Outro dia, um amigo de facebook, o Anderson Quack, postou um desabafo foda. Daqueles de tirar o fôlego, fui lendo e fui sentindo. Falava sobre a tal síndrome de vira-lata que volta e meia a gente tem e nem percebe. Seguiram-se inúmeros comentários de "lindo texto", "poxa, daria um livro", qualquer coisa assim, ao meu ver, comentário desses clássicos de facebook, onde a gente lê mas, não pensa direito e curte... Diz que lindo! de imediato mas, não viu muito bem o que era ou só, olhou achou corajoso e passou.... o texto dele começou assim...

"Vejo muitos jovens sucumbindo pelo simples fato de não saberem quem são, qual seu papel na familia, na sociedade, por que não aprenderam o valor das coisas, às vezes faltou a avó falando no pé do ouvido "menino, menina, come pelas beiradas", às vezes faltou um pai presente, uma mãe que não fosse tão sofrida, isso tudo que vai formando a gente e que faz a gente se achar ou se perder tão cedo."

Comentei sabe.
Aquele texto era foda, era cru.
Caramba.
Ninguém percebia isso?
Como assim?
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Ele postou um relato de quem vive na pele todo dia uma parte da vida real quem nem todo mundo quer ver. Ou vê mas, é melhor se for na tela do cinema ou na página de um livro. Ter contato com essa parte da realidade, muitas vezes, com a vida real mesmo, ninguém quer. Muitas vezes, a gente não quer encarar a nossa própria vida real e vai vivendo assim como dá.... ora conformismo para uns. ora superficialidade para outros. ora consumismo para uns. ora brigando o tempo todo para outros.
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Eu sei o que é a vida real também. E eu não conheço o Quack pessoalmente, trabalhamos indiretamente no programa do Multishow o Vai Dançar, com a Suzuki apresentando... mas, não precisa mesmo sabe como é? Tem coisas que a gente se reconhece, a gente compreende os códigos certo? E do meu ponto de vista, a  gente luta pelo bem, a gente luta por sobrevivência todos os dias... gente trabalha, a gente se esforça, a gente corre atrás. A gente, falando de mim e dele, ainda tem a sorte (sorte?) de estar num maisntream onde somos aceitos de alguma forma nessa ambientes artísticos e da comunicação.... e de uma forma ou de outra, mesmo assim a gente sente na pele a vida real...
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A opressão tem muitas formas de se apresentar.
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Muitas vezes ela vem disfarçada de um pequeno olhar de desprezo ou no jeito petulante de alguém falar com  a gente como se fossemos inferiores... Muitas vezes as pessoas não percebem...
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Aí, ele posta um texto enorme, cru, dando a real de um sentimento difícil "para caraleo", tá certo?
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E leio gente dizendo "que lindo"?
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Poxa que lindo é se sentir o cocô do cavalo do bandido na vida e observar o mundo dividido que estamos vivendo e ter a coragem de falar sobre isso? O relato é corajoso, antes de mais nada. Porque está postado aí, na rede social e ele não pede licença nem desculpas para falar disso. É um relato dolorido porque a sindrome de vira-lata é uma via de mão dupla. A gente sente mas, também nos enxergam assim... E foi assim que fui lendo e fui sentindo...
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Eu, cada dia mais abandono e me distancio dessa síndrome de vira-lata.
Não me escondo mais atrás do medo de achar que vão me derrubar.
Não me escondo mais atrás de tristeza, de dor ou solidão.
E meu espaço é meu primeiro. E estão os meus filhos e eles merecem uma mãe inteira, linda, inteligente e confiante. E ser e sentir isso é o que posso fazer.
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Mas, sabe o que é o pior que acontece?
Ainda tem que me enxergue como vira-lata.
Quiçá porque me conheceu assim... quiçá porque me julga assim... quiça porque julga todos assim.
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Voltando aos comentários sobre o post-texto-relato do Quack, na minha análise, é como.... sabe filme que ganha Oscar mas, ganha Oscar falando da dor e do sofrimento dos outros? E aí todo mundo acha lindo e aplaude e dá um prêmio de ouro maciço pra quem foi lá e ganhou DINHEIRO falando a respeito do sofrimento dos outros?
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Então... tipo isso.
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E olha, nem critico quem faça o filme, quem retrate... Tem que retratar mesmo, tem que falar mesmo a respeito e, abrindo parenteses (porque nunca escrevi disso à epoca, estava deprimida demais para isso), foi bacana que nesse último Oscar, por exemplo, tenha acontecido tudo aquilo de SELMA e de Patricia Arquette... Mas, ainda assim eu paro e penso... de que forma foram reparadas as pessoas retratadas? De que forma as mulheres ganham poder naquele discurso?
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A auto-estima do negro e do pobre dessse nosso país é muito destruída.
As cabeças estão carcomidas por conceitos e morais e valores que ajudam a essa auto-estima a ser empurrada pra baixo.
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E por mais que a gente se sinta poderoso e preparado... é uma luta!!
As pessoas NÃO ENXERGAM A GENTE COMO TAL.
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Ou seja, o esforço é duplo.
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Quem é que merece isso, meu irmão?
E é tanta entrelinha pra falar que eu passaria horas e infinitas linhas a respeito.
Volto a tocar nisso em algum momento.
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Eu li hoje uma notícia e um post comentando a notícia que me lembra muito isso, com outro viés completamente diferente... o tal menino Cristian de 11 anos, condenado na Pensilvânia. Em tempos onde se fala tanto e estamos num país de mente conservadora, cheio de carências sociais e intelectuais, estamos prestes a aprovar a redução no país inteiro. Mas, fica pra outro dia. Pra outra inspiração.


Ontem fui buscar os meninos na escola.
Lucas Nohê saiu primeiro.
A professora dele me chamou pra contar que na sala de leitura, guiados por outra pessoa, eles leram um livro que falava sobre família. E que o Nohê começou a chorar ali mesmo, na frente dos amiguinhos e explicou a todos por quê chorava: porque seus pais tinham brigado, que o papai gritou com a mamãe e ela ficou muito nervosa chorando e desde então o papai foi embora e eles não são mais namorados.... E que ele  (Nohê), agora, tem muita saudade dele.
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Coração de mãe, como fica nessa hora?
Dilacera.
Dilacera.
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Depois que essa atividade terminou, ele viu a professora regular e disse a ela: "você pode me ouvir?" e contou tudo de novo... lágrimas e lágrimas lhe escorriam pelo rosto enquanto ele contava tudo e dizia das saudades que tinha do papai...
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Dilacera.
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Ver meu filho de 4 anos e 7 meses chamar um adulto que ele confia e dizer: "Você pode me ouvir?"
E saber que ele soube verbalizar seus sentimentos dessa forma tão clara?
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O Nohê é um menino que desde sempre foi assim: sagaz, perspicaz... caramba... um sentimento de justiça ABSURDO... e um senso equilibrado de julgamento que às vezes fica meio cedo pela impulsividade que ele tem. Nohê é um mini-mim. E é por isso que me dói. Mas, a diferença é que aos 35 anos, ainda é difícil para mim, verbalizar muitos sentimentos que eu tenho.

Minha separação não foi bem assim. Quando essa briga aconteceu, eu e ele já estávamos separados e em tentativas de manter uma relação bacana e de parceria... Mas, a gente brigou por algo que não era banal, ele abusou aquele dia. Mas, é curioso que ficou marcado pros dois. Ficou marcado para os dois... :-(

Meus filhos são seres de luz.
Tô sentindo claramente um chamado a me articular melhor com as pessoas e falar um pouco mais sobre que o que eu penso das coisas. Tenho sentido vontade de escrever e, curiosamente, tenho conseguido a oportunidade para tal.


Estou trabalhando num filme. Meu primeiro filme comercial e estou gostando bastante.
Gostaria que isso se estendesse também.

Estou trabalhando em fazer minha página profissional.
A má experiência que tive em dezembro de tentar sociedade com uma pessoa que se mostrou bastante medrosa e mesquinha, com o pouco tempo trabalhando juntos, me fez crescer. E os dois trabalhos oriundos dessa época me estão fazendo perceber o quanto eu sou profissional que não pode trabalhar sem contrato e sem calma, frieza e clareza.

Infelizmente, mesmo tendo trabalhado tanto nos últimos 6 meses, meus ganhos foram quase zero. Minha rotina financeira foi para o espaço e aquela MissLiquid que sempre gastou menos do que ganhava foi obrigada a torrar todas as economias no custeio de uma vida sem luxos para ela e seus meninos, ajudando sua mãe no que era possível. Sem nenhuma vitimização, pude aprender que o tempo de investimento em mim, já passou e que é hora de alçar vôos maiores e fazer parcerias melhores, com gente como eu mas, que tenham sonhos e coração tão generosos e grandes como o meu.

Não, não sou perfeita! E nem busco a perfeição.
Só não dá mais pra fingir que não sou boa e que não corro atrás.
Não é mais tempo de falsa modéstia. É tempo de crescer e enfrentar a vida da forma mais adulta possível.

Eu tô correndo atrás. E o tempo tá correndo atrás de mim.
Mas, como eu já disse antes. Tô cansada.

Mas, estou em busca de mais atenticidade. De mais felicidade. De mais alegria.
Eu poderia simplesmente continuar não falando das coisas que realmente me afetam... mas, acho que não dá mais pra não falar. Ainda mais quando decidi veementemente não fazer do meu Facebook, Twitter ou Instagram, plataformas para falar plenamente das minhas opiniões, da minha visão das coisas... o espaço é pequeno (o que faço com 140 caracteres? kkk) e as pessoas são apaixonadas, julgam e te cortam e não querem nem saber. As redes sociais andam bem reacionárias e tem coisas ali que realmente me entristecem....

Então quero falar aqui. De tudo.
Racismo, Feminismo. Moralismo. Preconceito. Falta de leveza.
Felicidade, Alegria. Carpe Diem. Viagens. A beleza da mundo e das pessoas...

E vou encontrar o como.

Não me julguem.
But let me be and I let you free.
Por falta de contrato, morri na praia em dois projetos.
E, vejam só, ambos tem motivo para serem ações judiciais.
Num deles, não me pagam porque acham que o trabalho não foi bom.
No outro, ainda ganhei elogios por email como IMORAL e VC ESTÁ ME APLICANDO um golpe.
Em ambos os casos, depois de trabalhar nos projetos desde dezembro e novembro de 2014, respectivamente.

Vou ficar na merda com os pagamentos da minha vida pessoal.
Mas, vou ter que amargurar e aprender a lidar com isso.

Talvez comece meu blog profissional falando da importância dos contratos mesmo que estejam tão em desuso na minha área e especialidade. Talvez eu precise mesmo contratar um advogado de confiança e seguir forte no intuito de evitar roubadas e projetos fechados no desespero. Fugir de gente enrolada, histérica e que deturpa as coisas, se considerando acima do bem e do mal, também. Preciso me fortalecer.

Não é a toa que esse blog se chama real fucking life.
Agora que me deu inspiração pra falar então...
Ah Jesus, não páro mais.



Hoje, um dia depois de ontem, estou mais calma, menos cansada mas, continuo a pensar.
Pela manhã, nadei.
Nadar é adaptar-me a um ambiente no qual não estou habituada a viver.

Nadar, para mim, é ter de lidar com deixar o corpo leve...
deixar o corpo leve flutuando num ambiente mais denso...

é aprender a respirar num ambiente que me sufoca.
É aprender a usar o corpo e a dominar o medo ou pânico que me entra quando vejo tanta água junta.

Eu poderia quase dizer que é como a minha vida.

Aprender a me movimentar, a respirar, a usar de habilidades desconhecidas.
Aprender a ser leve e ter jogo de cintura, enfrentando os medos e desafios que se apresentam.
Assim tem que ser.


Eu não vejo a hora de poder curtir umas férias com os meninos.
Quando fui para Los Angeles e visitei os estúdios da Universal e estive também em Las Vegas e pude compreender, no sentido mais lúdico possível, o sentido da palavra ENTRETENIMENTO, decidi que faria o esforço de levar meus meninos para conhecer lugares que eles só conhecem nos filmes.... Fiquei planejando o dia que viajaríamos juntos. E isso ainda não aconteceu. Só fomos pra Niterói. De bate e volta, hahahahah

Acontece também que me separei e fiquei com a conta salgada da separação.
Arcar com colégio, empregada, todas as contas e custos e ainda cuidar do dia a dia.
Tudo na minha mão, sem parentes por perto. E nem por longe.
Então, foi tudo uma forma de solidificar uma grande rede de apoio que hoje em dia me permite ter a liberdade de poder ligar para alguma amiga pra dar uma força com as coisas de casa...Mas, a maioria do tempo, as coisas custam. Quem pode ficar com eles, custa. Quem pode me ajudar, custa. Custa e custa mesmo porque mesmo que seja para deixar na casa de uma amiga... acho que tenho que deixar com algum dinheiro para emergência, pra algum lanche, pra alguma coisa... por respeito, por consideração... Enfim, foi dessa forma, que então....

...ficaram os custos. E ficou a conta cara de um advogado de família.
Ficou a despesa mensal. Ficou a longa lista de reclamações e (in)justificativas do ex-companheiro para (in)justificar a ausência e o tal direito adquirido de nunca parar de reclamar e se auto-flagelar "afinal de contas foi você que escolheu se separar e destruir as nossas vidas"....

E com isso, bem... nada de férias... ainda.
Nada de Orlando, Los Angeles ou Visconde de Mauá ou outros passeios melhores programados. gente até passeia. Passeamos por aqui e por ali mas, nada mais ousado.

Então, caros, sem querer reclamar, apenas estou falando disso tudo porque sim, estou cansada e eis mais um, para a lista de motivos....

Quem se lembra de ter lido algo das minhas duas últimas férias aqui? O que tivemos? (Duvido que eu tenha escrito à respeito mas....) vamos a um revival:

- janeiro de 2013 - de férias da minha empregadora, fui chamada no meio de tudo para ser demitida e ainda ter que ouvir do "suposto chefe" que ele já sabia meses antes que ia me mandar embora... tive que aguentar a cara de tacho dele quando perguntei: "porque então, vc me autorizou a sair de férias????"
- outubro de 2014 - após 3 meses infindáveis de Campanha Política onde não tive NENHUM dia de folga e aguentei com estômagos de boi toda a politicagem da campanha e ainda PEITEI todos aqueles "pombos alfa do peito cheio", entrei num período quase sabático, que inicialmente chamei de FÉRIAS. O mês de outubro se resumiu a retomar o contato com a civilização e com meus filhos. Olha que coisa. Meses depois, tive que ouvir o médico dizer que aquilo não era cansaço mas, sim DEPRESSÃO.

Então, talvez eu possa dizer que minhas ultimas férias foram em 2012, onde trabalhei os 3 primeiros dias de casa e no quarto, fui para uma reunião na empresa. As férias mesmo foram ir visitar minha amiga querida em Taubaté, pra não dizer que foi tudo muito péssimo. E pensar que essas, as de 2012, foram as primeiras férias da minha vida.

Olha, gente, sabe... tô escrevendo tudo isso meio como forma de desabafo mesmo.
Um grande desabafo de quem precisa ainda aprender a construir a linha que vai levar a vida para uma direção mais concreta e mais feliz.

Eu hoje, 13-14 de abril, estou me sentindo péssima após levar mais uma pancada da vida. Mas, num geral, tenho me sentido um pouco melhor. A vida me prega umas peças mas, me dá outras coisas maravilhosas.

Estou ganhando uma experiência e uma percepção da vida que eu não tinha antes.
Aos poucos, sinto que vou amadurecendo e ganhando a serenidade para ver as coisas acontecerem e acreditar que tudo vai ser melhor. Eu realmente acredito que nada é por acaso. A experiência me mostra isso diariamente.

Mas, não vejo mesmo a hora em que me vai ser permitido descansar um pouco.
Tenho direito a um pouco de paz, digna, pelo amor de Deus, né?
Eu não sou alguém que lança sentimentos horríveis pro mundo e se a máxima se que aquilo que se dá, se recebe, espero receber ainda mais luz... e que em breve isso se torne também, fruto concreto de um trabalho melhor que estou fazendo agora.

Eu tô cansada de uma vida pela metade. Estou em busca de algo inteiro.
Eu tô cansada de estar no meio do caminho. Estou em busca de algo de plenitude.
Eu tô cansada de mais ou menos. Eu e meus meninos merecemos Paz. Acesso. Oportunidades.



Eu vou tentar sem bem clara aqui nesse post.
Ver se consigo colocar pra fora, num ambiente que não seja terapêutico mas, sim de alcance global (visto que passa a ser um conteúdo vociferado na web), sem encher saco de amigo, parente, colega, paquera ou pretendente a namorado.
Eu tô cansada.
Quem me conhece na vida, haverá de pensar: "porra, um dia ela ia cansar..."ou ainda um "até que enfim, essa mulher se ligou que não dava pra carregar o mundo nas costas e resolveu se cansar"... ou ainda, quem sabe um: "mas também, com dois filhos pequenos, sem ajuda do pai... ser mãe solteira é duro..."
Eu não discordo e nem nunca discordei de quem me disse que eu era maluca, doida ou diferente...
Sim, eu sou tudo isso.

Mas, sabe? Nunca deixei de lutar pelos meus sonhos.

E seja como for, eu sempre fui atrás.

Da forma como achei que era possível, da forma como achei que era permitido, da forma que acreditei que era o certo. Eu nunca NUNCA NUNCA mesmo (mas, nunquinha na vida) quis fazer mal pra ninguém. E isso sempre me colocou numa situação estranha, de vítima, de ser sempre derrubada por uma rasteira da vida mas, sempre meio que OBRIGADA a levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima, SEM RECLAMAR... sempre trabalhando. Sempre acreditando que o MEU ESFORÇO me levaria a algum lugar. E sempre foi assim, sempre trabalhei, sempre corri atrás e sabe... nunca entendi porque é tão difícil...

Mentira, não posso mais dizer que nunca porque ultimamente, há alguns anos, tenho tido a possibilidade de compreender melhor as coisas. E, olha, quanto mais descubro, quanto mais experiência nas artimanhas da vida eu ganho, quanto mais sou colocada diante de desafios pra serem superados, mais vou me sentindo SUJA, mais vou sendo levada pra um sentimento de CULPA e LOUCURA constante, porque meu objetivo na vida não está em brigar e na verdade, nem em LUTAR. Alguém me ensinou lá atrás que se eu TRABALHASSE, eu colheria FRUTOS e ultimamente não é isso o que tem acontecido.

QUANTO MAIS EU TRABALHO, mais ASSOMBRAÇÃO me aparece. E mais e mais situações pra me colocar em dúvida, tem aparecido.

Em nome de um trabalho.... em nome dessa espera por um RECONHECIMENTO, vejo que DEI MEU SANGUE OBSTINADAMENTE, aceitando tudo o que me era colocado na frente, sem olhar para o que era CERTO ou ERRADO e na hora que eu resolvi dizer que NÃO MAIS... olhei ao redor e estava completamente sozinha... na verdade, não sozinha porque tive gente ao meu lado pra me amparar e para me fazer entender que NÃO, eu NÃO estou sozinha... e que eu NÃO PRECISO aceitar tudo, engolir tudo e nome dos sonhos e do dinheiro dos outros....

E também pra eu entender que eu PRECISO ME DAR AO RESPEITO e cuidar melhor de mim, olhar mais por mim, porque ninguém fará isso por mim. A essa altura da minha vida nem meus PAIS fazem mais, porque de alguma forma, sou eu que preciso (PRECISO?) dar suporte e amparo para eles...

E é assim que eu compreendo que na verdade, eu estou mesmo cansada.
Tem dia que eu penso em abandonar a minha profissão. Só não sei o que faria depois.
Tem dia que eu penso em me mudar de casa, de cidade, de nome e sumir. Trocar meu facebook e parar de dar status de que está tudo bem e mesmo parar de achar que eu vou dar a volta por cima, porque não sei que porcaria de volta é essa que eu tenho que dar.

Passei mais de 30 anos trabalhando, estudando e investindo no meu espírito, na minha alma, no meu intelecto, nos três idiomas fluentes, no senso crítico apurado, na iniciativa pró-ativa que só precisa de estimulo e retorno pra dar frutos constantes, nesse coração que só quer se apaixonar pela vida cada vez mais.... TUDO ISSO só para mostrar pro mundo que EU ESTOU AQUI e agora eu tenho que pedir desculpas porque eu errei ou ainda, pior... tenho que pedir DESCULPAS porque NÃO VOU continuar ACEITANDO que me dêem merda para comer o tempo todo?

Oras... sabe...
Em algum momento da vida, eu decidi que não iria mais engolir merda alguma.
Em algum momento dentro desses dois últimos anos, eu decidi que não deixaria mais que me machucassem, de forma alguma: nem emocional, nem psicológica nem fisicamente...
Em algum momento, eu medi o arrependimento que eu sentiria por não ter feito nada para reaver os meus direitos e o meu tempo investido num sonho que me foi arrancado e achei que valeria a pena buscar reparo por isso...


E eu prometo que apesar de tentador, o convite ao sentimento de culpa, não será aceito por mim. Não dessa vez.

Agora.... também, não é assim, de uma hora pra outra que a gente se livra de anos de um hábito ou desse quase vício (praticamente "uma habilidade") de se meter em situações-cilada.... e eu tenho vigiado, tenho me vigiado bastante....... eu tentei fazer com que fosse do dia pra noite mas, hahahah é difícil. a gente tem que treinar e estar apto a reconhecer os próprios erros e recuar.

Mas, enfim...TOMA, guria. LEVA MAIS ESSA.

Contrata um advogado porque você vai precisar...


o caos não se organiza, se administra, se desvela, se esvai ...
o caos é ordem e a harmonia da imperfeição.
o vazio é o espaço onde o caos se instala e a paz é o silêncio que reverbera quando conseguimos flutuar através dele sem ponderar o imponderável... sem questionar o inquestionável, sem se abalar, ser inabalável...

by me
"a capoeira me conecta ao saber, ao valor da palavra, à transmissão do conhecimento entre gerações através do contato humano, universaliza o movimento do meu corpo, valoriza o olho no olho, desperta o alerta e a minha capacidade de reação.

a capoeira me lembra a cada segundo que a música e o canto têm poder e lavam a alma e que, combinados ao movimento dos corpos criam o transe e a transformação combinada e tão perfeita que parece ensaiada a improvisação.

a capoeira resgata e ratifica o respeito aos mais velhos e mais experientes, não deixa lugar para o retruque, à resposta atravessada. Mas dá lugar aos sorrisos, aos olhos bem abertos, à brincadeira, ao vigor, ao rigor e aos apertos de mão.

na capoeira é preciso aprender o que é o respeito, a respirar diante do conflitos, a calcular os movimentos... a capoeira mostra caminhos, estimula o reflexo e não deixa esquecer que se bobear, a gente dança. e que nessa vida o que conta é saber ser generoso afinal a verdadeira superioridade se demonstra através da atitude e não do um golpe que fere e derruba o irmão...

a capoeira conecta almas e integra o passado, o presente e o futuro.
mostra que a ancestralidade está além das religiões mas, que tem seu lugar na espiritualidade elevada e na exaltação das tradições e das culturas... a capoeira exalta o negro mas, tem as portas abertas a todas as raças, a todas as crenças e a todas as formas de expressão.

a capoeira enche os meus olhos, e me prova com a lógica do "3 e 3, 6" que a leveza é, antes de tudo, essencial. e que é preciso ter graça e ginga pra uma vida ser mais e mais alegre, sem pensar nos pesares."

a imagem que ilustra o post vem daqui. liberado para uso.

#movimento #musica #respeito #canto #instrumento #dança #luta #ginga #teatro #corpo #espírito ‪#‎porissoescolhicapoeira #capoeiraangola #camará #vivameumestre
hoje é páscoa e peguei uma postagem de um professor meu na Casper que fala o seguinte:

"Tudo bem. Domingo de Pascoa. Famílias da Zona Sul do Rio de Janeiro ou de Perdizes, em São Paulo, comemoram a ressureição de Cristo. Na minha infância, quando voltava da igreja da Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Zona Leste, adorava o almoço de domingo depois da missa. Sim, andava um pouco mais de dois mil metros da igreja até a minha casa. Andava sozinho e fiz isso dos 7 aos 11 anos. Era uma área pobre, mas ninguém achava perigoso crianças andarem nas ruas. Hoje, se você mora em uma favela, você pode morrer na porta de sua casa. Afinal, uma parte da classe média acha que barraco não é casa e criança no morro é bandido. Por isso, apóiam esse monstro do Eduardo Cunha e as forças policiais que matam jovens negros e pobres nas periferias do Brasil. O mais cínico é que essas pessoas que votaram no Eduardo Cunha e em figuras como Bolsonaro dizem acreditar na palavra de Cristo. Não me iludo. O Brasil tem policiais que matam a sangue frio crianças de 10 anos. Não sou mais religioso, mas precisamos de todos aqueles que de fato acreditam em sua fé religiosa para denunciarem os cínicos que se infiltram nas igrejas para pedir votos e para defender a matança em nome de Deus. Que fique claro, Cristo nunca defendeu a violência. Por isso, é hora dos cristãos pacificamente não aceitarem mais autoridades corruptas e violentas. Policiais que matam crianças de dez anos terão o reino dos céus? Acho que não."


O texto e a reflexão, de alguma forma refletem um pouco da minha opinião.
Quando mais me torno espiritualizada, mais percebo porém menos compreendo o uso da religião como forma de manipulação, controle e enriquecimento institucionalizado.No final das contas, lá pelos comentários, alguém vem com a questão de que o que falta é educação.... e eu, que ando pensando muito nessas coisas e sentido muito tudo isso, comento algo parecido com o texto abaixo. Parecido porque aqui, pude me extender um pouco mais.

Sabe que até a questão da educação, como ingrediente para a solução dos problemas do Brasil, é algo que tenho pensando seriamente?

E sabe por que?

Vou colocar assim:
Hoje vi uma foto onde havia uma fila de carros caros estacionados numa ciclovia novinha. Carros provavelmente comprados por gente que tem acesso às melhores escolas e ambientes sociais. Também vi outro dia, estudantes de medicina de uma universidade pública (para o qual o acesso de negros só é garantido por cotas e de pobres, só os que ralam muito e tem a dita SORTE mas, olha, não é racismo nem exclusão, viu?), alunos de de sexto ano recebendo calouros vestidos com roupas que remetem claramente ao Ku Klux Klan.... Porque entendo que a mídia e a política que formam a opinião pública do nosso país e que moldam a massa... Tudo isso é feito por gente que em 99,9% dos casos teve acesso à melhor educação, cursos no exterior, famílias aparentemente estruturadas...

Na minha visão  o problema passa por outro lado, onde não esta relacionada a questão de saneamento básico, que não tem a ver com a educação escolar ou acesso à saúde do Einstein ou do Sírio Libanês à possibilidade de andar plenamente pelo Shopping ou pela Oscar Freire ou viagens a NY.

O buraco tá muito mais embaixo, praticamente no âmago da sociedade e tá fora da minha compreensão entender como fazer pra resolver esse problema.

Tá na questão de valores, de moral, de bons costumes e ao meu ver até de semântica.
Posso estar escrevendo isso aqui e ser rapidamente confundida com uma pessoa moralista e não é isso. Mas, também não é moral essa caretagem preconsceituosa que está rolando, ao mesmo tempo em que as pessoas confundem claramente libertinagem com liberdade e independência com fazer aquilo que bem se quer sem olhar pro lado, pisando a cabeça dos outros.

Não e moral nem nem educação pensar numa sociedade onde entrou em desuso a empatia, e onde ao invés de socializar, as pessoas estão se tornando cada vez mais retrógradas e superficiais e mesmo onde a palavra SUPERFICIAL já ganhou um novo sentido porque agora também é limitado por uma profundidade que vai até os 140 caracteres de compreensão.

Enfim, pra seguir vivendo, aqui escrevo e só penso em carpe diem, fazer o meu e viver do jeito que é possível viver sem abrir mão das minhas opiniões e sonhos.

Apesar de ter tudo para ter tudo isso estrangulado pela meritocracia e pelo racismo e pelo machismo, everyday.

Uma pessoa que se diz meu amigo (e com quem tenho conversado e no dia anterior, exposto minha situação delicada de não ter grana para comprar comida, da minha busca por qualquer tipo de trabalho) me diz....
- "Keila, me ligaram para coordenar um projeto por X mil por mês. Eu acho muito pouco para um coordenador. O que vc acha? Estou errado?"
Eu respondi que não, que ele estava certo, era meio absurdo mesmo... Mas, que era um erro comum na nossa área chamarem para uma função "menor" com salário menor mas, com titulo de função maior. Acontece sempre. Eu já nem ligo mais.
E ele me disse:
- "Eu tô tentando colocar a gente nessa cobrando 2X para nós, sendo X eu coordenar e mais X para vc finalizar. VC acha que assim é correto?"
Eu só pude responder que eu acreditava que se eles estavam oferecendo aquele X pra uma função de coordenação é porque não tinham mais a oferecer além do título importante ou seja, que não teriam para duas pessoas...

Ele ainda disse que ia tentar colocar a gente dentro dessa e desligamos.

Agaurdei o retorno e à noite, perguntei. A resposta era que não tinha resposta. Eu, de uma forma uma pouco irônica mas, falando muito sério... pensando na minha perspectiva de trabalho e de vida mesmo, criei coragem e mandei um, "qualquer coisa, em coloca de assistente"...

Dia seguinte, pergunto do job e a resposta...
- "Ah, conseguiram alguém por 5mil....
E eu disse
- "Eu topava... por isso pedi pra me indicar"

Fiquei tão decepcionada...
Porque fiquei com a sensação de que preciso implorar por trabalho.
O curioso é que na minha área, ninguém gosta de ver o outro implorar, pedir... tudo tem que ser assim, blasé... como se as coisas não estivessem ruins... ninguém quer mesmo saber dos problemas dos outros. Compreensível mas, aí estava uma pessoa que, apesar dos acontecimentos estranhos da vida, volta e meia diz que me curte, que me admira, que me ama... que pensa em mim...

E é nessa hora que eu me vejo falando da minha vida de uma forma besta. É nessa hora que me exponho e começo a deixar um leve DESESPERO sair... uma mistura de indignação, do pensamento de "porque não pensou em mim?" e eu penso... "que foda, cara... o que eu faço de errado... e a resposta que vem na minha cabeça é....

- PORQUE VC SE RELACIONA COM UMA PESSOA ASSIM?

E foi assim que eu decidi voltar a escrever nesse blog.

Eu sei lá porque eu fiquei tanto tempo na ostra, sem querer falar sobre as coisas que me acontecem, sendo que as coisas que me acontecem são as que fazem essa minha REAL FUCKING LIFE acontecer. E, na verdade, ainda, não passa de uma REAL BLESSED LIFE, que cada vez mais me mostra que o mundo dá voltas e que eu sou essa pessoa que consegue as coisas indo atrás, sozinha, por si, consigo.

Sei lá porque cargas d'águas as coisas são assim pra mim.
Vou compartilhando, agregando, fazendo e acontecendo mas, as escolhas são sempre minhas e no fundo, eu decido tudo comigo mesma.

Essa fase ruim que vivi de outubro de 2014 a março de 2015, espero e sinto que está acabando.
Foi uma fase muito peculiar, fui no fundo do poço mas, me mantive com a cabeça erguida e nas horas mais difíceis consegui perceber as mensagens e os sinais para me manter esperançosa e com fé. para seguir me movimentando para não afundar. E quando não, percebi a presença dos anjos da minha vida.

Nesse período conheci gente muito especial. Me reconectei com gente que estava aparentemente no passado mas, que se mostraram grandes conexões do presente. E consegui usar meu feeling de forma muito precisa e produtiva.

Eu quero falar mais a respeito de tudo isso.
Foram dias difíceis e ainda não sei bem como fazer pra resolver tudo mas, quer saber?
Um dia de cada vez!


Todos os dias temos a oportunidade de abrir os olhos do corpo e deixar a luz entrar…

Todos os dias temos uma oportunidade de recomeçar, fazer diferente, simplesmente não olhar para trás e seguir de outra forma. Considerando o que somos, respeitando o que vivemos, mas agir sem resquícios maléficos de um passado. 

Não falo das grandes mudanças, a transformação maior está nas pequenas atitudes, no quanto pensamos e respiramos antes de falar, de agir. Olhar… vigiar… agir…

Todos os dias nos é dada a possibilidade de nos sentirmos plenos, de encher os pulmões de ar e continuar respirando… 

A opção entre se afogar na loucura, ou no desespero por querer mudar o imutável, ou deixar o corpo sereno a boiar na imensidão do mar eterno enquanto a tempestade se dilui.

A opção entre ser feliz e viver no ranço nos é dada continuamente, contundentemente. Cabe a nós, em algum momento dizer SIM, para isso, para essa energia, para essa alegria.

Em algum momento é hora de abrir a janela da alma e deixar o sol entrar 🙂

Vou apertar a tecla “VAI”, agora mesmo. Vai mulher, ser feliz também! 

❤️❤️❤️ 

Sim, a felicidade é um estado de espírito.
Mas acredito que é quase um hábito, algo a ser cultivado...
Nossa mente nos engana muitas vezes, quase todo o tempo...
Só não entendi ainda o porque de sempre ser um engano em favor do não... em favor da auto-sabotagem... em favor da desconfiança, do pessimismo e do lado negativo das coisas.
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Eu, numa análise ainda superficial, tenho que admitir que sou agraciada com a possibilidade constante de acertar as contas comigo mesma o tempo todo, ainda aqui nessa vida. Eu estou trilhando um caminho que me leva a algo grande, talvez um estado de tranquilidade e alegria e não tem dia que eu não cruze com a possibilidade de me auto-analisar, de melhorar, de corrigir meus erros e tentar reparar os meus defeitos.
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o mais difícil, por vezes, é conviver com o fato de que a maioria das pessoas não compreende os chamados para níveis mais a frente de pensamento e sensação. não só o imediato, não só o superficial e o supérfluo.

é um exercício de tolerância diário, que às vezes se recai sobre mim mesma, eu também sou humana, também estou em evolução, também sou imperfeita... ainda assim, ainda não compreendi porque tenho esse afã, essa vontade de comunicar, de querer mostrar, de tentar o tempo todo mostrar a quem não quer ver que há sempre mais um véu a ser retirado... não em busca do cru, do feio ou do prematuro... mas, em busca da simplicidade, da verdade, da autenticidade.... pra poder alcançar o belo, o harmônico, a felicidade do momento...

é exaustivo, às vezes.
é exaustivo ter que silenciar quando se quer falar.
é exaustivo ser sereno quando tudo o que se quer é vociferar.
é exaustivo ter de explicar e mostrar 1000 vezes o mesmo aos olhos desatentos de quem pressionou o "automático" na vida e não se deu conta.

por diversas vezes, na minha vida, a solução que encontrei foi a de simplesmente me mudar, sair, começar de novo, me movimentar, renovar, sair, espairecer, respirar... sou isso, afinal... multipla.... enxergo coisas que as pessoas não enxergam, vejo coisas que as pessoas não vêem... faço equações complexas de sentimentos no meu peito, cérebro e olhos interiores... processo informações por vias que não são expressas.... tenho sempre essa coisa diferente, esse jeito diferente, onde eu mesma me sinto diferente do restante das pessoas............

antes eu achava mesmo que eu era um bicho, um et, um ser que passava e que as pessoas olhavam com horror...
aos poucos pude entender um pouco da minha loucura. eu era comum... não acontecia nada disso.
precisei crescer e ter filhos e ficar casada pra entender muitos dos processos muito loucos que eu e só eu vivo...
precisei de umbanda pra conseguir olhar através da superfície e conseguir ativar os processos que as técnicas de meditação não tinham conseguido ainda...

precisei me apaixonar perdidamente pra entender que eu não sou dona da minha vida e do tempo.
precisei dos meus filhos pra entender o que é um milagre.

e ainda não sei o que é preciso pra eu conseguir entender porque é tão difícil pras pessoas entender que minha proposta não é do pequeno, do particular e do imediatista. pra entenderem que nem o que escrevo aqui chega a ser pessoal.

tem tanta intensidade aqui dentro mas, ser keila cansa, às vezes. 
ser keila pede renovação. ser keila pede abraço, tolerância.
ser keila tem um universo dentro do peito pra oferecer pra todo o mundo.

ser eu tá complexo. mas, espero simplificar.
espero encontrar um caminho pra continuar seguindo e não mais voltar.


Depois dessa bandalha do episódio da banana e de todos assumirem que são macacos web afora (mas não por dentro pq o discurso era raso), é momento de pensar na questão do preconceito e racismo no nosso país, no nosso dia-a-dia... racismo e preconceito que não diminui ou reduz (talvez ao contrário, se reforce) mesmo após toda a popularização do escracho midiático momentâneo....
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Expressões racistas na web e na vida não devem passar em branco.
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Eu respeito os momentos de descontração, em que a gente ri de si mesmo, em que a gente ri do outro... mas, não estou falando disso...
As questões tem que vir à tona mesmo. De verdade.
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E sim, amigos, crescer dói, amadurecer dói.... mas não mata.
Ao contrário, nos faz mais fortes e evoluídos... E ao contrário, a ignorância mata um monte de gente todos os dias e isso tem sido assim, na história humana afora... E estamos aqui pra evoluir, não calar...

Estou falando de expressões racistas na web e na vida que muitas vezes vem mascaradas atrás dessa desculpa aí de ser ser um "momento de descontração, em que a gente ri de si mesmo... blá blá blá."

Eu não me calo mais.
E é chato, sim. É dolorido e desagradável, não é pra ser engraçado...
Porque essas questões nasceram da dor e do sofrimento de outras pessoas e atualmente muitas outras sofrem e sentem dores em diferentes graus por conta disso.
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