a discussão.
Contando com o amiguinho que estava do outro lado perto deles eram 8 homens.
OITO.
Se ninguém tinha feito nada até ali, ninguém mais ia fazer.
Iam esperar algo mais grave, possivelmente, mas, eu não consegui.

Cheguei até eles e pedi pro menino soltar a menina q estava pedindo pra ir embora.
E ele me disse:
"Ela é minha namorada."
Eu disse:
"Isso não a faz sua propriedade. Ela tá pedindo pra vc deixar ela ir. largá-la. Vc pode fazer isso?

Ele então me disse que ela havia dado motivo, que ele precisava resolver uma coisa com ela e de repente começou a dizer: "vc não vai me deixar ver a nossa filha?"
Nessa hora eu pensei e tive certeza de que ele estava mentindo.

O outro amigo que estava na portaria do meu prédio se aproxima, toca no meu ombro e me diz:
"Fica fria que ela deu motivo."

Eu digo (por fora fria e com tom ingênuo mas, por dentro com as ventas soprando fogo...":
"Moço,  olha, não importa o motivo, ele não pode segurá-la contra a vontade. Melhor deixar ela ir. Vcs resolvem isso em outro lugar e em outra hora."

Vi q nessa hora o terceiro amigo, q tava mais longe, vinha vindo e eu falei:
"Isso resolve rápido, a gente chama a Polícia."

Peguei o telefone e liguei.
A discussão foi ficando mais intensa porque o cara entrou num dilema mesmo. De que tinha que soltá-la porque eu estava ligando pra polícia (e estava mesmo). Ele acabou soltando ela (que claramente ganhou força quando eu disse que ia ligar pra polícia e tentou se desvencilhar do rapaz.
Nessa hora o rapaz relutou mas soltou a menina, que pegou a mochila dela e saiu correndo.

Eu, a essa altura estava com uma policial na linha, dando o endereço do lugar e quando a menina correu, os três vieram pra cima de mim, que fui pra portaria do prédio, pra onde o porteiro pudesse me ver. O rapaz que estava segurando a garota, veio mais incisivo me mandando olhar ele nos olhos pra eu ver que ele tinha razão. Ele me segurou pelo braço e disse:
"Vc, por um acaso, me viu eu encostar um dedo nela?"
Eu interrompi a chamada e disse:
"Não vi. Mas vc acabou de enconstar cinco em mim."
Ele me largou e foi discutir com os amigos.

Terminei a ligação pra Polícia.
Os caras ficaram ali me falando coisas q eu não conseguia ouvir e eu pedi pra entrarno prédio.
Enquando isso, eles se dispersaram, cada um foi pra um canto.

Em 5 minutos, a polícia veio, me receberam com uma arma gigante.
Dei o meu relato e subi pra casa.

Foi foda
Mas fiquei de consciência limpa.
8 homens e todos " esperando dar merda", "o cara fazer alguma coisa" conforme me disse o porteiro da garagem.

E eu perguntei a ele, se ele não tinha percebido que, pra ela, já estava dando merda, o cara já estava fazendo alguma coisa quando colocou 2 amigos entre eles, possivelmente pra segurar a garota caso ela fugisse dele. e que ela não tinha força física pra se defender do cara.

O que mais ele queria?

Da minha parte, poderia ter entrado em casa e ter ficado "debouas".
Mas, vendo aquela situação incômoda, achei melhor não me calar.
Nem pretendo ficar calada nenhuma vez mais.
Pode até ser que encontrar formas de agir sem me expor, seja uma alternativa mas, ali naquela situação, era inevitável. Fiz ali naquela hora o que precisava ser feito.

E nada mais tenho a dizer.

Resolvi tirar férias do Facebook.
Nada de chilique ou crise.
Simplesmente me cansei.

Nesse lance que rolou outro dia de eu, de repente, no meio do turbilhão, parar para simplesmente fazer o que precisa ser feito... eu resolvi assumir pra mim mesma que estou procrastinando a vida.
Caramba.
De workaholic compulsiva, eu me tornei uma procrastinadora profissional.
Não posso negar, preciso assumir isso.
E, hoje ainda, li um artigo sensacional sobre isso.

Meio aconselhamento e tal mas, muito certeiro (longo, mas, certeiro).

Então, começando pelo começo: as férias que resolvi tirar.
A semana da sexta-feira 13 veio pós demissão de saco-cheio da chefe pseudo-fofa e num momento onde o apocalipse parecia mesmo que estava happening NOW: com direito a desastre-crime ambiental em Minas Gerais, mais e mais aprovações de leis bizarras no Congresso Nacional e um atentado em Paris que mobilizou o Brasil (ou pelo menos parte dele) e que mostrou o quanto realmente tem uma grande parcela da sociedade de olhos vendados pro resto de tudo: estão olhando mas, não vêem. ou estão olhando tão ao horizonte que não enxergam o que lhes carcome ao lado. Uma espécie de letargia que não sei....

Não vou discorrer sobre nenhum desses temas no momento. Todos me tocam sensivelmente e principalmente, pela complexidade que as teias que os geram serem tão complexas e indecifráveis/indescritíveis -- e mesmo assim eu posso sentí-las completamente (total papo de maluco mas que vou fazer, já acostumei a ser eu) --, que eu prefiro mesmo deixar de lado. Até porque não foi só isso.

Eu preciso pensar em como ganhar dinheiro, pagar o aluguel, alimentar meus periquitos aqui.
Não posso pestanejar.
Preciso pensar em estratégias para reduzir meus custos.
Preciso cuidar de mim, que ando largada, largada....
Não dá pra olhar muito pra indignação alheia.
E na boa?
Facebook ultimamente é só isso.
Depósito de indignação.

E hoje a manifestação deve ser por mim mesma.
A mobilização é pela minha vida e pela minha sanidade.
Hoje eu tenho os meus afazeres e preciso acertar o meu presente, olhar pra mim e só isso.
Qualquer coisa além está além e sem sentido.

E no final das contas, me encontro cansada.
Cansada numa hora que não é pra cansar.
Então, pára e respira. Toca se perdoar.
Observando melhor, é só que eu cansei de muita coisa.
Cansei de muita coisa que me cansa e o que preciso fazer é renovar.
Preciso é ficar dentro da casca um pouco.

Parar pra ouvir o que é realmente importante.
Parar para agir e parar de procrastinar.
Não procrastinar.
Trabalhar, resolver, quitar, pagar, ligar, mandar email, executar, processar, documentar, escrever.

Por uma vida presente com mais verbos no infinitivo do que no gerundio, sabe como é?
Assim plantarei uma vida de mais particípios.

Amei essa tese aliás. Vou postar no facebook, hahahahaha
SQN.

Estou precisando de ação efetiva e não de ação contínua e longínqua.
Resolução.

Então fellows.
Vacations.
Férias de Face.
Férias de Insta.
Férias de Twitter.
Me ache na Whatsapp e no Gmail.
E aqui  no Blog pra quem estiver a fim.

Só isso.
Seguimos ocupados.
Depois escrevo mais sobre a procrastinação (hahaha)

Dá uma tese de doutorado.

Quarta, me sentia desolada, louca.
Quinta, tive insights. Os olhos se abriram.
Sexta... O susto do brilho intenso de ter os olhos abertos passou e eu pude ver com clareza.
Mesmo em meio a uma implacável TPM, como sempre, senti o toque. O toque, simplesmente.
E tudo se acalmou.
Se acalmou em mim mesma.
O toque era meu.
De mais ninguém.


E hoje, hoje foi sexta feira 13.
Hoje foi sexta feira 13 e nem percebi.

Mesmo com uma leve indisposição, que melhorou durante o dia, eu trabalhei tranquila, levei e busquei meus filhos na escola. Pude ir ao supermercado e comprar o que estava faltando em paz. Assinei contratos, fui aos correios, gerei os relatórios que precisavam ser gerados e fiz a ponte de comunicação com meus companheiros de trabalho, da forma como tinha que ser.

O dia ainda não acabou mas, seguramente logo mais irei descansar e nesse final de semana, prometo que encontro brecha pra um banho de mar lá na Vermelha.

Sabe...
Olho ao redor e tem muita coisa que precisa ser melhorada, que precisa ser dita, que precisa ser debatida, discutida e até polemizada.
Olho ao redor e vejo que tem muito descaso que precisa ser combatido, injustiças a serem denunciadas, atitudes pra serem melhoradas.
Olho e vejo que, cada vez mais, a melhor resposta à inveja, à mesquinhez, à insanidade disfarçada de atitude cool, ainda deve ser...
o AMOR...
o AMOR e a DISTÂNCIA...
O AMOR-PRÓPRIO e a DISTÂNCIA SEGURAdas coisas, pessoas e situações que ME fazem mal.

2015 está caminhando derradeiro e apesar de ver tanto retrocesso na esfera macro brasileira, foi um dos anos que mais me trouxeram aprendizados (na esfera micro-individual) práticos. Inúmeras demonstrações firmes e seguras de que sou (somos, ao menos nós 3) seres cuidados e guardados.

E a certeza de que não adianta se debater...
De que tem hora que é melhor simplesmente flutuar, deixar o corpo ir, flotar...
E simplesmente respirar e observar o que está sobre e ao redor de nós mesmo...
Atentamente.... simplesmente, nada fazer a não ser fazer o que precisa ser feito.

E assim, vamos.
Carpe Diem.
Foco.
Eu.

ps: a foto é minha e fui eu que tirei.

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