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A passagem por Los Angeles, dessa vez, me deixou marcada com uma palavra: Serendipity. Direto no coração e no cérebro.
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Não se traduz pro português, tem significado relacionado às coisas boas que acontecem sem motivo aparente. E desde sempre essas coisas me acontecem. Só não tinha como nomear. 
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Foram inúmeros aprendizados, contatos, amigos revisitados, amigos que me ajudaram, acontecimentos incríveis... eu, alcançando coisas/pontos/feitos que nunca imaginaria ter alcançado!
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Eu estou decidida a continuar, sem parar e apesar do medo que fica querendo impedir o curso de seguir normal... O medo aliás, já não tem mais o controle e a direção da minha vida.
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A culpa, por sua vez, fica rondando à espreita, esperando qualquer brecha pra entrar e abrir a porta pro medo. Ambos, juntos, podem provocar grandes estragos.
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Então, a minha escolha é por seguir no caminho das felicidades e alegrias inusitadas, pequenas e grandes que se apresentam em meu caminho.
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Meu cérebro prossegue ativo. Meu coração caminha mais calmo na certeza de que as coisas vão acontecer e se conciliar, exatamente no tempo em que tiverem que se conciliar.
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Diferentona? Sempre fui. E essa é a minha melhor qualidade, o que gera todas as outras. Não me escondo atras de desculpas, faço mergulhos profundos, me lanço a desafios inimagináveis. A vida pra mim, só tem graça assim.
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Meus filhos se juntam a mim nessa aventura e eu seguirei na missão de protegê-los e encaminha-los pro bem, no matter what.
Acho impressionante a capacidade que certos caras tem, de simplesmente encher as paciências da gente. Um tal nível de infantilidade, uma tal disposição pra massagear o próprio ego, que olha... sinceramente....

Um desses se aproximou esses dias com fala mansa no whatsapp, assim como quem não quer nada. Eu já vinha há quase 6 meses sem falar com a pessoa, simplesmente porque não tinha o que falar sabe? Ele foi babaca comigo, como já foi com tantas garotas que passaram na vida dele e, coincidência ou não, essa quebra definitiva rolou junto das borboletas do estômago. Foi ter ficado um tempão com esse cara, num vai e vem por quase um ano e meia,

que me fez repensar todo meu ciclo de escolhas que, apesar de melhorarem significativa e substancialmente com o tempo, continua (ou continuava não sei) meio podre, rsrs

E aí, o "cerumano" vem me mandar mensagem sobre a propaganda da novela das 9 da Globo, pra eu assistir algo e etc, olha... só eu mesmo, onde eu estava com a cabeça? novela, globo, enfim... eis que passados 4 dias das mensagens e conversa fiada lá vou eu buscar a data de aniversário da pessoa que sei que vai ser por esses dias (ou não vai, não sei)..... e vejo que ele está namorando, hahahahah

Machuca?
Oh sim, machucou. Na verdade, foi como ralar o joelho na pedra.
Agora enquanto escrevo, ainda arde um pouco mais sei que logo cria casquinha, cicatriza e depois a pele solta as casquinhas e volta a ser como era antes.

Caralho, por que a pessoa vem cutucar quem está quieta?
Porque vir encher as minhas paciências se ele sabe muito bem que não foi maneiro, que faltou respeito. Ai ai. Deixa passar, vou soprar soprar e jogar uma água oxigenada pra desinfectar porque eu tô realmente a fim de algo maneiro que pode ser que esteja por vir.

E enquanto isso, sabe do que mais?
Eu escolho seguir o fluxo dos meus projetos, das minhas coisas, das minhas ideias e da minha melhora como pessoa, como indivíduo, como mãe. Eu compreendi a minha missão nessa vida e não vai ser esse rapaz ou nenhum outro homem ou mesmo mulher que vão interferir nisso.

Eu escolho por mim. Sempre o fiz e agora vou continuar fazendo.
Mais independente do que sempre fui.

E vou nesse caminho plantando e replantando sementinhas, algumas já estão germinando.
E é aí que eu encontro a beleza.
É aí que eu encontro o sentido.
Nessas plantinhas.
Nesse (re)nascimento.

Já veremos as flores :-)



Observações sobre a vida amorosa.
Decidi me dar um tempo sozinha e sinceramente tem sido ótimo.
Mas, abri uma quase exceção de possibilidade pra alguém que me parece especial mas, só chove e não brota, não molha, não rola. Até parece que é um sinal divino pra eu continuar no meu caminho eremita que está dando resultados ótimos mesmo. Pra quê mexer em time que está ganhando, não é?

Pensando em relacionamentos, o que me traria de bom um relacionamento agora?
Qualquer pessoa que entrar na minha vida, afinal, vai pegar uma parada toda em andamento, quase entrando nos eixos... sinceramente dá até medo de isso não vir somar e sim atrapalhar tudo. E nesse momento, eu só penso em me equilibrar e me organizar, em ficar inteira.

Me lembro de uma das reuniões de terapia em grupo onde se dizia que após um relacionamento conturbado/abusivo ou similar (ou mesmo de uma vida de relacionamentos assim), o importante era se reconstruir e (re)aprender a viver sozinho. mas, sozinho mesmo. a fazer companhia pra si. e não só isso: era uma parada onde estar só, não era triste ou sacrificante mas, ao contrário: recompensador.

Depois da minha paixão do mês de setembro e do término de um quase-relacionamento que se esticava por mais de um ano e meio entre idas e vindas, eu decidi mesmo ficar só e assim estou por opção. essa exceção quase aberta que abre hiatos inexplicáveis de comunicação (q não curto nem um pouco mas, que não me convém expor aqui visto que não é o propósito atual deste blog), me faz ver que realmente não estou pronta pra isso. São só quatro meses de detox e apesar de achar que 12 meses é muita coisa, não consigo mesmo ver graça nas pessoas, nos homens e mesmo nas paqueras. Tudo me tiraria do foco e hoje o que eu ainda preciso exercitar é isso.

A minha lista de pendências ainda é grande mas, muito menor que um tempo atrás.
E os objetivos de vida, trabalho, moradia, religião ainda estão difusos e bem confusos.

O meu corpo parece estar se realinhando de alguma forma, visto que sinto vontade de jejuar, comer salada (sanduiche de agrião com alface, pode?) e tem 2 meses que a TPM mudou de característica (coitados dos meninos, hhahaha). Continuo comendo meus chocotones e ignorando a academia mas, a vontade de jejuar me chama como louca. Enfim, papo de maluco a parte, deixemos isso de lado e seguimos.

Chove mas, não brota.
Talvez apenas porquê,
Não seja o tempo de...
Chove mas, não brota.
Talvez apenas porque
A hora de,
Ainda chegará.
E nesse momento,
Verdes serão os brotos,
O cheiro de terra molhada,
Perfumará o ar.
E tudo será fresco e leve,
Como a atmosfera
Que envolve essa terra fértil,
Em dia de chuva.
Que precedem a chuva...


Eu ainda quero ver onde tudo isso vai dar.
Eu só acho que é um caminho bom.
2016 acabou de começar.
(foto-here)
found
Quarta, me sentia desolada, louca.
Quinta, tive insights. Os olhos se abriram.
Sexta... O susto do brilho intenso de ter os olhos abertos passou e eu pude ver com clareza.
Mesmo em meio a uma implacável TPM, como sempre, senti o toque. O toque, simplesmente.
E tudo se acalmou.
Se acalmou em mim mesma.
O toque era meu.
De mais ninguém.


E hoje, hoje foi sexta feira 13.
Hoje foi sexta feira 13 e nem percebi.

Mesmo com uma leve indisposição, que melhorou durante o dia, eu trabalhei tranquila, levei e busquei meus filhos na escola. Pude ir ao supermercado e comprar o que estava faltando em paz. Assinei contratos, fui aos correios, gerei os relatórios que precisavam ser gerados e fiz a ponte de comunicação com meus companheiros de trabalho, da forma como tinha que ser.

O dia ainda não acabou mas, seguramente logo mais irei descansar e nesse final de semana, prometo que encontro brecha pra um banho de mar lá na Vermelha.

Sabe...
Olho ao redor e tem muita coisa que precisa ser melhorada, que precisa ser dita, que precisa ser debatida, discutida e até polemizada.
Olho ao redor e vejo que tem muito descaso que precisa ser combatido, injustiças a serem denunciadas, atitudes pra serem melhoradas.
Olho e vejo que, cada vez mais, a melhor resposta à inveja, à mesquinhez, à insanidade disfarçada de atitude cool, ainda deve ser...
o AMOR...
o AMOR e a DISTÂNCIA...
O AMOR-PRÓPRIO e a DISTÂNCIA SEGURAdas coisas, pessoas e situações que ME fazem mal.

2015 está caminhando derradeiro e apesar de ver tanto retrocesso na esfera macro brasileira, foi um dos anos que mais me trouxeram aprendizados (na esfera micro-individual) práticos. Inúmeras demonstrações firmes e seguras de que sou (somos, ao menos nós 3) seres cuidados e guardados.

E a certeza de que não adianta se debater...
De que tem hora que é melhor simplesmente flutuar, deixar o corpo ir, flotar...
E simplesmente respirar e observar o que está sobre e ao redor de nós mesmo...
Atentamente.... simplesmente, nada fazer a não ser fazer o que precisa ser feito.

E assim, vamos.
Carpe Diem.
Foco.
Eu.

ps: a foto é minha e fui eu que tirei.

Eu tive um grande insight hoje.
Há alguns dias, relatei aqui sobre um encontro que me fez sentir borboletas no estômago.
Isso já tem algumas semanas e apesar da distância, a sensação continua a mesma.
Mesmo assim... eu tomei uma decisão difícil, que é ficar sozinha.
Sozinha por um tempo.
Sozinha assim mesmo.
Como vcs estão compreendendo.

Vou compartilhar algo bem íntimo.
Desde que me separei, houve um período de aproximadamente 5 primeiros meses, onde eu vivi os estágios e o choque e recuperação da fossa que foi me separar. 9 anos dividindo a vida 24h mais a própria vida e interesses, com alguém. Foi um passo largo para me recuperar.
Ó-b-vio que não foram só 5 meses mas, esse tempo foi o que levou até alguém ter a coragem de furar o cerco e se aproximar. Depois do gelo quebrado, aconteceram várias coisas... Arrisco a dizer que acho que nunca voltei a ficar sem ninguém por um tempo significativo.

E, de alguma forma, desde dezembro passado eu senti esse chamado. Pra ficar só.
E assim foram muitos meses... Como eremita. Maaaasss..... sempre me relacionando com alguém, ainda que fosse alguém conhecido, numa grande relação de vai e vem, separa e volta....

Depois dessa história das borboletas... onde me sinto muito "tocada" porque é algo que estava adormecido, me veio esse insight. No post em questão (aqui, de novo) eu escrevo que "(...) Me fez ver também, a superficialidade de algumas relações que tenho estabelecido e mais importante... em como eu continuo, por vezes, me submetendo a situações que não são necessárias, que são imaturas..."

E hoje veio o insight pra tudo isso.
Eu estava buscando afeto em um lugar onde não havia.
Eu estava buscando afeto em relações onde não havia carinho para mim.
Eu estava, basicamente, fazendo tudo errado.
Já dizia aquele velho meme: "onde não houver amor, não te demores" e eu, mesmo sabendo, não podia agir de acordo. Então, aconteceu isso. Borboletas que vem, pra me sinalizar e me ajudar a ver...

Eu, nesse momento, preciso que me tratem com carinho.
Que me digam palavras doces.
Que me chamem de bombom.
Que me sorriam e me digam que estou com o cabelo bonito e com a pele macia.
Que me ajudem a ver o bonito que eu tenho em mim.
Porque ao mesmo tempo eu enxergo essas coisas e as reconheço e as sinto.
Que eu tenho essa doçura pra devolver,
Que eu tenho palavras amáveis pra dizer
Que eu tenho atitudes de apoio, conforto e incentivo pra trocar.
Que eu tenho condições de estar próximo de alguém que reconhece suas próprias potencialidades e esforços e que esteja confortável em ser quem é, mesmo que esteja sozinho.

E eu simplesmente estava procurando no lugar errado.
Todo esse tempo.

Contraditoriamente, minha decisão é a de ficar só um tempo.
Quanto tempo eu não sei.
Mas, dessa vez vou levar a sério.
Porque me sinto pronta pra seguir pra outro estágio das coisas.
Eu não domino nada do que vem, não controlo nada.
Só me sinto confortável pra uma mudança e um estabelecimento novo dessas coisas e simplesmente acho que é hora de parar de lutar contra e deixar fluir.
Dessa vez vou levar a sério.

Não quero deixar certas paradas se repetirem, eu não preciso delas.
E é hora de me libertar.

Eu preciso de afeto.
E o afeto já está aqui...
Hoje postei uma foto minha no facebook com um mega black power.
A gente chama de back power mas com alguns amigos muito intimos, chamamos de "fazer gal" com o cabelo. Tipo passar a escova e desconstruir todos os cachos, deixar ele crespão e armado mesmo.

Fiz isso um dia pra mostrar pra uma outra amiga a quantidade de cabelo que carrego nessa cabeça. Pra mostrar a ela, que quer deixar de fazer química no cabelo, que ter os cachos é uma parada de trabalho diário... Uns minutinhos ganhos ali em nome da imagem que considero que combina comigo. Há anos que meus cachos me acompanham.

Bem, e eu postei no facebook.
Senti o estômago embrulhar.
Senti isso porque sabia que ia me expor.
Ombros nus, eu estava nua quando fiz a foto.
Meu trabalho, as pessoas que me conhecem me veriam descabelada.
hahaha
Exposta.

E enfim, coloquei lá.
E ainda não me acostumei à imagem.
Afinal, aquela, por um lado não sou eu.
Ao mesmo tempo sou eu na mais pura essência.

Mas, está lá e a essa hora, 12 horas depois, mais de 300 curtidas, 100 comentários, 2 compartilhamentos e eu senti na pele o que é quase ser uma estrela, hahahah. O ego vai bem  obrigada.

O estranho é olhar a foto e ainda não acreditar nela.
Eu estou bem, eu acho.
Ouvi críticas, claro.
Ouvi opiniões contrárias.
Ouvi elogios acompanhados de críticas.
Ouvi muito mais apoios incondicionais.
Muita vibração.
Algumas pessoas que realmente se sentiram tocadas pela mensagem, que a consideraram poderosa.
Alguns homens que me procuraram inbox pra elogiar.

E o estranho é olhar a foto e ainda não acreditar nela.

Olhar pra imagem que eu estou construindo de mim mesma no facebook e ainda ter dúvidas de quem é essa mulher. Essa mulher sou eu? Se sim, porque ainda me sinto tão fragilizada em certos aspectos?
Se sim, se sou essa linda e poderosa porque estou sozinha?

Esse ano de 2015 tem sido um ano extremamente poderoso.
EXTREMAMENTE PODEROSO.
Eu não acabo de pensar e de refletir nisso.
EXTREMAMENTE PODEROSO esse ano de 2015.

E assim vamos.
Pelo empoderamento.
Pela reconstrução da auto imagem e da auto estima.
<3 p="">
Hoje, se você me perguntar quem sou eu, minha resposta será bem clara:
Sou alguém em (re)construção.

Observo a minha história e vejo quantas tentativas eu fiz de tentar acertar.
De tentar me reenquadrar.
De tentar caber.
De tentar me comportar (no sentido de ser comportada mesmo, como expliquei aqui em Quase um balanço).

Eu, com esse ego gigante que não cabe no ap que moro e que fico desinflando toda vez que quer sair... Hoje estou me reconstruindo. Considerando inclusive deixar meu ego educado circular livremente :-)

Sou uma pessoa em franca busca da própria auto-estima que ficou pulverizada na falta de tantas coisas e pelo excesso de outras... Pela falta de acesso à cultura genuína como forma de empoderamento, pois nasci e cresci dentro de uma família onde trabalhar e se sacrificar para ter uma vida razoável e atender os padrões de família de classe média baixa era a meta primordial.... Pela falta de representatividade negra, positiva e constante na minha infância e adolescência e certamente pela fartura da TV e seus Xous da Xuxa, Revistas Capricho e Novas/Cosmopolitan (revistas da mulher insegura) que tanto marcaram a construção do ideário e auto-imagem que eu deveria ter de mim mesma ao anteciparem uma estranha necessidade de eu caber em outro corpo, ter outro cabelo e enfim, ser outra pessoa.

Enfim, nesse momento, estou refletindo muito sobre onde chegamos como seres humanos, como humanidade mesmo. Estou buscando informação, estudando e buscando (ainda bem, encontrando) espelhos e redesenhando minhas perspectivas e possibilidades. Aliás, o infinito é bom por isso: as possibilidades não se esgotam nunca!

Sou autêntica e isso é uma certeza que independe do meu juizo de valor sobre mim mesma.
Isso é um alívio.
Sou essa pessoa em busca de se livrar de grilhões invisíveis nos quais eu mesma acabei de atracando mas, dos quais não sou absolutamente culpada: não sou vítima mas, não tenho a responsabilidade e nem a culpa de esses grilhões e correntes existirem.

Sou alguém que tem plena consciência que ter consciência e informação é o primeiro passo para se dar ao fortalecimento. Sou alguém que não tem medo de enfrentar os medos mas, que tem medo sim de perder estribeiras e que sonha em ter um colinho pra se refugiar...

Aos poucos, vou aprendendo que esse colo é o meu mesmo.
Que eu sou minha mãe e meu pai e que eu devo me acolher e me abraçar e me amar o tempo todo...
E que esse é o aprendizado da independência, da INTERdependência.
E que essa é uma das minhas missões como mãe: encaminhar meus meninos para serem seus próprios pais e mães, com todo o amor do mundo por eles mesmos, em primeiro lugar.

Eu sou esse ser que tenta reconstruir os referenciais próprios.
Sou alguém que tenta ajeitar um pouco o terreno pra modo de tentar relaxar.
Sou alguém que busca relva verde pra deitar, sol pra se esticar, rede pra deitar e relaxar.

Sou a medrosa que esse ano aprendeu a nadar e a dirigir.
Que tinha vergonha de ser feliz mas, que aprendeu a reconhecer a beleza das horas difíceis.
Que deu aula pela primeira vez e amou ensinar.
Que se viu negra e se viu mulher com beleza real há tão pouco tempo mas que mesmo que a dúvida faça frente e forte resistência, tem a certeza de que a intolerância interna vai deixar de existir pra dar lugar a alguém livre.

Se você me perguntar hoje quem eu sou...
Eu te diria que eu SOU EU MESMA, que TENHO ORGULHO de mim e que APESAR DOS APESARES eu estou tranquila dentro da pele que habito. E que não há mais espaço pra eu querer ser outra pessoa, ser outra coisa... que estou tranquila aqui dentro.

Eu diria que estou pronta.
Não procrastino mais ser feliz.

As imagens deste post vem daqui e daqui.
eis que acordo hoje, 5AM, cheia de ideia na cabeça e com uma paz esquisita no coração.
acordei, meditei, agradeci...

eu entrei no meu instagram e fui dar uma olhada nas fotos. por ali descubro um paquerinha mentiroso... mais um desses com namorada que se fazem de sonso e continuam te cercando, sabe como é? não tive dúvidas em bloquear o rapaz em todas as vias possíveis porque ele não tem a mínimo mínimo merecimento da minha amizade, seja em que rede social for. pobre garota a que está com ele mas, sei que ela logo se dá conta do que tem ao lado.

infelizmente, segui na pegada e isso me motivou a conversar com uma pessoa que adoro e estimo muito e com quem poderia certamente haver algum entrosamento maior... ontem já haviamos falado sobre conversar em algum momento e ele me escreveu na mesma hora em que eu estava na minha onda ceifadora do rapaz supracitado e enfim... lá foi emoção pelos cornos.

já tem um tempo que estamos nos conhecendo mas, a relação é muito mais de "touch" de vez em quando... ele trabalha do outro lado do planeta... as vezes o contato é tão de vez em quando que a mensagem dele pra mim fica confusa, confusa... pode ser que eu tenha feito besteira mas, disse a ele como me sentia com relação a essa relação que estamos tendo. tão distante e solta e que enfim... só reforçam os sentimentos de solidão e abandono. (coisas que pretendo desenvolver melhor quando soltar o post sobre a solidão da mulher negra.)

a última vez que nos vimos, eu falei a ele sobre construir a casa pelo telhado.... de começar a relação com valores invertidos. o que eu não devo ter dito é que apesar de muito modernete e mega cabeça aberta, eu tenho essa característica meio conservadora. adoraria começar a casa pelo fundamento, pela fundação, pela parte profunda da relação: pela amizade e pela convivência... e isso é algo que não estamos tendo.

vejo muita gente começando as relações de forma confusa...
porque o cara arruma uma namorada e continua paquerando outra? não só paquerando como flertando e fazendo promessas?  porque entrar numa relação dessa forma?
eu não consigo namorar ninguém ainda, imagino eu, porque não consigo firmar esse compromisso com ninguém. já me peguei fugindo de situações e de pessoas que poderiam me levar a uma situação de paixão aguda ou de namoro, hahahahah fugir não é caminho mas, é uma forma de auto-proteção. pode ser que eu esteja fazendo isso com o rapaz "do outro lado do planeta" mas, agora, não tenho mesmo como fazer diferente.

também dizem que quem quer estar na nossa vida, de verdade, sempre acaba dando um jeito de estar.
vamos ver o que o tempo vai dizer.

nesse momento, o único que preciso é me PRESERVAR.
pra poder ter outras ações diretas mais objetivas:
CUIDAR E ZELAR pelos meus MENINOS.
FOCAR.
TRABALHAR.
VIVER.
SER FELIZ
(ser feliz sozinho, né? hahahaha)


Foto encontrada em fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net (pinterest)
Hoje, eu vou começar falando de ontem.
Mais um dia em que acordei cheia de coisa na cabeça. Resumo: já acordei confusa.

é muito sentimento junto para lidar, Brasél, sél, sél... E é muita coisa pra fazer. tudo ao mesmo tempo. ok, ok... o melhor é começar do começo e o melhor ainda é fazer uma coisa, depois a outra... tipo andar: um passo, depois o outro... pra não tropeçar.

a primeira medida foi dar uma ligadinha pra terapeuta, confirmo a consulta pra próxima quarta (passa tempo, passa tempo). conversei com ela pelo whatsapp e até tirei uma foto da minha cara de chororô, que estava sensacional... mas, não tenho vontade nem coragem de me expor tanto aqui assim ainda. já basta a fotenha aqui embaixo assinando o post e aqui do lado na home do blog... ai ai...

eis que a babá que viria amanhã não virá mais. recebo ligações do trabalho, tipo cobradoras e até questionadoras sobre meu posicionamento, escolha e postura... era pra ser a parceria perfeita mas, tinha que entrar elementos confusos e a coisa ficar no mode chato. aaaargh que raiva... cada vez que penso na trajetória dessa parceria me dá tristeza porque era pra ser bacana. Bom não dá pra desenvolver esse tema, amigo leitor... já sei que vc não sabe do que tô falando, afinal, não falei nada sobre isso aqui ainda... bem, em resumo, na vida temos que aprender a ser fOfOs, levar, relevar, não ver tom nas mensagens escritas e ligar. enfim....

o dia foi acontecendo, dei uma melhorada, precisava, né? tinha curso com gente importante pra fazer. fui. tem que ter atitude. foi bom, abrir a mente, conectar com gente interessada, mesmos objetivos, trocar com gente que conheço ou seja, rever pessoas. conhecer gente nova e descobrir interesses comuns. peguei uma carona de volta com gente maneira e com uma pessoa que eu já conhecia mas nunca tinha conversado.

volto em casa e a pessoa que cuidou dos meninos não moveu uma palha na casa, não limpou nada, não ajudou nada e ganhou o mesmo dinheiro....ok, ela ficou com os meninos... mas, gente... ó pai ó!!!!! ganhar o dinheiro fácil tá fácil pra muita gente. preciso descobrir como.

eu fui dormir junto com os meus pequenos ontem. ficamos assistindo desenho até tarde. e foi muito bom. um deles estendeu o edredom no chão e dormiu ali... hahahah o outro, que adora se vangloriar de poder ficar acordado até 1am, ficou comigo até o fim... fiz bastante cócegas nele, dei bastante apertão e beijo e abraço, acedi a velinha e acabei ficando cansada junto.

botei meu moletom de pijama e fui dormir com eles.
eu ando cansada de gente mentirosa. gente pequena. gente mesquinha.
os meus meninos me dão referência do que é AMOR de verdade todos os dias.

eu já disse alguma vez por aí, que descobri que o meu EX (pai deles) não me amava, no dia em que percebi com que olhos o meu primeiro filho me olhava. foi um olhar tão estranho a mim mas, que me deu a "bula", a "receita", a "explicação, "a tradução do que é o amor. admiração. confiança.

e tem coisas que a gente vive sem.
mas, tem coisas que a gente não pode mais ignorar a partir do momento em que se sabe.
e saber daquilo fez toda a diferença pra mim.

eu tive um pesadelo na noite retrasada.
sonhei que estava com alguém, provavelmente casada ou namorando e que estávamos de carro a família toda. batíamos o carro e nos feríamos. eu escutava meu pequeno mais velho dizer: "ai meu joelho..." mas, o segundo ficava imóvel e meu cérebro fofo trocou tudo para catchup quando olhei pra trás.... foi uma das visões e das ideias mais horríveis que passaram pelas minhas visões de sonhos desde que tenho memória. e eu não sei o que o sonho significa mas, já tratarei de saber.

o que eu sei também e tenho aprendido a cada dia, com mais e mais confirmação é que, amor verdadeiro é o deles e de Deus. eu não tenho como esperar mais nada de mais ninguém. eu só posso me proteger.

eu não sou só uma pessoa inteligente demais. eu não sou só uma pessoa de luz. eu não sou objeto sexual. eu não sou objeto de desejo. eu não sou só uma pessoa competente. eu não sou só uma pessoa complicada porque que pensa demais.

eu sou tantas coisas bacanas e contraditórias e tenho a minha beleza nisso.
eu sou mãe e só quero a paz pra ajudar esses meninos crescerem.
eu sou trabalhadora e só quero encontrar o quebra-cabeça da rotina pra fazer isso acontecer, ganhar meu dinheiro e estar presente pra formar esses dois homens maneiros.
eu sou uma mulher massa, interessada, bem humorada, engraçada, inteligente, boa de cama (hahah) mas, que não tem mais espaço pra gente mais complicada do que eu.

eu sou autêntica.
eu não sou por referência.
eu me invento dentro da minha existência porque sei ser original.
eu não preciso de mentiras.
eu não preciso de indagações.
eu sou forte.
eu aguento esse tranco também.


(imagem: encontrada em macatrose.tumblr.com)
Eu cheguei em casa hoje, num estado de espírito muito confuso.
Tive um dia corrido e cheio, como todos os outros.
Recheado de conversas, encontros, reflexões.
Meus pensamentos andam de um lado para outro imaginando como resolver situações futuras, prevendo e antevendo questões, soluções para eventuais consequências das coisas que estão acontecendo agora. Tudo isso ao mesmo tempo em que meu corpo não pára.
Levantei atrasada para ir nadar e levar as crianças para as aulinhas deles também.

Na natação, aquela coisa... Eu preciso aprender a flutuar. E pensar em nadar me faz lembrar que preciso tirar a carteira. São duas linhas de chegada que preciso cruzar. Flutuar, saltar na água, adquirir a leveza para estar na água... Perder o nervosismo na direção, ir fazer a prova e passar. Porque já sei dirigir. enfim, pensei na direção enquanto praticava natação. pensei em flutuar enquanto nadava 50m de costas e outros 50m de crawl. pensei que preciso comprar óculos, pra mim e pras crianças mas, tá tudo tão caro. aí, logo pensei que o caro é sempre ponto de vista. que se eu tivesse salário fixo, não seria caro... Acharia um preço sensato e compraria.

Depois disso, com as crianças em casa, comecei as rotinas de trabalho, envio de materiais, emails, listas. Fazer café da manhã, organizar uniforme. Responder mensagens de whatsapp, facebook, imessage, emails. Opinar no post de alguém sobre algo que considero pertinente. Até um texto pra esse blog eu escrevi, aqui. Agendar um motoboy pra levar material de um lado pra outro, fazer checklist de situações do trabalho. Agendar pagamento de parceiros de trabalho. Olhar o saldo da conta bancária ficando vermelho. Lembrar do depósito que precisavar fazer pra ajudar uma amiga que precisava de um sofá cama. Do pagamento do aluguel da mãe. De que tem hora marcada na finalizadora de imagem do filme daqui a pouco. E lembrar que é preciso fazer almoço pras crianças.

Lembrar que o mais velho precisa fazer lição de casa antes de ir jogar videogame (sai, dai, menino!) enquanto a mente abre um buraco para o pensamento de que ele precisava passar no fono mas, sabe, não tem plano de saúde... Aí, o buraco avança porque já lembro do plano odontológico que ficou parado porque falta um carimbo e já lembra do contador (coitado, que deve começar uma greve já já) e que precisa receber e que me mandou um documento pra assinar 3 vezes nos ultimos 4 meses e nada de eu conseguir assinar e mandar...

Enquanto vou praticando as coisas citadas acima (almoço, trabalho, roupa, banho, ajeita, limpa...) eu me lembro que precisava de uma babá amanhã, porque um amigo chamou pra sair (e eu precisava espairecer a cabeça) e na quinta feriado encontrar um abrigo pra eles enquanto corro pra um curso gratis bacana que me matricularam lá na barra da tijuca. Mas, lembro da conta ficando vermelha e das necessidades pessoais de cada pessoa que poderia ficar com os meninos... Vou imaginando o curso indo por agua abaixo, o encontro também e vou me resignando ao fato de que é preciso viver o momento e que se não é pra ser, não é pra ser. A cabeça vai dando voltas.

Converso com um amigo querido, com quem tenho feito parcerias pequenas de trabalho. Amigo paciente, me pergunta se está tudo bem... e quando respondo que sim ele ouve a ENTRELINHA e me pega na mentira. Ele escuta, me ouve, me aconselha, me põe pra cima. "Keila ou não Keila, as coisas vão melhorar", ele me diz...

Como eu disse, em meio a tudo isso, trabalho, arrumo a casa, varro o chão, desisto de lavar a louça, tomo um banho, arrumo as crianças (que já vieram meio prontas da natação). Levo todo mundo pra escola dando graças a Deus que lá vai ter almoço 15 minutos depois de entrarem (afinal não deu tempo de eu preparar, assar e servir) mas, me lembro que eu mesma.... Tô morrendo de fome /O\

Enquanto os meninos entram na escola, estou pensando no almoço. Olho pra eles na fila de entrada e são tão pequenos, tão bonitos e tão inocentes... Mas, aro o pensamento pra realidade paralela de que tô atrasada pro trabalho e tem um pessoal da equipe que não consegue receber um simples arquivo anexado num email... Penso em parar em algum lugar pra comer mas, anda tudo tão caro na zona sul que não dá mesmo... o mais prudente é, me atrasar pra um trabalho em detrimento de outro e ir pra casa comer enquanto subo o tal o arquivo pelo WeTransfer e respondo a outros emails.  Isso tudo vai sendo planejado na minha cabeça porque afinal de contas eles estão entrando na escola e eu preciso fazer escolhas. Vou mas, antes que eu possa agir e fazer algo pra solucionar o turbilhão acima, encontro a mãe de um amigo dos meninos que, no meio de uma conversa normal e de uma tentativa de achar uma brecha pra eles brincarem no feriado, me pergunta... "está tudo bem? como vc está dando conta das coisas?".

O mesmo tudo bem que o amigo me fez algumas horas antes, volta e, mesmo sem intenção, me derruba feito rasteira na capoeira. Derruba por dentro porque por fora eu não deixo não... A conversa vai a conversa vem, voltamos juntas pelo mesmo caminho e quando vejo é impossível segurar os olhos marejados: está tudo bem mas, não sei quanto tempo ainda aguento. porque tudo tem propósito e tudo tem um porque, só não sei se vai passar nem quando vai passar." E isso é o que me angustia...

Não saber quando as coisas vão se estabelecer e estabilizar.
Quando a poeira vai baixar.
Eu sei que aí é que reside o ato de fé. Mas, é justamente onde reside também, o ato da vontade e da paciência. Eita músculo difícil de exercitar.

Essa mãe abriu o coração dela. Eu abri o meu.
Mas, eu a encorajei a fazer coisas por ela mesma. E a enfrentar a vida. Em meio a minhas e angústias, percebi que a libertação é algo belo e maravilhoso mas, que se acompanha de medo e resignação... e a gente tem que aprender a separar um do outro pra não transformar a liberdade em prisão. o medo e a resignação fazem parte. adaptar-se a um novo comportamento, a uma nova atitude, abandonar velhos vícios e hábitos e encarar uma nova realidade não é fácil.. assusta mesmo. mas, é belo. e recompensador.

e essa foi a mensagem que eu tive pra ela. que também me fortaleceu.
eu voltei pra casa, mandei os emails, devorei algo de comida e fui trabalhar caminhando, seguindo a sugestão do amigo com quem falei de manhã.

trabalhei. mandei mensagens, emails, orientações, chequei e rechequei o filme com meus colegas de trabalho. falei com meu chefe e ouvi os desabafos dele. não, não. não só eu tenho problemas. sim, todos têm.

fechei a lojinha ali como pude e saí correndo pegar os guris na escola.
cheguei um pouco atrasada mas, eles me receberam com dobraduras do super cão e do super gato que eles mesmos inventaram ali naquele momento de espera.

fomos comprar comida, fomos pegar produto de limpeza porque eu precisava lavar roupa e tava tudo acabando. e voltamos pra casa cheios de sacolas. e eu deixei tudo na cozinha e vim ver TV, começar esse post, sabe como é? eu precisava me esvaziar. em meio a isso, fui lembrando que a máquina de lavar não tá bacana pois o botão de ligar no painel está com péssimo contato (ultrapassou o "mal-contato"). e fiquei imaginando se um dia consigo ter empregada de novo (afinal, bem ou mal, to dando conta né?) e também pensando em como vai ser quando eles crescerem... serei nada mais do que uma VELHA em trapos? e pensando que, como é que posso querer encaixar um relacionamento em meio a tudo isso? tem gente que já me questionou isso e eu disse "imagina, é tranquilo..." TRANQUILO?

olha essa rotina, pipou....
olha como minha cabeça tá cheia de coisa, como tô cheia de pendência e eu tô pensando em relacionamento?
tem hora que penso que ter uma outra pessoa ajudaria a eu não encanar tanto e crescer tanto o meu checklist de coisas não feitas. Às vezes, uma parceria te traz pra realidade. eu conto com a possibilidade de não estar sendo coerente comigo mesma...

Mas, como posso terminar o dia tendo feito tanta coisa e não ter feito nada?
NADA da lista das coisas que eram importantes?

MENTIRA! BULLSHIT!

Afinal, todas as coisas que fiz eram IMPORTANTES.
Mas, tenho questões acumuladas. E algo que não me deixa resolvê-las.

Quando chegamos em casa... (eles me ajudaram a carregar as sacolas pra dentro), eu avisei os meninos que a mamãe precisava descansar um pouco e fiquei ali no sofá deitada, exausta, olhando pra casa imunda (enquanto eles tomavam um lanche - mais prático impossível) e pensando sobre "quando terei energia de novo? e mais, ainda pensando em "porque será que minha energia anda tão baixa?" ou ainda,  "será que é a alimentação (ultimamente tem sido o unico lazer... comer)? será que é a falta de exercícios ou tempo para organizar uma rotina de exercícios? será que é solidão? mas, a gente não tem que ficar bem estando sozinho?........

(aê, já percebeu como o pensamento evolui?)
a pergunta é sempre essa: a gente não tem que estar bem estando sozinho?

eu então, resolvi ir dormir.
e estou indo dormir com meus guris.
e a casa que fique como está, já fiz demais por hoje.

me julguem.

(por isso, folks, que a meditação é algo tão importante - e praticamente impossível - para uma pessoa como eu. FOCO. meditação: ausência de pensamentos + conexão com o divino. Exercício da fé. Ausência de Pensamentos. enfim...............)

Foto encontrada em portermoto.tumblr.com
Meu idolatrado ex há algumas semanas respondeu a uma tentativa de comunicação minha e do filho dele com palavras simpáticas como "foda-se vc com sua vidinha inventada e falsa, traíra. você não tem noção. Você é suja e isso é um fato. E sujou a minha vida e não tem mais conserto.... piranha, compre sua felicidade, isso será sempre o seu destino. Podre... você é incapaz de compreender o que vc fez, a prepotencia de suas ações e a doença que trouxe. Que direito você tem de decidir sobre a vida de todos? Eu, o louco, doente.... me manda mensagenzinhas para me lembrar o que eu perdi, o que não é mais... Me fode. Vai Keila, pede a sua advogada justiça, vai...coitada. Compra tudo. Até que me internem. Até eu perder o último pingo de sanidade, se é que alguma vez tive, né? Sou egoista, um merda, um pobre coitado. Um lixo, um covarde que nem nem cojones para se matar... um estuprador que te fodia e que continua a te foder a existência. Vou falar com a puta que te pariu, infeliz. Você é um monstro. Inumana."
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Isso foi dia 22 de abril. Tem um mês.
Eu o bloqueei no whatsapp, porque algo me diz que eu não mereço ler, ouvir essas coisas.
Foi por coisas assim que eu me separei.
Porque ele pegava pesado assim quando falava comigo e queria me ofender.
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Todos os dias ouvindo que sou retardada, imbecil, idiota. Às vezes um de cada vez, às vezes os três. Às vezes, só "boluda" umas 3 ou 4 vezes ao dia... com a explicação de que na Argentina é assim mesmo. E, depois dessas palavras doces jogadas ao vento.... no minuto seguinte, vinha algo de como eu não tinha noção de como eu era linda, que eu era tudo pra ele. E no mínuto seguinte, que eu tinha muito potencial, que como eu não percebia. Que eu era bonita mas, que de perfil, não era bom, ficava feia. E também, de como ele sentia tesão ao me ver chorar....
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Ou seja, como não me separar né?
Como ele mesmo disse, um dia me tornei "forte o suficiente para tapar a boca dele e não ter mais que escutar isso".
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E há alguns dias ele escreve para a única caixa de email que é via de comunicação aberta e me escreve um email "aos meus filhos" para apresentar sua nova filha, Lara com sobrenome dele. Falando de mim e de todo o meu dinheiro, todos os meus advogados e todo o meu poder.... impressionante.
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Eu vivendo o momento mais delicado da vida, numa reconstrução louca das coisas. E ainda tenho que ouvir isso. Tá maneiro né?
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