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A passagem por Los Angeles, dessa vez, me deixou marcada com uma palavra: Serendipity. Direto no coração e no cérebro.
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Não se traduz pro português, tem significado relacionado às coisas boas que acontecem sem motivo aparente. E desde sempre essas coisas me acontecem. Só não tinha como nomear. 
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Foram inúmeros aprendizados, contatos, amigos revisitados, amigos que me ajudaram, acontecimentos incríveis... eu, alcançando coisas/pontos/feitos que nunca imaginaria ter alcançado!
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Eu estou decidida a continuar, sem parar e apesar do medo que fica querendo impedir o curso de seguir normal... O medo aliás, já não tem mais o controle e a direção da minha vida.
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A culpa, por sua vez, fica rondando à espreita, esperando qualquer brecha pra entrar e abrir a porta pro medo. Ambos, juntos, podem provocar grandes estragos.
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Então, a minha escolha é por seguir no caminho das felicidades e alegrias inusitadas, pequenas e grandes que se apresentam em meu caminho.
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Meu cérebro prossegue ativo. Meu coração caminha mais calmo na certeza de que as coisas vão acontecer e se conciliar, exatamente no tempo em que tiverem que se conciliar.
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Diferentona? Sempre fui. E essa é a minha melhor qualidade, o que gera todas as outras. Não me escondo atras de desculpas, faço mergulhos profundos, me lanço a desafios inimagináveis. A vida pra mim, só tem graça assim.
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Meus filhos se juntam a mim nessa aventura e eu seguirei na missão de protegê-los e encaminha-los pro bem, no matter what.
Eu, muitas vezes, começo o dia já sobrecarregada.
Seja porque a casa não ficou 100% organizada ontem.
Seja porque tem roupa pra lavar. Ou dobrar. Ou passar.
Seja porque o lanche das crianças não ficou pronto na hora ou porque o uniforme não está no lugar, Ou porque não tem meia no armário e precisa ir buscar no meio das roupas que estão pra organizar.
Seja porque as crianças não querem levantar da cama pra ir pra escola.
Seja porque vc quer ir na academia mas, precisa dar um jeito de trabalhar e fazer as coisas acontecerem na sua vida.
Seja porque tem um monte de textos pra escrever.
Seja porque precisa arrumar trabalho.
Seja porque o banco e o cartão de crédito não param de ligar para te cobrar da fatura que não caiu na sexta passada.
Que seja porque tudo o que vc quer é um café da manhã com ovos e bacon, suco de laranja e café com leite mas, não sabe se começa a despachar as pendências do dia ou se tira um momento pra comer com prazer, procrastinando um pouco as obrigações.

Então, são muitas as vezes que eu acordo sobrecarregada, exatamente como mencionei aqui nesse dia 19/01. E, como mencionei, o fato é que não existe com quem compartilhar isso tudo.
Não existe o "mútuo".
Os meninos ainda são muito pequenos e o pai deles é alguém que é muito bom em apontar o dedo e dizer "o que falta pra eles" mas muito ruim em "executar atividades produtivas" ou mesmo em "financiar os custos de atividades extra curriculares" para os meninos.

Eu gostaria de conseguir dialogar mais e melhor com eles.
Eles, os meninos, diga-se de passagem e que fique bem explícito.
Queria mesmo que eles conseguissem me ouvir melhor.
E eu sei que é uma limitação da idade, eles não tem essa cabeça ainda.
Ou seja, não dá pra cobrar isso deles.

Ao mesmo tempo, sou ciente que é parte do meu papel-mãe, trabalhar para a formação da cabecinha deles pra travar esse diálogo comigo (e com outras pessoas em outras situações da vida deles) e também a de estabelecer um diálogo mais direto com ele, empático, de forma que eles consigam me compreender e atender as demandas de acordo com a idade e com a maturidade que eles têm.

Ficou confuso? :-)

Simplificando, isso significa deixar eles serem crianças e aproveitarem esse momento. Protegê-los de toda a loucura, eles efetivamente, não precisam ser parceiros no meu desamparo. Talvez saber o que rola assim e tal, para colaborarem e exercitarem a empatia também. Mas, não se envolverem a ponto de se sentirem culpados de algo. Ou ao ponto de assumirem responsabilidades que não são deles.

A questão mesmo é: como fazer quando a gente está sobrecarregad@?
Eu vou falar mais sobre isso mas, em outro post que esse aqui ficou longo demais, até já.


E eis que aconteceu....
Mas,  nào sei se vale contar do começo, acho que só a parte que interessa é que interessa mesmo. E foi meio assim... Ele me chamou pra sair pra uma balada na Lapa mas, havia uma fila enorme e isso foi bom porque a gente queria conversar e isso estava claro. Uma vontade grande de saber um do outro. Balada com música alta pra que?

Fomos tomar um vinho, comer algo e charlar, charlar, charlar. E aquela conversa, que ia e vinha pra todos os lados acabou fluindo pro que tinha que fluir.

Eu não me dava conta mas, tava prestes a sentir algo que fazia muito tempo que eu não me permitia sentir.... Eu nem sei que nome dar ao sentimento, fellows. Mas, nesses 2 anos e meio de mulher separada, mãe solteira e profissional independente, a grande verdade é que as relações que tenho tido são cheias de poréns, de muita espera e de muita distância física e até mesmo emocional.

Além disso, desde que decidi assumir sozinha as coisas de casa, trabalho e filhotes, sem ajudante e só contando com uma pequena rede de apoio... fazia tempo que eu não me divertia. Os horários não me permitem muitas festas, nem sempre estou realmente disponível. Algumas pessoas tentaram furar o cerco mas, não foi possível. E, estranhamente, naquele dia, algo foi diferente. Porque eu estava ali inteira e conectada. Sem preocupações e muito interessada. E o mais gostoso é que parecia ser absolutamente recíproco.

Por um lado, parecia um caminho já trilhado: lapa, argentina... mas, por outro, me parecia a chance de uma verdadeira releitura cultural e sei lá mais do quê. Afinal, apesar da sensação do mesmo, ali tudo era diferente. EU ME SINTO DIFERENTE. E assim foi...
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Mas hoje eu passei o dia chorando.
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Contraditório, não?

É só que o pensamento que passava aqui na minha cabeça é que eu não queria, na verdade, sentir o que eu estou sentindo. As minhas certezas, padrões, a rotina, as ordem das coisas.... Flertei com o medo, que queria me fazer apegar a alguém que logo iria embora. Flertei com a insegurança de um relacionamento à distância mais uma vez. Flertei inclusive com a possibilidade de um relacionamento tranquilo e saudável onde eu me sinta livre e respeitada por ser quem eu sou. Certinha e maluquinha como sou.
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Mas, o melhor dos flertes foi com um sentimento que eu não experimentava há muito tempo e que, pra mim, no fundo no fundo (e na superfície também) é tão gostoso sentir...

Butterflies in my stomach...

Fui picada pelo mosquito da paixonite.
hahahahahahahaha

Eu rio.
Porque dá medo mas, dá felicidade.

Ok, eu acho que (talvez) eu ainda não esteja pronta, está muito instável tudo ao redor, algumas coisas finalmente se estabilizando mas, instável.... E ainda vou inventar pra cabeça? Mas, gente... eu sei e como EU SEI que a gente não domina certas coisas.

E eu tinha praticamente esquecido o que é sentir isso que estou sentindo.
Não sei se dura hoje, três dias, duas semanas ou a vida inteira mas, o fato é que é gostoso se sentir assim e ter a reciprocidade de que o outro lado também quer que vc se sinta feliz.

Conhecê-lo me fez pensar em paciência, em tolerância e em continuar fazendo as coisas carpe diem como tenho feito. Me fez ver também, a superficialidade de algumas relações que tenho estabelecido e mais importante... em como eu continuo, por vezes, me submetendo a situações que não são necessárias, que são imaturas...

Enfim... hoje foi um dia intenso.
Eu estou feliz pelo caminho que se abre.
Espero que eu possa abraçar de peito aberto o futuro que se abre pra mim.
Independentemente do que venha a partir desse encontro.



Olha tem dias que nem sei.
É tanta ginástica, tanta coisa que preciso fazer, tanto estica e puxa pra ver se as coisas cabem.... tanto lidar com a sorte, tanto fazer um pouquinho e esperar um poucão.... vivendo o momento, etc e tal... é tanto disso (e às vezes só isso) que, tem hora que nem sei se dou conta.

Ou até quando dou conta.
Tem sido assim nos últimos meses, desde que eu consegui perceber que não tinha outra saída. Estamos indo, na corda bamba. Apesar da vida difícil, eu já tinha me acostumado a algum conforto.

Enfim... não tô reclamando, não.

Mas, tinha mesmo me acostumado a não me preocupar tanto em arriscar pois afinal, tinha alguma estabilidade garantida. E recomeçar sempre foi um ponto de partida pra mim. :-) Mas, agora (e ainda não sei bem porquê), acho que preciso ser mais cuidadosa, pensar mais, não arriscar tanto ou estar menos disposta a jogar tudo para o alto. E isso, me traz insegurança. Como? A insegurança de não ter a possibilidade de fazer as coisas que eu escolher, que eu tiver  E eu não curto a palavra nem o sentimento de insegurança... porque inevitável: onde há insegurança, há erro/cagada, rsrsrs.

Em geral, consigo focar e realizar as coisas estando integralmente presente nos momentos em que as realizo. Tô pensando em vários desses momentos, agora. Quando tenho lazer com os meninos e vamos à praia ou tomar sorvete, estou lá inteira. Quando estou em algum momento romântico com uma pessoa especial, estou lá inteira também. Quando estou na auto-escola (farei prova na sextaaaaaa), estou lá também: eu até desligo o celular nessas horas :-)

Dá pra ver que, se eu tive questões quanto a curtir o momento (e esse blog é registro factual disso), hoje em dia já não tenho mais.

Agora... essa loucura de decidir as coisas o tempo todo em cima da hora...
E estar sempre meio que pela metade em tudo qualquer canto.
Isso é que me irrita um pouco.
Até porque se contradiz com a filosofia do Carpe Diem, que eu gosto tanto :-)

Eu sei que isso não acontece o tempo todo. Só tem dias que acontece mais, hahaha

................nessas épocas, me divido o tempo todo: em casa eu trabalho e cuido dos meninos. no trabalho, estou sempre trabalhando e às vezes tocando coisas pessoais - tipo contas a pagar, documentos ou processos - ou lidando com dois jobs ao mesmo tempo... Na rua, sempre me preocupando com o trabalho que tem que ser feito ou planejando alguma questão da semana. Até mesmo o lazer que tenho... nunca é porque estou realmente livre... o lazer tem sempre um caráter de DEIXAR D FAZER ALGO para descansar, para poder continuar e não surtar.

................nessas épocas, sou clone virtual de mim mesma, hahaha e como clones virtuais não existem, eu me canso muito. Enfim, hoje escrevi aqui como forma de desabafo. Eu tenho exatamente 25 nós pra desatar de hoje pra amanhã e preciso ver quais vão primeiro. Vim tentar aliviar um pouco aqui... desanuviar. Desanuviar pra não surtar.

Não surtar, eis o foco.
(imagem pinterest veio daqui)
Hoje é daqueles dias que me sinto extremamente sozinha.
Seja porque não tem dinheiro pra questões básicas da vida.
Seja porque quero um companheiro para estar dividindo a parte alegre das coisas (e o que tenho agora um ser humano que só pode estar com 3 pessoas de cada vez - ou seja, prefere estar sozinho.)
Seja porque sei que sou eu que faço muitas dessas opções.
Seja porque queria sair pra dançar e não tem...

Seja porque eu sei lá porque...

Affe, já passou a solidão.
Hoje, se você me perguntar quem sou eu, minha resposta será bem clara:
Sou alguém em (re)construção.

Observo a minha história e vejo quantas tentativas eu fiz de tentar acertar.
De tentar me reenquadrar.
De tentar caber.
De tentar me comportar (no sentido de ser comportada mesmo, como expliquei aqui em Quase um balanço).

Eu, com esse ego gigante que não cabe no ap que moro e que fico desinflando toda vez que quer sair... Hoje estou me reconstruindo. Considerando inclusive deixar meu ego educado circular livremente :-)

Sou uma pessoa em franca busca da própria auto-estima que ficou pulverizada na falta de tantas coisas e pelo excesso de outras... Pela falta de acesso à cultura genuína como forma de empoderamento, pois nasci e cresci dentro de uma família onde trabalhar e se sacrificar para ter uma vida razoável e atender os padrões de família de classe média baixa era a meta primordial.... Pela falta de representatividade negra, positiva e constante na minha infância e adolescência e certamente pela fartura da TV e seus Xous da Xuxa, Revistas Capricho e Novas/Cosmopolitan (revistas da mulher insegura) que tanto marcaram a construção do ideário e auto-imagem que eu deveria ter de mim mesma ao anteciparem uma estranha necessidade de eu caber em outro corpo, ter outro cabelo e enfim, ser outra pessoa.

Enfim, nesse momento, estou refletindo muito sobre onde chegamos como seres humanos, como humanidade mesmo. Estou buscando informação, estudando e buscando (ainda bem, encontrando) espelhos e redesenhando minhas perspectivas e possibilidades. Aliás, o infinito é bom por isso: as possibilidades não se esgotam nunca!

Sou autêntica e isso é uma certeza que independe do meu juizo de valor sobre mim mesma.
Isso é um alívio.
Sou essa pessoa em busca de se livrar de grilhões invisíveis nos quais eu mesma acabei de atracando mas, dos quais não sou absolutamente culpada: não sou vítima mas, não tenho a responsabilidade e nem a culpa de esses grilhões e correntes existirem.

Sou alguém que tem plena consciência que ter consciência e informação é o primeiro passo para se dar ao fortalecimento. Sou alguém que não tem medo de enfrentar os medos mas, que tem medo sim de perder estribeiras e que sonha em ter um colinho pra se refugiar...

Aos poucos, vou aprendendo que esse colo é o meu mesmo.
Que eu sou minha mãe e meu pai e que eu devo me acolher e me abraçar e me amar o tempo todo...
E que esse é o aprendizado da independência, da INTERdependência.
E que essa é uma das minhas missões como mãe: encaminhar meus meninos para serem seus próprios pais e mães, com todo o amor do mundo por eles mesmos, em primeiro lugar.

Eu sou esse ser que tenta reconstruir os referenciais próprios.
Sou alguém que tenta ajeitar um pouco o terreno pra modo de tentar relaxar.
Sou alguém que busca relva verde pra deitar, sol pra se esticar, rede pra deitar e relaxar.

Sou a medrosa que esse ano aprendeu a nadar e a dirigir.
Que tinha vergonha de ser feliz mas, que aprendeu a reconhecer a beleza das horas difíceis.
Que deu aula pela primeira vez e amou ensinar.
Que se viu negra e se viu mulher com beleza real há tão pouco tempo mas que mesmo que a dúvida faça frente e forte resistência, tem a certeza de que a intolerância interna vai deixar de existir pra dar lugar a alguém livre.

Se você me perguntar hoje quem eu sou...
Eu te diria que eu SOU EU MESMA, que TENHO ORGULHO de mim e que APESAR DOS APESARES eu estou tranquila dentro da pele que habito. E que não há mais espaço pra eu querer ser outra pessoa, ser outra coisa... que estou tranquila aqui dentro.

Eu diria que estou pronta.
Não procrastino mais ser feliz.

As imagens deste post vem daqui e daqui.
Dois feedbacks que recebi sobre este blog nos últimos dias me fizeram pensar.

1. "Ele é muito forte. Talvez seja melhor deixar ele quieto ali, como sempre foi."
2. "Fiquei com vontade de matar o seu ex-marido. Estou impactado."

Eu mesma não tenho (ou não tinha) tanta noção do quanto as coisas que escrevo aqui são fortes.
São mesmo?
Sei lá.

De qualquer forma, é importante ter esse feedback. Me ajuda a construir o espaço de exposição de mim mesma. Ajuda a dar limites e formas. As coisas sobre as quais escrevo aqui, escrevo porque me sinto a vontade para expor e de alguma forma, tenho vontade e me sinto pronta para expor.

Sei que sou densa.
Mas, talvez ser densa aqui, me ajude a dar leveza nas outras áreas que tenho a desenvolver, né? Não vou ali na rede social, simplesmente, porque não tenho vontade de fazer a exposição apenas limitada do que penso. Prefiro e opto por explicar e dar mesmo embasamento e histórico do que escrevo...Aliás, já estou exposta à possibilidade de julgamento... imaginem em 140 caracteres?


Aqui, como já disse, posso ser longa, escrever a vontade. Só posso pensar que se alguém tiver tempo, que leia. E se não tiver, não leia e que fique ali na rapidez do Twitter ou que se afogue no feed do facebook mesmo e tá valendo! :-P

O que sim, posso dizer é que não tenho muita vontade de mostrar a cara, hahahaha

Até que, para protocolo e para manter a coerência do layout do blog que montei, acabei preparando um perfil de cada uma das redes: instagram, google+, facebook page (que está "unpublished") mas, a vontade de me expor como uma escritora que-alguém-pode-chegar-a-seguir, ainda não é algo que me motiva.

Já sou polêmica na vida e sofro (sofro mesmo) as consequências de ser como sou, mesmo não sendo uma pessoa má ou corrupta ou de caráter duvidoso... muita gente já reclama da minha densidade, da profundidade e em alguns momentos me penalizam por isso...

Imagina se o mesmo acontecer com o meu diário gente? hahaha dá não!
Aí fico sem espaço.

Vou continuar escrevendo aqui sobre as coisas que tenho vontade de escrever e vamos ver no que dá.

Imagens retiradas daquiaqui.

Eu acho que preciso acordar. Acordar pra vida e me ligar.
Escolher um lado. Na verdade já escolhi o lado.

O lado da luz e da alegria. Só não sei como me manter nele sem pensar tanto na vida e ter tantas dúvidas. Overthinking, pensando muito, cabeção...

O que é mais confuso para mim é que não sou pessoa que fica só no campo das ideias com as coisas, realizo demais, faço muito durante meus dias. Faço até mais do que muita gente pode imaginar ou mesmo fazer. Durmo pouco por isso até....

Mas, tenho que confessar que apesar disso, ainda procrastino muito...
Infelizmente, o que tenho percebido é que, em nome da eficiência e do trabalho, acabo procrastinando em atividades que me proporcionam alegria e prazer: um passeio diferente, curtir a vida numa praia só olhando o céu, lazer mesmo... viagens... reuniões com amigos.

Ok, a situação econômica aqui não anda favorável mas, realmente, eu penso que é preciso fazer algo.
Acordar pra vida e me ligar.
Por que amo estar bem, amo estar feliz e amo não ficar pensando se fiz as coisas certas. Eu sempre faço o meu melhor... Enfim...

+ espontaneidade, por favor.




Olha, que coisa mais bonita!

Escolhi um lugar para desenvolver minha espiritualidade.
E ontem aconteceu o meu batismo.

êêêêêêêêêêêê!!!
Não que eu seja assim uma pessoa religiosa.
Não acho que eu seja religiosa. Mas, sou espiritualizada. Sempre fui. Passei por muitos lugares. Há quase 15 anos estou lug
E vou atrás de desenvolver a minha espiritualidade. Deveria até fazer mais e melhor, vide o post sobre musculação da fé, de outro dia. Mas, digamos que essa questão do batismo para mim era um grande dogma. Um dogma que me fez rebelar contra a igreja católica na época do colégio e a segregação na hora da hóstia... Um dogma que me faz ter dúvidas sobre poder um dia casar na igreja ou não (meu Deus... casar na igreja! Será que um dia isso passou pela minha cabeça, de verdade?), uma questão que um dia me fez questionar se sou mesmo filha de Deus ou não (olha que absurdo!)


Uma cerimônia simples e "solitária" digamos assim, já que nenhum familiar ou amigo pôde comparecer...nem mesmo os meninos que tinham uma festinha de aniversário imperdível... ok, opção minha para eu ter mais tranquilidade e focar nesse momento especial de apresentação.
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achei bonito, bonito mesmo.
e me emocionei.
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fico feliz por terem me recebido. e por ter recebido tantas mensagens de que estou no caminho certo.
do amor, da renovação, da alegria.

Eu tava querendo ficar mal por conta desse post anterior, onde eu revivi em segundos, experiências chatas da minha vida. Mas, vou reconsiderar e seguir em frente. Bem.


Meus meninos precisam de mim bem, sou a referência.
Não há o que eu possa fazer que vá mudar a possibilidade de eles terem opinião própria a respeito de tudo isso lá na frente. O que eu posso fazer é tentar proporcionar uma vida mais alegre para eles. E para isso, eu mesma preciso experienciar, experimentar, viver a alegria. Plena.

Vou fazer isso por mim.
Hoje.
E, se tudo correr bem, SEMPRE.
Hoje, um dia depois de ontem, estou mais calma, menos cansada mas, continuo a pensar.
Pela manhã, nadei.
Nadar é adaptar-me a um ambiente no qual não estou habituada a viver.

Nadar, para mim, é ter de lidar com deixar o corpo leve...
deixar o corpo leve flutuando num ambiente mais denso...

é aprender a respirar num ambiente que me sufoca.
É aprender a usar o corpo e a dominar o medo ou pânico que me entra quando vejo tanta água junta.

Eu poderia quase dizer que é como a minha vida.

Aprender a me movimentar, a respirar, a usar de habilidades desconhecidas.
Aprender a ser leve e ter jogo de cintura, enfrentando os medos e desafios que se apresentam.
Assim tem que ser.


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