Poxa vida, agora que estou indo dormir.
São praticamente 6 da manhã (5h30 mas, até chegar na cama...)
Hoje achei melhor virar e criar coragem e enfrentar as coisas que tenho que fazer.

Fiz algumas listas de pendências e conseguir resolver todos os emails de trabalho que eu precisava resolver. Listas de efeitos, emails, orçamentos. Tudo foi entregue.

Resolvi postar aqui e registrar porque me sinto leve. Fiz coisa pra caramba.
Chato é que já sei que será um dia cheio e intenso, muitas atividades mas, pelo menos meu coração está em paz.

Obrigada!
Uma das coisas mais desagradáveis que já vivenciei foi ver uma produtora, para quem trabalhei durante 3 meses e meio, me dizer que não pagaria meu cachê porque "não trabalhei" o suficiente ou ainda porque "não atendi às expectativas dela".

São contas e mais contas, comida, roupa, remédio, serviços essenciais para o funcionamento normal da minha vida com os meus meninos, compromissos com os quais não posso honrar porque uma pessoa decidiu sozinha que eu deveria trabalhar mais DOIS MESES (ou três ou cinco) de graça e quieta...

E como não pude aceitar, sua atitude foi a de concordar PACIFICAMENTE em não estender o prazo inicialmente combinado, para depois vir com essa argumentação de que não pagaria afinal, o trabalho não estava entregue... afinal eu não teria trabalhado ou, depois ainda, com o argumento de que o trabalho estava abaixo das expectativas.

Eu não sei quais membros da equipe estão fortalecendo os argumentos dessa pessoa. Mas, suspeito de quem. Mas de qualquer forma a mim não importa.

Eu hoje tive de dispensar a MJ. Semana que vem estarei sozinha com os meninos trabalhando no filme. Será sim mais uma semana difícil pra mim e pra eles. Agora mesmo sinto vontade de chorar e não consigo. Tenho vontade de postar no facebook e não posso. Eu estou impotente. Me sinto impotente.

Amanhã serei batizada.
E deveria estar potencializando sentimentos de amor e leveza.
Mas, estou remoendo esses sentimentos.
Como faço pra me libertar disso e me sentir mais leve?

Como faço para listar isso tudo e ficar mais leve?

Sabe, eu nunca liguei para essa coisa de santos.

Na verdade, em algum momento da vida, eu diria até que eu tenha colocado algum santo antônio de cabeça pra baixo em algum lugar (pra ver se desencalhava) mas, a verdade é que nunca levei muito a sério isso. Nem isso nem simpatia. Na minha formação religiosa, protestante, tem essa coisa de não adorar imagem e em casa nunca teve nem crucifixo, mesmo eu sendo filha de pastor e tudo.

E essa coisa do "intermediário" também nunca fez a minha cabeça.
Nem o padre, nem o pastor, nem os gurus, nem os santos, nem os espíritos, nem o nada.
A minha parada é direta ali com Deus. E sei que ele me escuta. Tanto escuta como tenho sido atendida e ensinada e guiada durante esses meus 30 e vários anos já...

Mas, nos últimos tempos, tenho compreendido como é que funciona essa coisa do "intermediário".
E não só isso, tenho aprendido a ver as intervenções. E mais, tenho percebido e "realizado" (do verbo 'to realize' ha ha ha) que de alguma forma sempre contei com essas ajudinhas e guias, a vida toda. Sim, sim, era Deus agindo mas, os guias guiando.

Aprendi a acender a vela do anjo da guarda.
Aprendi o papel do mestre-guru na meditação, Paramahansa Yogananda.
Aprendi o papel dos santos, guias, gurus, orixás e dos representantes principais das religiões como Jesus Cristo e Krishna... enfim, não vou me aprofundar mais em exemplificar porque não é isso o que quero dizer.

O que quero dizer é que hoje sinto e compreendo essa interlocução feita por cada uma dessas "figuras" dentro do papel evolutivo que a gente tem nessa existência... Um desses santos tem se apresentado e me tocado fortemente.

São Jorge.

Então, não poderia deixar o dia dele passar em branco.
Fui até a igreja e fiz a minha oração.
 Um profundo agradecimento pela orientação recebida.

:-)
Eu realizei, ontem, uma despedida.
Precisava deixar pra trás uma parte da minha história.
Precisava virar uma página.
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Me despedi de alguém que amei muito. Tive que deixar pra trás.
Não, ninguém morreu. Mas, guardei um sentimento. E guardei uma foto desse momento de amor que se revelou separação... uma foto que, curiosamente, tiramos e não sabíamos que seria aquele o momento de despedida. Tem mais de um ano já...
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Sei lá porquê mas, eu precisava dizer isso a ele. Eu precisava disso.
Precisava abrir esse espaço no meu coração.
E acabar com a pseudo-certeza de que "um dia vamos nos encontrar" porque isso me segura e o que tenho observado à distância, não me agrada, não me alimenta e não me traz troca... e isso, eu sei que não quero.
...
..
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Então, sendo assim...
Ele me perdeu.
*
*
Eu não o perdi.
Mas, ele me perdeu.
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..
...
Ele marcou a minha vida e está gravado na minha história.
Ele imprimiu página nesse blog de memórias.
Ele imprimiu presença, mesmo sem querer, em momentos muito difíceis.
E coisas assim não se perdem.
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Ele só não compreendeu que eu não fui feita pra promessas...
Eu preciso de ação e não só resign(ação).
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Mas, por outro lado, me ajudou a exercitar a paciência, a tolerância, a aceitação.
E, talvez não entenda nunca... mas, ficou dolorido para mim e um ano depois, vejo que apesar de tudo, cicatrizou... o que teríamos agora seriam apenas... lembranças doloridas de um amor colorido que não frutificou... pela distância em todos os sentidos que essa palavra possa comportar.
...
...
...
É ainda dói.
Mas, eu preciso crescer.
E crescer, nesse momento, significa essa ação: resignar.

E seguir.
...
Não sei o que vem mas, por hora, fui....
Sem querer reclamar mas, ficar doente, não é parte do meu perfil psicológico.
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Febre, diarréia, dor de estômago entre outras coisas... nada disso deveria ser permitido pra uma mãe solteira (lamento mas, assim é), no meio do feriado, sem parentes por perto. Enchr o saquinho dos amigos nem passa pela cabeça... afinal, é meio de feriado, né gente. e como sempre, essa parada me pegou de surpresa, não foi avisando e eu, no fundo no fundo uma otimista, não tô dando confiança.
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Mas, estou observando os sintomas.
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Hoje, quando uma amiga me perguntou: "Será que é físico ou aquele monte de email que vc vem trocando com a advogada da produtora que não quer te pagar?"
Eu nem , pestanejei e respondi: "Tô propensa a acreditar que é um mix de tudo"... Continuamos conversando sobre ir ao médico, tomar chá de boldo, como fazer com as crianças... e em algum momento pensei como ia ser bom ter um colo, apoiar a cabeça e sentir um afago na orelha. Aí, tive que dizer para a amiga: "Acho que o que eu preciso é afeto."
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Ela não viu do lado de lá mas, aqui, doeu pacas.
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A constatação mental de que todas as figuras que eu pude visualizar me dando esse colo, de repente explodiam como balõezinhos num desenho animado.... nem era tanta gente... mas no final, eu estava em lágrimas.
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Como vida real, quem saia do filme, ou da brincadeira, ou do videogame pra me dar esse afago, eram os meninos. São os meninos. Eles que estão aí, sendo pacientes com essa mãe que trabalha e só se envolve em roubada, que tá sempre trabalhando, que tá sempre trabalhando e que tá sempre trabalhando... Ok, essa é a minha visão. Culpa de mãe. Queria, obviamente estar mais presente, não precisar trabalhar sábado, domingo e feriado em atividades que são nada mais nada menos do que tentar tirar da frente aquilo que não dá tempo de fazer durante a semana.
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Ou ainda, tentando refazer... Esse final de semana, fiquei tentando faxinar. Porque o fogão estava amarelo, porque o chão da sala está nojento. Eu nunca reparei em limpeza na casa porque nunca precisou. Ou seja, tenho que trocar mais uma vez a pessoa que me ajuda, porque não está ajudando... Mesmo tendo conversado, nào funcionou mais uma vez... Eu queria mesmo é não precisar ter ninguém que trabalhasse em casa. Nem concordo com esse modelo escravista, é foda mas, como a gente faz numa sociedade como essa e morando numa cidade, num bairro como esse?
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Tudo isso de alguma forma, isola um pouco mais.
Tem gente que não sabe se sou rica ou se sou pobre...
... Se sou branca ou se sou preta.
... Se sou inteligente ou burrinha.
... Se me despreza ou se alia comigo.
... Se sou de lua ou de marte.
... Se sou poderosa como aparento ou se sou manteiga derretida como demonstro.

De qualquer forma, me cansa demais essa coisa de tentar enteder tudo isso.
Por isso, não ando querendo entender nada.
Mas, tem padrões que são difíceis de mudar.

Eu estou acreditando que estou ainda na fase de depuração. Ficar doente deve fazer parte.
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Ao menos minha consciência e alma estão em paz, só preciso lidar com a consequência material e física de ter escolhido a paz. E me assegurar de que não vou ficar desamparada num futuro muito breve. Uma parte do afeto devo ir construindo na troca com meus meninos.
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E isso nada paga. Com eles é só recompensa.
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Pois mesmo nos momentos difíceis, temos uns aos outros e estamos sempre juntos...
...E sendo companheiros uns dos outros.
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A outra parte do afeto, vou encontrando nos amigos, nas conversas por whatsapp, telefone e Skype pois muitas pessoas queridas realmente estão longe. Vou me alimentando de vibe positiva, leitura esclarecedora. Da presença no templo e na CALMa... porque tem isso, ainda.

Deus, a força superior, esse algo maior completa o que não se preenche de nada. preenche os meus silêncios, meus vazios, os espaços em branco, as lacunas...

E assim, seguimos.
Carpe Diem. Ohm. Paz.


Outro dia, um amigo de facebook, o Anderson Quack, postou um desabafo foda. Daqueles de tirar o fôlego, fui lendo e fui sentindo. Falava sobre a tal síndrome de vira-lata que volta e meia a gente tem e nem percebe. Seguiram-se inúmeros comentários de "lindo texto", "poxa, daria um livro", qualquer coisa assim, ao meu ver, comentário desses clássicos de facebook, onde a gente lê mas, não pensa direito e curte... Diz que lindo! de imediato mas, não viu muito bem o que era ou só, olhou achou corajoso e passou.... o texto dele começou assim...

"Vejo muitos jovens sucumbindo pelo simples fato de não saberem quem são, qual seu papel na familia, na sociedade, por que não aprenderam o valor das coisas, às vezes faltou a avó falando no pé do ouvido "menino, menina, come pelas beiradas", às vezes faltou um pai presente, uma mãe que não fosse tão sofrida, isso tudo que vai formando a gente e que faz a gente se achar ou se perder tão cedo."

Comentei sabe.
Aquele texto era foda, era cru.
Caramba.
Ninguém percebia isso?
Como assim?
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Ele postou um relato de quem vive na pele todo dia uma parte da vida real quem nem todo mundo quer ver. Ou vê mas, é melhor se for na tela do cinema ou na página de um livro. Ter contato com essa parte da realidade, muitas vezes, com a vida real mesmo, ninguém quer. Muitas vezes, a gente não quer encarar a nossa própria vida real e vai vivendo assim como dá.... ora conformismo para uns. ora superficialidade para outros. ora consumismo para uns. ora brigando o tempo todo para outros.
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Eu sei o que é a vida real também. E eu não conheço o Quack pessoalmente, trabalhamos indiretamente no programa do Multishow o Vai Dançar, com a Suzuki apresentando... mas, não precisa mesmo sabe como é? Tem coisas que a gente se reconhece, a gente compreende os códigos certo? E do meu ponto de vista, a  gente luta pelo bem, a gente luta por sobrevivência todos os dias... gente trabalha, a gente se esforça, a gente corre atrás. A gente, falando de mim e dele, ainda tem a sorte (sorte?) de estar num maisntream onde somos aceitos de alguma forma nessa ambientes artísticos e da comunicação.... e de uma forma ou de outra, mesmo assim a gente sente na pele a vida real...
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A opressão tem muitas formas de se apresentar.
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Muitas vezes ela vem disfarçada de um pequeno olhar de desprezo ou no jeito petulante de alguém falar com  a gente como se fossemos inferiores... Muitas vezes as pessoas não percebem...
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Aí, ele posta um texto enorme, cru, dando a real de um sentimento difícil "para caraleo", tá certo?
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E leio gente dizendo "que lindo"?
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Poxa que lindo é se sentir o cocô do cavalo do bandido na vida e observar o mundo dividido que estamos vivendo e ter a coragem de falar sobre isso? O relato é corajoso, antes de mais nada. Porque está postado aí, na rede social e ele não pede licença nem desculpas para falar disso. É um relato dolorido porque a sindrome de vira-lata é uma via de mão dupla. A gente sente mas, também nos enxergam assim... E foi assim que fui lendo e fui sentindo...
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Eu, cada dia mais abandono e me distancio dessa síndrome de vira-lata.
Não me escondo mais atrás do medo de achar que vão me derrubar.
Não me escondo mais atrás de tristeza, de dor ou solidão.
E meu espaço é meu primeiro. E estão os meus filhos e eles merecem uma mãe inteira, linda, inteligente e confiante. E ser e sentir isso é o que posso fazer.
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Mas, sabe o que é o pior que acontece?
Ainda tem que me enxergue como vira-lata.
Quiçá porque me conheceu assim... quiçá porque me julga assim... quiça porque julga todos assim.
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Voltando aos comentários sobre o post-texto-relato do Quack, na minha análise, é como.... sabe filme que ganha Oscar mas, ganha Oscar falando da dor e do sofrimento dos outros? E aí todo mundo acha lindo e aplaude e dá um prêmio de ouro maciço pra quem foi lá e ganhou DINHEIRO falando a respeito do sofrimento dos outros?
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Então... tipo isso.
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E olha, nem critico quem faça o filme, quem retrate... Tem que retratar mesmo, tem que falar mesmo a respeito e, abrindo parenteses (porque nunca escrevi disso à epoca, estava deprimida demais para isso), foi bacana que nesse último Oscar, por exemplo, tenha acontecido tudo aquilo de SELMA e de Patricia Arquette... Mas, ainda assim eu paro e penso... de que forma foram reparadas as pessoas retratadas? De que forma as mulheres ganham poder naquele discurso?
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A auto-estima do negro e do pobre dessse nosso país é muito destruída.
As cabeças estão carcomidas por conceitos e morais e valores que ajudam a essa auto-estima a ser empurrada pra baixo.
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E por mais que a gente se sinta poderoso e preparado... é uma luta!!
As pessoas NÃO ENXERGAM A GENTE COMO TAL.
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Ou seja, o esforço é duplo.
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Quem é que merece isso, meu irmão?
E é tanta entrelinha pra falar que eu passaria horas e infinitas linhas a respeito.
Volto a tocar nisso em algum momento.
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...
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Eu li hoje uma notícia e um post comentando a notícia que me lembra muito isso, com outro viés completamente diferente... o tal menino Cristian de 11 anos, condenado na Pensilvânia. Em tempos onde se fala tanto e estamos num país de mente conservadora, cheio de carências sociais e intelectuais, estamos prestes a aprovar a redução no país inteiro. Mas, fica pra outro dia. Pra outra inspiração.


Ontem fui buscar os meninos na escola.
Lucas Nohê saiu primeiro.
A professora dele me chamou pra contar que na sala de leitura, guiados por outra pessoa, eles leram um livro que falava sobre família. E que o Nohê começou a chorar ali mesmo, na frente dos amiguinhos e explicou a todos por quê chorava: porque seus pais tinham brigado, que o papai gritou com a mamãe e ela ficou muito nervosa chorando e desde então o papai foi embora e eles não são mais namorados.... E que ele  (Nohê), agora, tem muita saudade dele.
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Coração de mãe, como fica nessa hora?
Dilacera.
Dilacera.
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Depois que essa atividade terminou, ele viu a professora regular e disse a ela: "você pode me ouvir?" e contou tudo de novo... lágrimas e lágrimas lhe escorriam pelo rosto enquanto ele contava tudo e dizia das saudades que tinha do papai...
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Dilacera.
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Ver meu filho de 4 anos e 7 meses chamar um adulto que ele confia e dizer: "Você pode me ouvir?"
E saber que ele soube verbalizar seus sentimentos dessa forma tão clara?
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O Nohê é um menino que desde sempre foi assim: sagaz, perspicaz... caramba... um sentimento de justiça ABSURDO... e um senso equilibrado de julgamento que às vezes fica meio cedo pela impulsividade que ele tem. Nohê é um mini-mim. E é por isso que me dói. Mas, a diferença é que aos 35 anos, ainda é difícil para mim, verbalizar muitos sentimentos que eu tenho.

Minha separação não foi bem assim. Quando essa briga aconteceu, eu e ele já estávamos separados e em tentativas de manter uma relação bacana e de parceria... Mas, a gente brigou por algo que não era banal, ele abusou aquele dia. Mas, é curioso que ficou marcado pros dois. Ficou marcado para os dois... :-(

Meus filhos são seres de luz.
Tô sentindo claramente um chamado a me articular melhor com as pessoas e falar um pouco mais sobre que o que eu penso das coisas. Tenho sentido vontade de escrever e, curiosamente, tenho conseguido a oportunidade para tal.


Estou trabalhando num filme. Meu primeiro filme comercial e estou gostando bastante.
Gostaria que isso se estendesse também.

Estou trabalhando em fazer minha página profissional.
A má experiência que tive em dezembro de tentar sociedade com uma pessoa que se mostrou bastante medrosa e mesquinha, com o pouco tempo trabalhando juntos, me fez crescer. E os dois trabalhos oriundos dessa época me estão fazendo perceber o quanto eu sou profissional que não pode trabalhar sem contrato e sem calma, frieza e clareza.

Infelizmente, mesmo tendo trabalhado tanto nos últimos 6 meses, meus ganhos foram quase zero. Minha rotina financeira foi para o espaço e aquela MissLiquid que sempre gastou menos do que ganhava foi obrigada a torrar todas as economias no custeio de uma vida sem luxos para ela e seus meninos, ajudando sua mãe no que era possível. Sem nenhuma vitimização, pude aprender que o tempo de investimento em mim, já passou e que é hora de alçar vôos maiores e fazer parcerias melhores, com gente como eu mas, que tenham sonhos e coração tão generosos e grandes como o meu.

Não, não sou perfeita! E nem busco a perfeição.
Só não dá mais pra fingir que não sou boa e que não corro atrás.
Não é mais tempo de falsa modéstia. É tempo de crescer e enfrentar a vida da forma mais adulta possível.

Eu tô correndo atrás. E o tempo tá correndo atrás de mim.
Mas, como eu já disse antes. Tô cansada.

Mas, estou em busca de mais atenticidade. De mais felicidade. De mais alegria.
Eu poderia simplesmente continuar não falando das coisas que realmente me afetam... mas, acho que não dá mais pra não falar. Ainda mais quando decidi veementemente não fazer do meu Facebook, Twitter ou Instagram, plataformas para falar plenamente das minhas opiniões, da minha visão das coisas... o espaço é pequeno (o que faço com 140 caracteres? kkk) e as pessoas são apaixonadas, julgam e te cortam e não querem nem saber. As redes sociais andam bem reacionárias e tem coisas ali que realmente me entristecem....

Então quero falar aqui. De tudo.
Racismo, Feminismo. Moralismo. Preconceito. Falta de leveza.
Felicidade, Alegria. Carpe Diem. Viagens. A beleza da mundo e das pessoas...

E vou encontrar o como.

Não me julguem.
But let me be and I let you free.
Por falta de contrato, morri na praia em dois projetos.
E, vejam só, ambos tem motivo para serem ações judiciais.
Num deles, não me pagam porque acham que o trabalho não foi bom.
No outro, ainda ganhei elogios por email como IMORAL e VC ESTÁ ME APLICANDO um golpe.
Em ambos os casos, depois de trabalhar nos projetos desde dezembro e novembro de 2014, respectivamente.

Vou ficar na merda com os pagamentos da minha vida pessoal.
Mas, vou ter que amargurar e aprender a lidar com isso.

Talvez comece meu blog profissional falando da importância dos contratos mesmo que estejam tão em desuso na minha área e especialidade. Talvez eu precise mesmo contratar um advogado de confiança e seguir forte no intuito de evitar roubadas e projetos fechados no desespero. Fugir de gente enrolada, histérica e que deturpa as coisas, se considerando acima do bem e do mal, também. Preciso me fortalecer.

Não é a toa que esse blog se chama real fucking life.
Agora que me deu inspiração pra falar então...
Ah Jesus, não páro mais.



Hoje, um dia depois de ontem, estou mais calma, menos cansada mas, continuo a pensar.
Pela manhã, nadei.
Nadar é adaptar-me a um ambiente no qual não estou habituada a viver.

Nadar, para mim, é ter de lidar com deixar o corpo leve...
deixar o corpo leve flutuando num ambiente mais denso...

é aprender a respirar num ambiente que me sufoca.
É aprender a usar o corpo e a dominar o medo ou pânico que me entra quando vejo tanta água junta.

Eu poderia quase dizer que é como a minha vida.

Aprender a me movimentar, a respirar, a usar de habilidades desconhecidas.
Aprender a ser leve e ter jogo de cintura, enfrentando os medos e desafios que se apresentam.
Assim tem que ser.


Eu não vejo a hora de poder curtir umas férias com os meninos.
Quando fui para Los Angeles e visitei os estúdios da Universal e estive também em Las Vegas e pude compreender, no sentido mais lúdico possível, o sentido da palavra ENTRETENIMENTO, decidi que faria o esforço de levar meus meninos para conhecer lugares que eles só conhecem nos filmes.... Fiquei planejando o dia que viajaríamos juntos. E isso ainda não aconteceu. Só fomos pra Niterói. De bate e volta, hahahahah

Acontece também que me separei e fiquei com a conta salgada da separação.
Arcar com colégio, empregada, todas as contas e custos e ainda cuidar do dia a dia.
Tudo na minha mão, sem parentes por perto. E nem por longe.
Então, foi tudo uma forma de solidificar uma grande rede de apoio que hoje em dia me permite ter a liberdade de poder ligar para alguma amiga pra dar uma força com as coisas de casa...Mas, a maioria do tempo, as coisas custam. Quem pode ficar com eles, custa. Quem pode me ajudar, custa. Custa e custa mesmo porque mesmo que seja para deixar na casa de uma amiga... acho que tenho que deixar com algum dinheiro para emergência, pra algum lanche, pra alguma coisa... por respeito, por consideração... Enfim, foi dessa forma, que então....

...ficaram os custos. E ficou a conta cara de um advogado de família.
Ficou a despesa mensal. Ficou a longa lista de reclamações e (in)justificativas do ex-companheiro para (in)justificar a ausência e o tal direito adquirido de nunca parar de reclamar e se auto-flagelar "afinal de contas foi você que escolheu se separar e destruir as nossas vidas"....

E com isso, bem... nada de férias... ainda.
Nada de Orlando, Los Angeles ou Visconde de Mauá ou outros passeios melhores programados. gente até passeia. Passeamos por aqui e por ali mas, nada mais ousado.

Então, caros, sem querer reclamar, apenas estou falando disso tudo porque sim, estou cansada e eis mais um, para a lista de motivos....

Quem se lembra de ter lido algo das minhas duas últimas férias aqui? O que tivemos? (Duvido que eu tenha escrito à respeito mas....) vamos a um revival:

- janeiro de 2013 - de férias da minha empregadora, fui chamada no meio de tudo para ser demitida e ainda ter que ouvir do "suposto chefe" que ele já sabia meses antes que ia me mandar embora... tive que aguentar a cara de tacho dele quando perguntei: "porque então, vc me autorizou a sair de férias????"
- outubro de 2014 - após 3 meses infindáveis de Campanha Política onde não tive NENHUM dia de folga e aguentei com estômagos de boi toda a politicagem da campanha e ainda PEITEI todos aqueles "pombos alfa do peito cheio", entrei num período quase sabático, que inicialmente chamei de FÉRIAS. O mês de outubro se resumiu a retomar o contato com a civilização e com meus filhos. Olha que coisa. Meses depois, tive que ouvir o médico dizer que aquilo não era cansaço mas, sim DEPRESSÃO.

Então, talvez eu possa dizer que minhas ultimas férias foram em 2012, onde trabalhei os 3 primeiros dias de casa e no quarto, fui para uma reunião na empresa. As férias mesmo foram ir visitar minha amiga querida em Taubaté, pra não dizer que foi tudo muito péssimo. E pensar que essas, as de 2012, foram as primeiras férias da minha vida.

Olha, gente, sabe... tô escrevendo tudo isso meio como forma de desabafo mesmo.
Um grande desabafo de quem precisa ainda aprender a construir a linha que vai levar a vida para uma direção mais concreta e mais feliz.

Eu hoje, 13-14 de abril, estou me sentindo péssima após levar mais uma pancada da vida. Mas, num geral, tenho me sentido um pouco melhor. A vida me prega umas peças mas, me dá outras coisas maravilhosas.

Estou ganhando uma experiência e uma percepção da vida que eu não tinha antes.
Aos poucos, sinto que vou amadurecendo e ganhando a serenidade para ver as coisas acontecerem e acreditar que tudo vai ser melhor. Eu realmente acredito que nada é por acaso. A experiência me mostra isso diariamente.

Mas, não vejo mesmo a hora em que me vai ser permitido descansar um pouco.
Tenho direito a um pouco de paz, digna, pelo amor de Deus, né?
Eu não sou alguém que lança sentimentos horríveis pro mundo e se a máxima se que aquilo que se dá, se recebe, espero receber ainda mais luz... e que em breve isso se torne também, fruto concreto de um trabalho melhor que estou fazendo agora.

Eu tô cansada de uma vida pela metade. Estou em busca de algo inteiro.
Eu tô cansada de estar no meio do caminho. Estou em busca de algo de plenitude.
Eu tô cansada de mais ou menos. Eu e meus meninos merecemos Paz. Acesso. Oportunidades.



Eu vou tentar sem bem clara aqui nesse post.
Ver se consigo colocar pra fora, num ambiente que não seja terapêutico mas, sim de alcance global (visto que passa a ser um conteúdo vociferado na web), sem encher saco de amigo, parente, colega, paquera ou pretendente a namorado.
Eu tô cansada.
Quem me conhece na vida, haverá de pensar: "porra, um dia ela ia cansar..."ou ainda um "até que enfim, essa mulher se ligou que não dava pra carregar o mundo nas costas e resolveu se cansar"... ou ainda, quem sabe um: "mas também, com dois filhos pequenos, sem ajuda do pai... ser mãe solteira é duro..."
Eu não discordo e nem nunca discordei de quem me disse que eu era maluca, doida ou diferente...
Sim, eu sou tudo isso.

Mas, sabe? Nunca deixei de lutar pelos meus sonhos.

E seja como for, eu sempre fui atrás.

Da forma como achei que era possível, da forma como achei que era permitido, da forma que acreditei que era o certo. Eu nunca NUNCA NUNCA mesmo (mas, nunquinha na vida) quis fazer mal pra ninguém. E isso sempre me colocou numa situação estranha, de vítima, de ser sempre derrubada por uma rasteira da vida mas, sempre meio que OBRIGADA a levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima, SEM RECLAMAR... sempre trabalhando. Sempre acreditando que o MEU ESFORÇO me levaria a algum lugar. E sempre foi assim, sempre trabalhei, sempre corri atrás e sabe... nunca entendi porque é tão difícil...

Mentira, não posso mais dizer que nunca porque ultimamente, há alguns anos, tenho tido a possibilidade de compreender melhor as coisas. E, olha, quanto mais descubro, quanto mais experiência nas artimanhas da vida eu ganho, quanto mais sou colocada diante de desafios pra serem superados, mais vou me sentindo SUJA, mais vou sendo levada pra um sentimento de CULPA e LOUCURA constante, porque meu objetivo na vida não está em brigar e na verdade, nem em LUTAR. Alguém me ensinou lá atrás que se eu TRABALHASSE, eu colheria FRUTOS e ultimamente não é isso o que tem acontecido.

QUANTO MAIS EU TRABALHO, mais ASSOMBRAÇÃO me aparece. E mais e mais situações pra me colocar em dúvida, tem aparecido.

Em nome de um trabalho.... em nome dessa espera por um RECONHECIMENTO, vejo que DEI MEU SANGUE OBSTINADAMENTE, aceitando tudo o que me era colocado na frente, sem olhar para o que era CERTO ou ERRADO e na hora que eu resolvi dizer que NÃO MAIS... olhei ao redor e estava completamente sozinha... na verdade, não sozinha porque tive gente ao meu lado pra me amparar e para me fazer entender que NÃO, eu NÃO estou sozinha... e que eu NÃO PRECISO aceitar tudo, engolir tudo e nome dos sonhos e do dinheiro dos outros....

E também pra eu entender que eu PRECISO ME DAR AO RESPEITO e cuidar melhor de mim, olhar mais por mim, porque ninguém fará isso por mim. A essa altura da minha vida nem meus PAIS fazem mais, porque de alguma forma, sou eu que preciso (PRECISO?) dar suporte e amparo para eles...

E é assim que eu compreendo que na verdade, eu estou mesmo cansada.
Tem dia que eu penso em abandonar a minha profissão. Só não sei o que faria depois.
Tem dia que eu penso em me mudar de casa, de cidade, de nome e sumir. Trocar meu facebook e parar de dar status de que está tudo bem e mesmo parar de achar que eu vou dar a volta por cima, porque não sei que porcaria de volta é essa que eu tenho que dar.

Passei mais de 30 anos trabalhando, estudando e investindo no meu espírito, na minha alma, no meu intelecto, nos três idiomas fluentes, no senso crítico apurado, na iniciativa pró-ativa que só precisa de estimulo e retorno pra dar frutos constantes, nesse coração que só quer se apaixonar pela vida cada vez mais.... TUDO ISSO só para mostrar pro mundo que EU ESTOU AQUI e agora eu tenho que pedir desculpas porque eu errei ou ainda, pior... tenho que pedir DESCULPAS porque NÃO VOU continuar ACEITANDO que me dêem merda para comer o tempo todo?

Oras... sabe...
Em algum momento da vida, eu decidi que não iria mais engolir merda alguma.
Em algum momento dentro desses dois últimos anos, eu decidi que não deixaria mais que me machucassem, de forma alguma: nem emocional, nem psicológica nem fisicamente...
Em algum momento, eu medi o arrependimento que eu sentiria por não ter feito nada para reaver os meus direitos e o meu tempo investido num sonho que me foi arrancado e achei que valeria a pena buscar reparo por isso...


E eu prometo que apesar de tentador, o convite ao sentimento de culpa, não será aceito por mim. Não dessa vez.

Agora.... também, não é assim, de uma hora pra outra que a gente se livra de anos de um hábito ou desse quase vício (praticamente "uma habilidade") de se meter em situações-cilada.... e eu tenho vigiado, tenho me vigiado bastante....... eu tentei fazer com que fosse do dia pra noite mas, hahahah é difícil. a gente tem que treinar e estar apto a reconhecer os próprios erros e recuar.

Mas, enfim...TOMA, guria. LEVA MAIS ESSA.

Contrata um advogado porque você vai precisar...


o caos não se organiza, se administra, se desvela, se esvai ...
o caos é ordem e a harmonia da imperfeição.
o vazio é o espaço onde o caos se instala e a paz é o silêncio que reverbera quando conseguimos flutuar através dele sem ponderar o imponderável... sem questionar o inquestionável, sem se abalar, ser inabalável...

by me
"a capoeira me conecta ao saber, ao valor da palavra, à transmissão do conhecimento entre gerações através do contato humano, universaliza o movimento do meu corpo, valoriza o olho no olho, desperta o alerta e a minha capacidade de reação.

a capoeira me lembra a cada segundo que a música e o canto têm poder e lavam a alma e que, combinados ao movimento dos corpos criam o transe e a transformação combinada e tão perfeita que parece ensaiada a improvisação.

a capoeira resgata e ratifica o respeito aos mais velhos e mais experientes, não deixa lugar para o retruque, à resposta atravessada. Mas dá lugar aos sorrisos, aos olhos bem abertos, à brincadeira, ao vigor, ao rigor e aos apertos de mão.

na capoeira é preciso aprender o que é o respeito, a respirar diante do conflitos, a calcular os movimentos... a capoeira mostra caminhos, estimula o reflexo e não deixa esquecer que se bobear, a gente dança. e que nessa vida o que conta é saber ser generoso afinal a verdadeira superioridade se demonstra através da atitude e não do um golpe que fere e derruba o irmão...

a capoeira conecta almas e integra o passado, o presente e o futuro.
mostra que a ancestralidade está além das religiões mas, que tem seu lugar na espiritualidade elevada e na exaltação das tradições e das culturas... a capoeira exalta o negro mas, tem as portas abertas a todas as raças, a todas as crenças e a todas as formas de expressão.

a capoeira enche os meus olhos, e me prova com a lógica do "3 e 3, 6" que a leveza é, antes de tudo, essencial. e que é preciso ter graça e ginga pra uma vida ser mais e mais alegre, sem pensar nos pesares."

a imagem que ilustra o post vem daqui. liberado para uso.

#movimento #musica #respeito #canto #instrumento #dança #luta #ginga #teatro #corpo #espírito ‪#‎porissoescolhicapoeira #capoeiraangola #camará #vivameumestre
hoje é páscoa e peguei uma postagem de um professor meu na Casper que fala o seguinte:

"Tudo bem. Domingo de Pascoa. Famílias da Zona Sul do Rio de Janeiro ou de Perdizes, em São Paulo, comemoram a ressureição de Cristo. Na minha infância, quando voltava da igreja da Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Zona Leste, adorava o almoço de domingo depois da missa. Sim, andava um pouco mais de dois mil metros da igreja até a minha casa. Andava sozinho e fiz isso dos 7 aos 11 anos. Era uma área pobre, mas ninguém achava perigoso crianças andarem nas ruas. Hoje, se você mora em uma favela, você pode morrer na porta de sua casa. Afinal, uma parte da classe média acha que barraco não é casa e criança no morro é bandido. Por isso, apóiam esse monstro do Eduardo Cunha e as forças policiais que matam jovens negros e pobres nas periferias do Brasil. O mais cínico é que essas pessoas que votaram no Eduardo Cunha e em figuras como Bolsonaro dizem acreditar na palavra de Cristo. Não me iludo. O Brasil tem policiais que matam a sangue frio crianças de 10 anos. Não sou mais religioso, mas precisamos de todos aqueles que de fato acreditam em sua fé religiosa para denunciarem os cínicos que se infiltram nas igrejas para pedir votos e para defender a matança em nome de Deus. Que fique claro, Cristo nunca defendeu a violência. Por isso, é hora dos cristãos pacificamente não aceitarem mais autoridades corruptas e violentas. Policiais que matam crianças de dez anos terão o reino dos céus? Acho que não."


O texto e a reflexão, de alguma forma refletem um pouco da minha opinião.
Quando mais me torno espiritualizada, mais percebo porém menos compreendo o uso da religião como forma de manipulação, controle e enriquecimento institucionalizado.No final das contas, lá pelos comentários, alguém vem com a questão de que o que falta é educação.... e eu, que ando pensando muito nessas coisas e sentido muito tudo isso, comento algo parecido com o texto abaixo. Parecido porque aqui, pude me extender um pouco mais.

Sabe que até a questão da educação, como ingrediente para a solução dos problemas do Brasil, é algo que tenho pensando seriamente?

E sabe por que?

Vou colocar assim:
Hoje vi uma foto onde havia uma fila de carros caros estacionados numa ciclovia novinha. Carros provavelmente comprados por gente que tem acesso às melhores escolas e ambientes sociais. Também vi outro dia, estudantes de medicina de uma universidade pública (para o qual o acesso de negros só é garantido por cotas e de pobres, só os que ralam muito e tem a dita SORTE mas, olha, não é racismo nem exclusão, viu?), alunos de de sexto ano recebendo calouros vestidos com roupas que remetem claramente ao Ku Klux Klan.... Porque entendo que a mídia e a política que formam a opinião pública do nosso país e que moldam a massa... Tudo isso é feito por gente que em 99,9% dos casos teve acesso à melhor educação, cursos no exterior, famílias aparentemente estruturadas...

Na minha visão  o problema passa por outro lado, onde não esta relacionada a questão de saneamento básico, que não tem a ver com a educação escolar ou acesso à saúde do Einstein ou do Sírio Libanês à possibilidade de andar plenamente pelo Shopping ou pela Oscar Freire ou viagens a NY.

O buraco tá muito mais embaixo, praticamente no âmago da sociedade e tá fora da minha compreensão entender como fazer pra resolver esse problema.

Tá na questão de valores, de moral, de bons costumes e ao meu ver até de semântica.
Posso estar escrevendo isso aqui e ser rapidamente confundida com uma pessoa moralista e não é isso. Mas, também não é moral essa caretagem preconsceituosa que está rolando, ao mesmo tempo em que as pessoas confundem claramente libertinagem com liberdade e independência com fazer aquilo que bem se quer sem olhar pro lado, pisando a cabeça dos outros.

Não e moral nem nem educação pensar numa sociedade onde entrou em desuso a empatia, e onde ao invés de socializar, as pessoas estão se tornando cada vez mais retrógradas e superficiais e mesmo onde a palavra SUPERFICIAL já ganhou um novo sentido porque agora também é limitado por uma profundidade que vai até os 140 caracteres de compreensão.

Enfim, pra seguir vivendo, aqui escrevo e só penso em carpe diem, fazer o meu e viver do jeito que é possível viver sem abrir mão das minhas opiniões e sonhos.

Apesar de ter tudo para ter tudo isso estrangulado pela meritocracia e pelo racismo e pelo machismo, everyday.

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