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Eu acho que eu e Stu nos encontramos mesmo pra fazer um tipo de desdobramento das nossas realidades. Ele, que está de volta com a namo (com quem ele faz belo casal) e eu, às voltas com affairs da minha solidão, pudemos perceber que níveis de realidade podemos alcançar.

Pensei, por um tempinho, que fosse algo apenas meu mas, só pelo meu hábito de achar que eu sou sempre a cocô do cavalo do bandido e na verdade, nem sempre, é algo assim. Ao contrário. Me lembro ainda de ele me dizendo que me conhecer o fez perceber como ele poderia vivenciar momentos bacanas como aquele que a gente estava vivendo, que nosso encontro era uma prova de que ele poderia estar aberto a conhecer pessoas maravilhosas como eu.

Ele saiu da realidade dele, para aprender isso comigo.

Eu, por minha vez, ao conhecê-lo, percebi como eu posso me deslocar por momentos bacanas como aquele que a gente estava vivendo. Que era uma prova de que eu poderia estar acompanhada, segura, espontânea e feliz de estar com pessoas maravilhosas como ele.

Eu saí da minha realidade pra aprender isso com ele.

Seja lá como for, foi demais tudo aquilo. A gente se divertiu muito apesar das partes viajantes (e estranhas) que tivemos. E eu tive as provas concretas de que meus padrões mudaram completamente. Completamente. E que estar espontânea e aberta a um relacionamento, poderá ser parte da minha vida logo em breve.

Seria muito bacana se fosse com ele, hahahah Seria genial, um casal muito maneiro. Mas, isso não cabe a nenhum de nós controlar. Eu tenho um trabalho muito árduo ainda pra realizar e não me vejo em grandes motivações com relacionamentos por um ano mais, pelo menos. Mas, bem, eu também não sou quem diz. Aberta estou. Aberta a relações como essas: leves e felizes, de somatória, de companhia e de admiração mútua.

Tenho muito o que falar sobre o meu estado mental e emocional atual e a comparação que faço com o ambiente que fui criada, para mim, bastante repressor apesar de a repressão ter partido muito mais de super proteção do que de maldade. Veio de podas, mais do que más-intenções. Aquele medo de pais que não querem ver seus filhos se darem mal mas, acabam passando da onda. Ao menos eu soube o momento de desatar a corrente e minha mãe me cedeu as chaves. O vôo não foi fácil mas, cá estou eu planando entre esse ambiente às vezes difícil.

E cheia de referenciais para a criação dos meninos.
Enfim. É isso.
Vamos pra próxima.
Eu, muitas vezes, começo o dia já sobrecarregada.
Seja porque a casa não ficou 100% organizada ontem.
Seja porque tem roupa pra lavar. Ou dobrar. Ou passar.
Seja porque o lanche das crianças não ficou pronto na hora ou porque o uniforme não está no lugar, Ou porque não tem meia no armário e precisa ir buscar no meio das roupas que estão pra organizar.
Seja porque as crianças não querem levantar da cama pra ir pra escola.
Seja porque vc quer ir na academia mas, precisa dar um jeito de trabalhar e fazer as coisas acontecerem na sua vida.
Seja porque tem um monte de textos pra escrever.
Seja porque precisa arrumar trabalho.
Seja porque o banco e o cartão de crédito não param de ligar para te cobrar da fatura que não caiu na sexta passada.
Que seja porque tudo o que vc quer é um café da manhã com ovos e bacon, suco de laranja e café com leite mas, não sabe se começa a despachar as pendências do dia ou se tira um momento pra comer com prazer, procrastinando um pouco as obrigações.

Então, são muitas as vezes que eu acordo sobrecarregada, exatamente como mencionei aqui nesse dia 19/01. E, como mencionei, o fato é que não existe com quem compartilhar isso tudo.
Não existe o "mútuo".
Os meninos ainda são muito pequenos e o pai deles é alguém que é muito bom em apontar o dedo e dizer "o que falta pra eles" mas muito ruim em "executar atividades produtivas" ou mesmo em "financiar os custos de atividades extra curriculares" para os meninos.

Eu gostaria de conseguir dialogar mais e melhor com eles.
Eles, os meninos, diga-se de passagem e que fique bem explícito.
Queria mesmo que eles conseguissem me ouvir melhor.
E eu sei que é uma limitação da idade, eles não tem essa cabeça ainda.
Ou seja, não dá pra cobrar isso deles.

Ao mesmo tempo, sou ciente que é parte do meu papel-mãe, trabalhar para a formação da cabecinha deles pra travar esse diálogo comigo (e com outras pessoas em outras situações da vida deles) e também a de estabelecer um diálogo mais direto com ele, empático, de forma que eles consigam me compreender e atender as demandas de acordo com a idade e com a maturidade que eles têm.

Ficou confuso? :-)

Simplificando, isso significa deixar eles serem crianças e aproveitarem esse momento. Protegê-los de toda a loucura, eles efetivamente, não precisam ser parceiros no meu desamparo. Talvez saber o que rola assim e tal, para colaborarem e exercitarem a empatia também. Mas, não se envolverem a ponto de se sentirem culpados de algo. Ou ao ponto de assumirem responsabilidades que não são deles.

A questão mesmo é: como fazer quando a gente está sobrecarregad@?
Eu vou falar mais sobre isso mas, em outro post que esse aqui ficou longo demais, até já.

Olha tem dias que nem sei.
É tanta ginástica, tanta coisa que preciso fazer, tanto estica e puxa pra ver se as coisas cabem.... tanto lidar com a sorte, tanto fazer um pouquinho e esperar um poucão.... vivendo o momento, etc e tal... é tanto disso (e às vezes só isso) que, tem hora que nem sei se dou conta.

Ou até quando dou conta.
Tem sido assim nos últimos meses, desde que eu consegui perceber que não tinha outra saída. Estamos indo, na corda bamba. Apesar da vida difícil, eu já tinha me acostumado a algum conforto.

Enfim... não tô reclamando, não.

Mas, tinha mesmo me acostumado a não me preocupar tanto em arriscar pois afinal, tinha alguma estabilidade garantida. E recomeçar sempre foi um ponto de partida pra mim. :-) Mas, agora (e ainda não sei bem porquê), acho que preciso ser mais cuidadosa, pensar mais, não arriscar tanto ou estar menos disposta a jogar tudo para o alto. E isso, me traz insegurança. Como? A insegurança de não ter a possibilidade de fazer as coisas que eu escolher, que eu tiver  E eu não curto a palavra nem o sentimento de insegurança... porque inevitável: onde há insegurança, há erro/cagada, rsrsrs.

Em geral, consigo focar e realizar as coisas estando integralmente presente nos momentos em que as realizo. Tô pensando em vários desses momentos, agora. Quando tenho lazer com os meninos e vamos à praia ou tomar sorvete, estou lá inteira. Quando estou em algum momento romântico com uma pessoa especial, estou lá inteira também. Quando estou na auto-escola (farei prova na sextaaaaaa), estou lá também: eu até desligo o celular nessas horas :-)

Dá pra ver que, se eu tive questões quanto a curtir o momento (e esse blog é registro factual disso), hoje em dia já não tenho mais.

Agora... essa loucura de decidir as coisas o tempo todo em cima da hora...
E estar sempre meio que pela metade em tudo qualquer canto.
Isso é que me irrita um pouco.
Até porque se contradiz com a filosofia do Carpe Diem, que eu gosto tanto :-)

Eu sei que isso não acontece o tempo todo. Só tem dias que acontece mais, hahaha

................nessas épocas, me divido o tempo todo: em casa eu trabalho e cuido dos meninos. no trabalho, estou sempre trabalhando e às vezes tocando coisas pessoais - tipo contas a pagar, documentos ou processos - ou lidando com dois jobs ao mesmo tempo... Na rua, sempre me preocupando com o trabalho que tem que ser feito ou planejando alguma questão da semana. Até mesmo o lazer que tenho... nunca é porque estou realmente livre... o lazer tem sempre um caráter de DEIXAR D FAZER ALGO para descansar, para poder continuar e não surtar.

................nessas épocas, sou clone virtual de mim mesma, hahaha e como clones virtuais não existem, eu me canso muito. Enfim, hoje escrevi aqui como forma de desabafo. Eu tenho exatamente 25 nós pra desatar de hoje pra amanhã e preciso ver quais vão primeiro. Vim tentar aliviar um pouco aqui... desanuviar. Desanuviar pra não surtar.

Não surtar, eis o foco.
(imagem pinterest veio daqui)
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