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Tem épocas que as coisas vão difíceis e a gente pensa que não vai mais sair do lamaçal mas, de repente surgem umas mãozinhas aqui e acolá e a gente descobre que não está só. Não só não está só como tem companhia, não necessariamente gente que vem pra te puxar... Só acompanhar mesmo...

A CALMa, a casa de axé que frequento, certamente é um lugar de encontros de almas e, com certeza também um lugar onde podemos colocar a prova a nossa sensibilidade no contato com o outro. São lições que nos chegam todos os dias e quando não são lições, são provas de que estamos sendo cuidados e também que vamos no caminho certo (ou indícios de que nos desviamos dele).

Uma das minhas maiores missões é conseguir internalizar isso sem ter nenhuma dúvida a respeito. E olha, é dificil mesmo, por mais que SEJA simples e não se trate de preguiça: a fé é como um músculo que precisa ser exercitado constantemente. Há os que nasceram com estrutura física pronta mas, há aqueles que precisam se exercitar mais do que outros para manter foco e disciplina para não caírem na tentação da vitimização e da auto-piedade.

Muito do meu orgulho se esconde por trás do trabalho constante que faço de ser uma super heroína. Curioso que os heróis são, no fundo, no fundo, vítimas muitas vezes, solitárias em suas questões primordiais. Estão pra luta diária, estão sempre à frente pelo outro dando o peito e a cara pra bater mas, são quase impossíveis de se alcançar quando se mostram fragilizados. impossíveis de ajudar quando expostos às suas fraquezas. Observando bem, é um grande exercício do ego, sempre o EGO, acreditar que pode-se valer de e para tudo SOZINHA.

Esse é o maior de todos os enganos.

Aquele que disse que o homem não é uma ilha* estava tão certo... E ao mesmo tempo em que somos parte de um todo, a gente veio ao mundo sozinho, cada um num caminho em busca da realização (voltar para o todo?). A gente é parte mas, não podemos nos esquecer que também somos o TODO. Nosso caminho é individual mas, não estamos sós na jornada. E somos humanos, só humanos, falhos e cheios de questões... Alguns superpoderes, os dons, mas, bem humanos.

Dentro da minha jornada, me alegro demais por poder encontrar e contar com tantas outras alminhas que caminham junto na mesma direção.

Eu estou no meio de um aprendizado complexo. não sou especial, sei que estamos todos. Mas, já que não osso falar pelos outros, ainda que soe um tanto egocêntrico, aqui nesse momento eu falo de mim. Só por mim. Só eu posso ter a dimensão do que vivo, tentando compartilhar um pouco com vocês aqui e acolá...

Não está sendo fácil (já diria Kátia, a cega rsrsrs) mas, ao mesmo tempo está sendo de uma beleza ímpar.

Ao mesmo tempo em que olho para mim, para minha vida, para meu presente e vejo tantas faltas, tanta precariedade em certos pontos... ao mesmo tempo vejo muita bonança em outros e um baita de um potencial para superar essas precariedades e poder encarar os problemas reais, de frente.

Eu, hoje, tenho as minhas questões no caminhar...
Um caminhar que segue meio trôpego mas, eu sinto que algo muito bom tá pra acontecer.

Não quero nem vou mais me envergonhar de ser feliz, tá bom?
Eu sou feliz e posso mostrar isso às pessoas sem culpa, sem medo.
Tenho amigos, estou rodeada deles.
Estou sempre em situações diversas, abonada, abençoada, porque reclamar da vida?
AS coisas me vêem como aprendizado, meus caros, então...

Vou parar de negar isso e tentar me acostumar a viver em meio a essa bonança.
Ninguém precisa ter pena de mim, a começar por mim mesma.
E eu só preciso aprender a parar de me desculpar diante do mundo por ter tantas bençãos. (eu ia começar o email me desculpando por invadir a caixa de vocês mas, desisti. não mais desculpas).

Só preciso aprender a viver na benção e na alegria que o Deus me trouxe e onde ele me colocou.
Só preciso agradecer por ter meus filhos, eles me salvam todos os dias.
Agradecer por ter a CALMa, por ter os guias e mestres me orientando no caminho da melhoria e caminhada pela evolução. Essa grande tarefa, essa grande missão.

*(John Donne, "Nenhum homem é uma ilha, completo em si próprio; cada ser humano é uma parte do continente, uma parte de um todo")

Resolvi tirar férias do Facebook.
Nada de chilique ou crise.
Simplesmente me cansei.

Nesse lance que rolou outro dia de eu, de repente, no meio do turbilhão, parar para simplesmente fazer o que precisa ser feito... eu resolvi assumir pra mim mesma que estou procrastinando a vida.
Caramba.
De workaholic compulsiva, eu me tornei uma procrastinadora profissional.
Não posso negar, preciso assumir isso.
E, hoje ainda, li um artigo sensacional sobre isso.

Meio aconselhamento e tal mas, muito certeiro (longo, mas, certeiro).

Então, começando pelo começo: as férias que resolvi tirar.
A semana da sexta-feira 13 veio pós demissão de saco-cheio da chefe pseudo-fofa e num momento onde o apocalipse parecia mesmo que estava happening NOW: com direito a desastre-crime ambiental em Minas Gerais, mais e mais aprovações de leis bizarras no Congresso Nacional e um atentado em Paris que mobilizou o Brasil (ou pelo menos parte dele) e que mostrou o quanto realmente tem uma grande parcela da sociedade de olhos vendados pro resto de tudo: estão olhando mas, não vêem. ou estão olhando tão ao horizonte que não enxergam o que lhes carcome ao lado. Uma espécie de letargia que não sei....

Não vou discorrer sobre nenhum desses temas no momento. Todos me tocam sensivelmente e principalmente, pela complexidade que as teias que os geram serem tão complexas e indecifráveis/indescritíveis -- e mesmo assim eu posso sentí-las completamente (total papo de maluco mas que vou fazer, já acostumei a ser eu) --, que eu prefiro mesmo deixar de lado. Até porque não foi só isso.

Eu preciso pensar em como ganhar dinheiro, pagar o aluguel, alimentar meus periquitos aqui.
Não posso pestanejar.
Preciso pensar em estratégias para reduzir meus custos.
Preciso cuidar de mim, que ando largada, largada....
Não dá pra olhar muito pra indignação alheia.
E na boa?
Facebook ultimamente é só isso.
Depósito de indignação.

E hoje a manifestação deve ser por mim mesma.
A mobilização é pela minha vida e pela minha sanidade.
Hoje eu tenho os meus afazeres e preciso acertar o meu presente, olhar pra mim e só isso.
Qualquer coisa além está além e sem sentido.

E no final das contas, me encontro cansada.
Cansada numa hora que não é pra cansar.
Então, pára e respira. Toca se perdoar.
Observando melhor, é só que eu cansei de muita coisa.
Cansei de muita coisa que me cansa e o que preciso fazer é renovar.
Preciso é ficar dentro da casca um pouco.

Parar pra ouvir o que é realmente importante.
Parar para agir e parar de procrastinar.
Não procrastinar.
Trabalhar, resolver, quitar, pagar, ligar, mandar email, executar, processar, documentar, escrever.

Por uma vida presente com mais verbos no infinitivo do que no gerundio, sabe como é?
Assim plantarei uma vida de mais particípios.

Amei essa tese aliás. Vou postar no facebook, hahahahaha
SQN.

Estou precisando de ação efetiva e não de ação contínua e longínqua.
Resolução.

Então fellows.
Vacations.
Férias de Face.
Férias de Insta.
Férias de Twitter.
Me ache na Whatsapp e no Gmail.
E aqui  no Blog pra quem estiver a fim.

Só isso.
Seguimos ocupados.
Depois escrevo mais sobre a procrastinação (hahaha)

Dá uma tese de doutorado.

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