que passo aqui para escrever um pouco e acabar com o jejum de quase dois meses sem escrever nenhuma palavra... cara de pau né? tanto pra contar, tanto pra escrever e estou com tudo aqui guardado dentro, fazendo-me mal por não botar pra fora de nenhuma, nenhuma maneira. os blogs minhas testemunhas textuais da vida não têm escutado nada a não ser silêncio e minha indiferença pois estou presa nessa rotina filha da puta que não me permite ter nenhum prazer, nenhum momento de relaxamento.
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melhor repensar tudo isso mas, vou parando porque agora não dá mais para escrever.
to passando uns dias tão difíceis...
minha irmã veio de sampa pra passar uns dias aqui e, acho eu, tentar abrir um pouco a cabeça, abrir os olhos, estudar possibilidades... bem isso é o que acho eu nessa minha incorrigível mania de querer consertar a vida das pessoas. e acaba que sim, sou eu quem está tendo uns dias tão difíceis...

agora mesmo entrei no meu orkut. tinha, sei lá, uns tres meses que não entrava. depois que me acostumei com o tal do facebook parece que o outro deixou de ser novidade e ficou largadão, esquecido mesmo. e, acontece que lá tinha um monte de fotinhos do Kyrá logo depois que nasceu. uma com nós dois.

é... aqueles dias também foram difíceis, hehehe mas, foram dias lindos (como os de hoje também são). é tão inexplicável explicar os sentimentos que passam em mim agora que olho aquelas fotinhos... quando olho seus olhinhos de nenê... é uma mistura de amor e medo, certeza e dúvida, vontade de ir e vontade de parar o tempo só pra continuar vivendo esses momentos de tanto prazer e amor.

aquele bebezinho fofo está se tornando meu menininho e daqui a pouco meu homenzinho e daqui a mais um pouco... pous... a vida levou e lá está ele se virando sozinho... ainda bem que amor é isso e a gente vai aprendendo com o tempo, com os acontecimentos, bem devagarinho (porque, tudo, sim, é um processo)...

agora eu estou vivendo aqui esse momento difícil. um momento de dúvida. eu, pessoa sensível, "altamente enganável" tenho que ficar ligada e planejar um plano pra um futuro muito próximo. como é que vou fazer?
é um momento difícel mas, não insuperável e como sempre, como tantas coisas contadas e não contadas nesse blog, eu vou superar.

i'm sure of it. yes i am.
Agora há pouco, assistindo TV Futura, vi um programete onde o Paulo José declamava alguns poemas. Sua forma de falar me atraiu pra um texto, fiquei presa nele. Falava sobre o amor e como o amor ia consumindo ("comendo") toda a existência de um suposto indivíduo, ali, sorrateiramente interpretado por ele.

Me prendeu o texto e a visualizaçao que eu fazia de tudo aquilo. Por mais que seja belo e lindo e gostoso, a verdade é que o amor consome a gente sim, nos vai levando e engolindo aos poucos conforme passa a vida....

Eu com o laptop na mão, rapidamente me joguei no google e logo encontrei o texto lá. Escrito assim, parece muito maior do que o que via na TV. Sim, a TV enfia conteúdo de maneira muito mais rápida na cabeça da gente. E o jeito do Paulo José foi tão envolvente e convincente que não me deixou ver o tempo passar.

Mas, aqui está o texto.

João Cabral de Melo Neto
Os Três Mal-Amados

Joaquim:

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.


As falas do personagem Joaquim foram extraídas da poesia "Os Três Mal-Amados", constante do livro "João Cabral de Melo Neto - Obras Completas", Editora Nova Aguilar S.A. - Rio de Janeiro, 1994, pág.59.
Estou enfrentando uma vez mais, uma fase super complexa.
Uma vontade absurda de mudar, de fazer coisas acontecerem de forma diferente.
Muitas dúvidas, muito medo.
Muito medo de fazer errado.
E o medo de arriscar é que mata a gente antes mesmo de tentar.

Eu estava conversando com um amigo na ultima sexta e ele me disse duas coisas importantes. Uma era que a coragem não é a ausência de medo mas, sim a possibilidade de agir apesar do medo, da preguiça, da falta de vontade. E outra coisa era que com 30 a gente não está velho mas, sim com mais possibilidades para começar projetos, botar idéias em prática e arriscar.

Me fez recordar da história da Suzana Amaral que fez seu primeiro longa aos 50 mas, foi obra-prima e ainda fez o que parecia impossível que foi roteirizar Clarice Lispector e ganhar tantos prêmios com seu "A Hora da Estrela".

Foi uma boa conversa. Amigos, que saudade dos meus amigos. Que vontade de tê-los mais perto.

Mas apesar de aliviar a angústia, não eliminou o sentimento de "incompleto" que sinto... de solidão mesmo. Talvez seja hora de me replantear as coisas, as relações e praticar coisas que têm estado em teoria em tanto tempo em minha vida.

Parece que mesmo crescendo, amadurecendo, maternando, me relacionando com alguém a velha máxima que diz que "é impossível fugir de si mesmo" se torna cada vez mais real. Acho que vou ter que encarar certos compromissos se quiser ter uma vida um pouco mais cômoda e menos estressante para mim. Para mim e ponto.
Bom, essa é a questão.
Tô atravessando uma fase meio turva, meio turbia (não sei se turbia é palavra em portugues ou espanhol, don`t criticize me!)........... saindo de uma fase de muito trabalho, muito aleitamento, muito pouco sono, muita louça pra lavar, muitas discussões, lots and lots of dreams, anseios e muita vontade de encontrar um caminho, começar algo, tentar algo novo e inusitado.

Estou mesmo é pensando em botar um anúncio procurando um emprego. Mas não procurando emprego, correndo atrás mas, sim, procurando um emprego... tipo botando um anúncio de "tem vaga" pros empregos se alistarem e eu poder analisar e escolher... porque ninguém merece só pegar bomba mega ferrada e nunca poder ter nenhum tipo de recompensa em nenhum aspecto: o trabalho é massante, paga pouco, cansa muito, não paga hora extra nem dá benefícios, te acorda de madrugada e ainda não aceita vc de olheira por nenhum minuto. exige exige e não dá nada em troca a não ser o cachê que vai se tornando cada vez mais desvalorizado a cada atraso de cronograma. Sem contar a qualidade dos roteiros, a superficilidade dos conteúdos e a precariedade das condiçoes de trabalho que te dão: equipamentos de qualidade duvidosa,

E isso, no mundo do audiovisual é fichinha perto do que acontece. Fora a quantidade de imposto que se paga para emitir nota fiscal porque as empresas não querem contratar ninguém por CLT....

Cansei dessa brincadeira mas, como parece um pouco tarde pra eu tentar querer iniciar carreira executiva (além disso, eu continuo limando taileur e salto com meia-calça do meu vestuário), acho que vou fazer algo mirabolante para ter um trabalho melhor...Tenho certeza que deve rolar projetos bacanas, de pessoas interessantes e interessadas em algum lugar... do Brasil ou do mundo............
Caramba, cheguei aos trinta. Me tornei mãe ainda aos 29 mas, me tornei uma sedentária incorrigível desde muito tempo atrás. Quem me vê agora, fugindo da esteira não pode imaginar que já fui uma atleta federada do voleibol, dedicada atleta com muitas horas de condicionamento fisico por semana, musculaçao e muito treino. Bom, isso ficou lá trás e o estoque de vitalidade que gerei durante a adolescência se esvaiu aos 29.

Durante a gravidez me cuidei mais. Cuidei da alimentaçao. Parei de tomar refrigerante e cortei salgadinhos e besteirinhas quase de vez. Mantive os frios, ainda não resisto a uma mortadela cheirosa nem a um convidativo misto quente massss... me cuidei muito mais desde então. Ainda mais sabendo que o Kyrá comeria o que eu estava comendo.

Mas, a gravidez passou e o primeiro reflexo disso foi que parei total com as atividades fisicas. Nem uma yoguita mais. Meditaçao as vezes. Voltei durante um tempo mas, com a volta ao trabalho (Kyrá já com 6 meses), alguns velhos hábitos voltaram. Refrigerante não, isso está lá atrás mas, passar horas sem comer e comer besteira enquanto trabalha, dormir pouco e intensa atividade corporal com preparo físico zero.... mistura perigosa pra uma pessoa normal. Agora imagine uma mulher que amamenta o filho. E um filho de 9 meses, 9 quilos e que ainda mama muito leitinho da mamãe.

Então, mamãe, qual o resultado? Mamãe cansada, estressada, com dentinhos descalcificantes e muita muita muita dor nas costas. Semana passada entravei de uma maneira que teve um dia que não consegui levantar da cama. A questão física soma-se ao estresse do trabalho, isso é verdade mas, a verdade também é que se eu estivesse em melhor forma física tudo seria diferente.

Aqui estou eu, meio dura, tensa, sem tomar remédios e precisando urgente de massagista, relaxamento, carinho, amor, descanso, boas noites de sono e ainda, passar algumas boas horas sem carregar meu chumbinho no colo. e meu chumbinho está muito fofinho. come que é uma belezinha. vai crescer muito forte e saudável.

preciso me cuidar, senão daqui alguns meses quando ele tiver 13/14 kg eu não vou poder pensar em segurá-lo... quanto mais pensar no irmãozinho...
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ops!!!
falei.
bom, eu nunca falo de trabalho né?
enfim, posso falar um pouco, agora. Aliás já é hora... tantos anos escrevendo o blog, tantas palavras e até pra me preservar de algumas coisas, optei na vida por não falar muito profundamente sobre certas coisas. mas, com essa unificaçao que rolou na vida internética é muito complexo se esconder. se nego se esconde logo a gente saca que se trata de um fake.

por isso, esse esforço é desnecessário.

entao... eu sou finalizadora de pós-produçao. andei por todo o processo do audiovisual e acabei aqui no reto do processo. é nessa fase que a gente expele o produto final, digamos. mas, sinceridade?, vou mudar de analogia senão, vou literalmente, cagar minha apresentaçao do que faço.

não tem muito como resumir. basicamente, cuido do processo final da produçao de uma peça audiovisual. Nego gravou/filmou/captou? entrega pra mim, que termino essa bagaça até a beta ser entrega na emissora (beta, dvd, fita, o que seja...). claro que não é só isso. tem as pessoas criativas, a equipe técnica, as fases do processo que podem ser muitas e também os próprios equipamentos em que se desenrola todo o processo...

o finalizador vai entendendo tudo, sabendo tudo, prevendo tudo e amarrando todas as coisas pra que elas aconteçam dentro de um prazo e da medida do briefing inicial, do pedido do diretor e de todos os personagens envolvidos no processo.

e ainda digo que o finalizador vai se dar melhor ou pior na funçao na exata medida em que ele dominar todas as instancias e souber exatamente onde está cada ponto, cada amarra de toda essa engrenagem.

eu faço isso.
depois escrevo mais que depois de tanto, tenho que voltar pra ilha e me deu preguiça.
Mais um almoço que vou deixando pra depois pra poder ficar tranquila e ir em casa dar o meu mamá em paz. Estou aqui trabalhando, com tudo pronto pra apresentaçao que deveria ser às 11h (transferida pra 14h e depois 14h30) esperando a galera chegar pra ver o pgm.

E assim vai. meu baby esperando.
será que eu nao sei me programar? é isso?
uau.
i'm completely exhausted.
dezembro vai chegar e segundo o que está rolando no trabalho, um dos projetos eu entrego e o outro entra em férias para retomar em janeiro. eu, devo pensar se devo continuar ou se devo seguir rumo.

porque simplesmente estou exausta. assim como há muito tempo não me sentia.
camilo me disse hoje que não, eu não levo o mundo sobre minhas costras... na hora minha resposta foi: não, eu não levo o mundo, pra mim foda-se o mundo~mas, o fato é que é sim, como se eu estivesse carregando tudo.

talvez até esteja.

são tantos compromissos, tanta coisa pra lembrar, tanta coisa pra estar inteira e o dia tem só 24h. e, nem me venha com essa de estabelecer prioridades porque simplesmente não está rolando.

na conspira atrasaram meu pgto, apertaram o cronograma e estou torcendo pro dia amanha ser bem tranquilo. quero um fim de semana. quero poder descansar e tirar os atrasos. de tudo. de amor, de bebe, de familia, de estar bem, de cortar o cabelo, de me sentir linda. to parecendo uma velhota. ja chega.

a gente nao veio pra essa vida pra reclamar.
e além disso, estamos adentrando um fofo sábado 14.
ai, não sei porque hoje, to chata...
oi, aqui estou fazendo um teste de como blogar direto do meu desktop. vai ser bem legal se isso der certo porque aí, não terei mais desculpa pra dizer que "não posto faz tempo" por falta de tempo...
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a ver....
trintona eu?
magina....
e por falar em processo.
sim, ganhamos contra a samsung.

;-)

valeu a pena, eh eh! valeu a pena!!
caramba, e não é que estou conseguindo escrever no blog?
bom, não tão frequentemente mas, estou conseguindo.
agora, em meio a buscas por trabalho e afins resolvi até testar coisinhas virtuais tipo twitter, facebook, etc... nada sério. nem pra aparecer, nem para parecer mas, simplesmente pra não me deixar perder...

acabo ficando pouco no computador mas, quando dá, quero fazer algo além de olhar email...

agora, por exemplo, estou fazendo mil coisas at the same time (estou mexendo no blog do Kyrá, olhando email, respondendo pesquisa, pesquisando sobre o processo contra a samsung e sobre desenvolvimento infantil)...

uff, acho que vou focar e fechar logo. hoje tem mesversário e pediatra.
daqui a pouco levanto cedo pra fazer o bolo do kyrá!
ô diliça!!!
bom, essa noite foi dificil. Também, dificil em termos...
Kyrá acordou às 4 e 40 da manhã. Ficou tranquilo brincando. Ele não quis mamar. Camilo tomou uma ducha, trocamos fralda. Camilo fez um chá de gengibre (aarrghh!!) pra espantar o frio e qualquer gripe que quisesse vir. Kyrá conversou, conversou... Dei o mordedor pra ele que ficava tentando pegar minha mão. Ofereci o peito e ele não quis de novo! Achei estranho (o ultimo mamá tinha sido 00h30) mas, dei mais um tempo. Ainda não tinha acontecido de ele acordar na madruga e recusar peito. Mas, também não queria dormir (mas, se notava que ele tinha sono).

Camilo acabou dormindo de novo e ficamos eu e ele olhando pela janela da sala, vendo o dia amanhecer, eu embalando ele, enroladinho no cobertor. Já eram umas 6 e meia. Voltei pra cama e deixei ele dormir sobre meu peito até que acordei novamente e ele estava bem suado. E assim ele dormiu até as 9h30. 9 horas sem mamar.

Eu insisti, ele não quis e confesso que dar o peito faz falta.
Mas, a gente tem de aprender a respeitar o tempo deles.
O processo dos bebês é mais sábio que o nosso.

Vai ver ele só queria saber como é passar esse tempo sem mamar e ver o dia clarear lá fora. Só isso.

A vida tem muitos mistérios...
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