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Um amigo veio de Chicago passar uma semana no Rio.
Ele já tinha me intimado a acompanhá-lo nessa aventura turística e mesmo alertado de que algumas coisas não rolaria de fazer (balada louca, por exemplo), ele ainda assim, insistiu em vir. Já é a terceira visita dele mas, acho que não tinha conhecido tanta coisa assim. O rapaz não é fã de museu, de arte, de história e o Rio de Janeiro é uma cidade que se constrói muito fortemente em cima disso, né?
Então tive que ser criativa para arrumar algumas outras opções.
Vou escrever melhor sobre tudo o que visitamos num outro blog que estou fazendo, sobre ser uma paulista morando de férias no Rio de Janeiro. Depois eu divulgo o endereço por aqui. Faz parte de outra plataforma menos fácil que o Blogger então estou levando uma pequena surrinha, hahahahah
Mas, como se trata de falar da vida real, da bendita real fucking life de minha pessoa, é óbvio que tudo isso não estaria perfeito se não tivesse uma alta carga dramática por cima de tudo isso.
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Eu, mãe solteira, trabalhadora, desempregada, correndo atrás de um âmago empreendedor e tentando dar conta de segurar a onda emocional no meio dos desenvolvimentos espirituais, me vi fazendo passeios divertidos e turisticos em plena primeira quinzena de abril. No meio do caos. No meio da loucura interna.

Então, partiu trabalhar a culpa.
Partiu trabalhar a autenticidade e a humildade.
Partiu trabalhar os personagens que se apresentam.

E foi uma semana muito bacana mas, que teve seus altos e baixos por conta de todo o entorno.
Morar nessa cidade e ter a minha vida é estar em contato com muitos paradoxos. Muita fartura e muita carência.

PLENTY & EMPTY

Caminham de mãos dadas esses dois conceitos.

E eu, no meio da falta, me vi presenteada com a oportunidade de gerar conteúdo pra esse blog que mencionei. Me vi podendo trocar informações fresquinhas com gente da terra do tio Sam e renovar meu inglês e ainda ganhar novas perspectivas acerca de tudo.

Algumas lições tirei desses dias. E na verdade, alguns reforços inquestionáveis de lições que venho aprendendo dia a dia há algum tempo.

*Se vc quiser ter o melhor, seja melhor.
*Foque no que vc pode resolver. Foque no que está a seu alcance.
*O resto, ignore. Mesmo que seja muito ruim, dar atenção ao que vc não pode resolver, não vai adiantar nada.
*Se mantenha no presente. Resolva tudo agora, não procrastine.
*Desapegue.
*Jogue fora, descarte, deixe de lado todas as coisas, sentimentos, papéis que não sirvam pra nada.
*Supere: seu passado não é seu presente.

Mas, o presente se torna passado rapidinho então é melhor tratar de fazer bem agora pra não se manter nessa retroalimentação que é viver do que passou.

É isso, people.
Sobre os passeios, no outro blog, breve.
Sobre a vida, é isso.

Eu, muitas vezes, começo o dia já sobrecarregada.
Seja porque a casa não ficou 100% organizada ontem.
Seja porque tem roupa pra lavar. Ou dobrar. Ou passar.
Seja porque o lanche das crianças não ficou pronto na hora ou porque o uniforme não está no lugar, Ou porque não tem meia no armário e precisa ir buscar no meio das roupas que estão pra organizar.
Seja porque as crianças não querem levantar da cama pra ir pra escola.
Seja porque vc quer ir na academia mas, precisa dar um jeito de trabalhar e fazer as coisas acontecerem na sua vida.
Seja porque tem um monte de textos pra escrever.
Seja porque precisa arrumar trabalho.
Seja porque o banco e o cartão de crédito não param de ligar para te cobrar da fatura que não caiu na sexta passada.
Que seja porque tudo o que vc quer é um café da manhã com ovos e bacon, suco de laranja e café com leite mas, não sabe se começa a despachar as pendências do dia ou se tira um momento pra comer com prazer, procrastinando um pouco as obrigações.

Então, são muitas as vezes que eu acordo sobrecarregada, exatamente como mencionei aqui nesse dia 19/01. E, como mencionei, o fato é que não existe com quem compartilhar isso tudo.
Não existe o "mútuo".
Os meninos ainda são muito pequenos e o pai deles é alguém que é muito bom em apontar o dedo e dizer "o que falta pra eles" mas muito ruim em "executar atividades produtivas" ou mesmo em "financiar os custos de atividades extra curriculares" para os meninos.

Eu gostaria de conseguir dialogar mais e melhor com eles.
Eles, os meninos, diga-se de passagem e que fique bem explícito.
Queria mesmo que eles conseguissem me ouvir melhor.
E eu sei que é uma limitação da idade, eles não tem essa cabeça ainda.
Ou seja, não dá pra cobrar isso deles.

Ao mesmo tempo, sou ciente que é parte do meu papel-mãe, trabalhar para a formação da cabecinha deles pra travar esse diálogo comigo (e com outras pessoas em outras situações da vida deles) e também a de estabelecer um diálogo mais direto com ele, empático, de forma que eles consigam me compreender e atender as demandas de acordo com a idade e com a maturidade que eles têm.

Ficou confuso? :-)

Simplificando, isso significa deixar eles serem crianças e aproveitarem esse momento. Protegê-los de toda a loucura, eles efetivamente, não precisam ser parceiros no meu desamparo. Talvez saber o que rola assim e tal, para colaborarem e exercitarem a empatia também. Mas, não se envolverem a ponto de se sentirem culpados de algo. Ou ao ponto de assumirem responsabilidades que não são deles.

A questão mesmo é: como fazer quando a gente está sobrecarregad@?
Eu vou falar mais sobre isso mas, em outro post que esse aqui ficou longo demais, até já.

Então, vamos falar sobre hoje.
Dia dezenove de janeiro de dois mil e desesseis, uma terça feira.
Um dia daqueles onde tudo o que eu quero fazer é ficar em casa, debaixo das cobertas e que a casa se auto arrume, a comida se auto-faça, que o dinheiro se auto-gan
he, que as palavras se auto-escrevam. Um dia de preguiça e desorientação. Desorientação por quê?

Porque definitivamente, tenho inúmeras coisas para fazer e tem hora que simplesmente me enjoa o fato de que tudo tenho que ser eu fazendo. hahaha. Parece mesmo que estou reclamando de barriga cheia.

Mas, não, fellows.

Tem sempre um dia que é bom levantar e ter um café da manhã prontinho.
Lavar a louça e ter alguém guardando.
Sair pra almoçar num restaurante ou mesmo chegar em casa e a jantar estar pronta e as crianças de banho tomado e já indo pra cama.

Não é saudade da vida de casada não.
Mas, é falta de alguma parceria ou reciprocidade.
Talvez seja só preguiça também, oras eu sou humana e me canso.

Ontem a tarde recebi amiguinhos dos meninos e fiquei 100% à disposição deles, doação total.
Ali, de olho, pra estarem todos bem, alimentados, se divertindo. E também para  manter as coisas em ordem. Não foram muitas horas mas, foi o suficiente pra, talvez, eu me cansar. Será?

Ao mesmo tempo em que está tudo bem, tenho vontade de ver algumas coisas caminhando sem que eu precise ser a agente motivadora, todo o tempo. Porque cansa. Essa responsabilidade eterna de estar sempre 100%, oh Deus.

Enfim, chega.
Estou cansada.
Esse post deveria também se auto-escrever.

Fui.
Resolvi tirar férias do Facebook.
Nada de chilique ou crise.
Simplesmente me cansei.

Nesse lance que rolou outro dia de eu, de repente, no meio do turbilhão, parar para simplesmente fazer o que precisa ser feito... eu resolvi assumir pra mim mesma que estou procrastinando a vida.
Caramba.
De workaholic compulsiva, eu me tornei uma procrastinadora profissional.
Não posso negar, preciso assumir isso.
E, hoje ainda, li um artigo sensacional sobre isso.

Meio aconselhamento e tal mas, muito certeiro (longo, mas, certeiro).

Então, começando pelo começo: as férias que resolvi tirar.
A semana da sexta-feira 13 veio pós demissão de saco-cheio da chefe pseudo-fofa e num momento onde o apocalipse parecia mesmo que estava happening NOW: com direito a desastre-crime ambiental em Minas Gerais, mais e mais aprovações de leis bizarras no Congresso Nacional e um atentado em Paris que mobilizou o Brasil (ou pelo menos parte dele) e que mostrou o quanto realmente tem uma grande parcela da sociedade de olhos vendados pro resto de tudo: estão olhando mas, não vêem. ou estão olhando tão ao horizonte que não enxergam o que lhes carcome ao lado. Uma espécie de letargia que não sei....

Não vou discorrer sobre nenhum desses temas no momento. Todos me tocam sensivelmente e principalmente, pela complexidade que as teias que os geram serem tão complexas e indecifráveis/indescritíveis -- e mesmo assim eu posso sentí-las completamente (total papo de maluco mas que vou fazer, já acostumei a ser eu) --, que eu prefiro mesmo deixar de lado. Até porque não foi só isso.

Eu preciso pensar em como ganhar dinheiro, pagar o aluguel, alimentar meus periquitos aqui.
Não posso pestanejar.
Preciso pensar em estratégias para reduzir meus custos.
Preciso cuidar de mim, que ando largada, largada....
Não dá pra olhar muito pra indignação alheia.
E na boa?
Facebook ultimamente é só isso.
Depósito de indignação.

E hoje a manifestação deve ser por mim mesma.
A mobilização é pela minha vida e pela minha sanidade.
Hoje eu tenho os meus afazeres e preciso acertar o meu presente, olhar pra mim e só isso.
Qualquer coisa além está além e sem sentido.

E no final das contas, me encontro cansada.
Cansada numa hora que não é pra cansar.
Então, pára e respira. Toca se perdoar.
Observando melhor, é só que eu cansei de muita coisa.
Cansei de muita coisa que me cansa e o que preciso fazer é renovar.
Preciso é ficar dentro da casca um pouco.

Parar pra ouvir o que é realmente importante.
Parar para agir e parar de procrastinar.
Não procrastinar.
Trabalhar, resolver, quitar, pagar, ligar, mandar email, executar, processar, documentar, escrever.

Por uma vida presente com mais verbos no infinitivo do que no gerundio, sabe como é?
Assim plantarei uma vida de mais particípios.

Amei essa tese aliás. Vou postar no facebook, hahahahaha
SQN.

Estou precisando de ação efetiva e não de ação contínua e longínqua.
Resolução.

Então fellows.
Vacations.
Férias de Face.
Férias de Insta.
Férias de Twitter.
Me ache na Whatsapp e no Gmail.
E aqui  no Blog pra quem estiver a fim.

Só isso.
Seguimos ocupados.
Depois escrevo mais sobre a procrastinação (hahaha)

Dá uma tese de doutorado.

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