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Eu acho que eu e Stu nos encontramos mesmo pra fazer um tipo de desdobramento das nossas realidades. Ele, que está de volta com a namo (com quem ele faz belo casal) e eu, às voltas com affairs da minha solidão, pudemos perceber que níveis de realidade podemos alcançar.

Pensei, por um tempinho, que fosse algo apenas meu mas, só pelo meu hábito de achar que eu sou sempre a cocô do cavalo do bandido e na verdade, nem sempre, é algo assim. Ao contrário. Me lembro ainda de ele me dizendo que me conhecer o fez perceber como ele poderia vivenciar momentos bacanas como aquele que a gente estava vivendo, que nosso encontro era uma prova de que ele poderia estar aberto a conhecer pessoas maravilhosas como eu.

Ele saiu da realidade dele, para aprender isso comigo.

Eu, por minha vez, ao conhecê-lo, percebi como eu posso me deslocar por momentos bacanas como aquele que a gente estava vivendo. Que era uma prova de que eu poderia estar acompanhada, segura, espontânea e feliz de estar com pessoas maravilhosas como ele.

Eu saí da minha realidade pra aprender isso com ele.

Seja lá como for, foi demais tudo aquilo. A gente se divertiu muito apesar das partes viajantes (e estranhas) que tivemos. E eu tive as provas concretas de que meus padrões mudaram completamente. Completamente. E que estar espontânea e aberta a um relacionamento, poderá ser parte da minha vida logo em breve.

Seria muito bacana se fosse com ele, hahahah Seria genial, um casal muito maneiro. Mas, isso não cabe a nenhum de nós controlar. Eu tenho um trabalho muito árduo ainda pra realizar e não me vejo em grandes motivações com relacionamentos por um ano mais, pelo menos. Mas, bem, eu também não sou quem diz. Aberta estou. Aberta a relações como essas: leves e felizes, de somatória, de companhia e de admiração mútua.

Tenho muito o que falar sobre o meu estado mental e emocional atual e a comparação que faço com o ambiente que fui criada, para mim, bastante repressor apesar de a repressão ter partido muito mais de super proteção do que de maldade. Veio de podas, mais do que más-intenções. Aquele medo de pais que não querem ver seus filhos se darem mal mas, acabam passando da onda. Ao menos eu soube o momento de desatar a corrente e minha mãe me cedeu as chaves. O vôo não foi fácil mas, cá estou eu planando entre esse ambiente às vezes difícil.

E cheia de referenciais para a criação dos meninos.
Enfim. É isso.
Vamos pra próxima.
Um amigo veio de Chicago passar uma semana no Rio.
Ele já tinha me intimado a acompanhá-lo nessa aventura turística e mesmo alertado de que algumas coisas não rolaria de fazer (balada louca, por exemplo), ele ainda assim, insistiu em vir. Já é a terceira visita dele mas, acho que não tinha conhecido tanta coisa assim. O rapaz não é fã de museu, de arte, de história e o Rio de Janeiro é uma cidade que se constrói muito fortemente em cima disso, né?
Então tive que ser criativa para arrumar algumas outras opções.
Vou escrever melhor sobre tudo o que visitamos num outro blog que estou fazendo, sobre ser uma paulista morando de férias no Rio de Janeiro. Depois eu divulgo o endereço por aqui. Faz parte de outra plataforma menos fácil que o Blogger então estou levando uma pequena surrinha, hahahahah
Mas, como se trata de falar da vida real, da bendita real fucking life de minha pessoa, é óbvio que tudo isso não estaria perfeito se não tivesse uma alta carga dramática por cima de tudo isso.
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Eu, mãe solteira, trabalhadora, desempregada, correndo atrás de um âmago empreendedor e tentando dar conta de segurar a onda emocional no meio dos desenvolvimentos espirituais, me vi fazendo passeios divertidos e turisticos em plena primeira quinzena de abril. No meio do caos. No meio da loucura interna.

Então, partiu trabalhar a culpa.
Partiu trabalhar a autenticidade e a humildade.
Partiu trabalhar os personagens que se apresentam.

E foi uma semana muito bacana mas, que teve seus altos e baixos por conta de todo o entorno.
Morar nessa cidade e ter a minha vida é estar em contato com muitos paradoxos. Muita fartura e muita carência.

PLENTY & EMPTY

Caminham de mãos dadas esses dois conceitos.

E eu, no meio da falta, me vi presenteada com a oportunidade de gerar conteúdo pra esse blog que mencionei. Me vi podendo trocar informações fresquinhas com gente da terra do tio Sam e renovar meu inglês e ainda ganhar novas perspectivas acerca de tudo.

Algumas lições tirei desses dias. E na verdade, alguns reforços inquestionáveis de lições que venho aprendendo dia a dia há algum tempo.

*Se vc quiser ter o melhor, seja melhor.
*Foque no que vc pode resolver. Foque no que está a seu alcance.
*O resto, ignore. Mesmo que seja muito ruim, dar atenção ao que vc não pode resolver, não vai adiantar nada.
*Se mantenha no presente. Resolva tudo agora, não procrastine.
*Desapegue.
*Jogue fora, descarte, deixe de lado todas as coisas, sentimentos, papéis que não sirvam pra nada.
*Supere: seu passado não é seu presente.

Mas, o presente se torna passado rapidinho então é melhor tratar de fazer bem agora pra não se manter nessa retroalimentação que é viver do que passou.

É isso, people.
Sobre os passeios, no outro blog, breve.
Sobre a vida, é isso.

Acabo de viver uma situação chata.
Devia ser por volta de 22h45 da noite.

Chego no prédio e na portaria um casal brigando.
Ela encostada na parede de fora do prédio pedindo pra ele largá-la e o rapaz forçando a barra, segurando-a pelo braço. Tinha ali um outro rapaz, provavelmente um amigo dele,
Entro e digo pro porteiro: "Vc ta vendo a garota?"
Ele diz que não.
Olhamos na câmera e eles estão próximos mas, num ponto cego.

Isso me cheirou mal.

Resolvi sair e fazer alguma coisa.
Passei por eles direto como se estivesse saindo de novo, em direção ao mercado: todo o comeércio fechado. Do outro lado vejo um outro garoto parado e 5... CINCO(!) operários trabalhando numa drenagem no prédio ao lado. Todo mundo "trabalhando" mas, de forma a poderem observar e comentar sobre o garoto segurando a garota na parede.

Cara...
Passei e voltei.

Vi o porteiro da nossa garagem sair e parar TAMBÉM para olhar.
Ele estava  claramente atento e incomodado mas ficou na dele.

Fazendo a soma, eu passei por 7 caras que estavam ali, olhando a discussão.
Contando com o amiguinho que estava do outro lado perto deles eram 8 homens.
OITO.
Se ninguém tinha feito nada até ali, ninguém mais ia fazer.
Iam esperar algo mais grave, possivelmente, mas, eu não consegui.

Cheguei até eles e pedi pro menino soltar a menina q estava pedindo pra ir embora.
E ele me disse:
"Ela é minha namorada."
Eu disse:
"Isso não a faz sua propriedade. Ela tá pedindo pra vc deixar ela ir. largá-la. Vc pode fazer isso?

Ele então me disse que ela havia dado motivo, que ele precisava resolver uma coisa com ela e de repente começou a dizer: "vc não vai me deixar ver a nossa filha?"
Nessa hora eu pensei e tive certeza de que ele estava mentindo.

O outro amigo que estava na portaria do meu prédio se aproxima, toca no meu ombro e me diz:
"Fica fria que ela deu motivo."

Eu digo (por fora fria e com tom ingênuo mas, por dentro com as ventas soprando fogo...":
"Moço,  olha, não importa o motivo, ele não pode segurá-la contra a vontade. Melhor deixar ela ir. Vcs resolvem isso em outro lugar e em outra hora."

Vi q nessa hora o terceiro amigo, q tava mais longe, vinha vindo e eu falei:
"Isso resolve rápido, a gente chama a Polícia."

Peguei o telefone e liguei.
A discussão foi ficando mais intensa porque o cara entrou num dilema mesmo. De que tinha que soltá-la porque eu estava ligando pra polícia (e estava mesmo). Ele acabou soltando ela (que claramente ganhou força quando eu disse que ia ligar pra polícia e tentou se desvencilhar do rapaz.
Nessa hora o rapaz relutou mas soltou a menina, que pegou a mochila dela e saiu correndo.

Eu, a essa altura estava com uma policial na linha, dando o endereço do lugar e quando a menina correu, os três vieram pra cima de mim, que fui pra portaria do prédio, pra onde o porteiro pudesse me ver. O rapaz que estava segurando a garota, veio mais incisivo me mandando olhar ele nos olhos pra eu ver que ele tinha razão. Ele me segurou pelo braço e disse:
"Vc, por um acaso, me viu eu encostar um dedo nela?"
Eu interrompi a chamada e disse:
"Não vi. Mas vc acabou de enconstar cinco em mim."
Ele me largou e foi discutir com os amigos.

Terminei a ligação pra Polícia.
Os caras ficaram ali me falando coisas q eu não conseguia ouvir e eu pedi pra entrarno prédio.
Enquando isso, eles se dispersaram, cada um foi pra um canto.

Em 5 minutos, a polícia veio, me receberam com uma arma gigante.
Dei o meu relato e subi pra casa.

Foi foda
Mas fiquei de consciência limpa.
8 homens e todos " esperando dar merda", "o cara fazer alguma coisa" conforme me disse o porteiro da garagem.

E eu perguntei a ele, se ele não tinha percebido que, pra ela, já estava dando merda, o cara já estava fazendo alguma coisa quando colocou 2 amigos entre eles, possivelmente pra segurar a garota caso ela fugisse dele. e que ela não tinha força física pra se defender do cara.

O que mais ele queria?

Da minha parte, poderia ter entrado em casa e ter ficado "debouas".
Mas, vendo aquela situação incômoda, achei melhor não me calar.
Nem pretendo ficar calada nenhuma vez mais.
Pode até ser que encontrar formas de agir sem me expor, seja uma alternativa mas, ali naquela situação, era inevitável. Fiz ali naquela hora o que precisava ser feito.

E nada mais tenho a dizer.

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