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Tem algumas noites que a solidão me agarra e a única coisa que eu penso é em tentar entender "por quê?"
Eu acho que eu me blindo, eu sinto isso.
Eu acho que eu não mereço, apesar das constantes luta, ainda sinto que não mereço.
Eu acho que não me sustento com apenas uma escolha.
Eu tenho medo de fazer uma má escolha.
Hoje em dia, eu acho que é mais isso, do que nada.
Na perspectiva de fazer uma má escolha, não faço escolha alguma.

E é assim que o destino vai me presenteando com leves e pequenas (mas total insatisfatórias) amostras de como o amor pode chegar pleno se a gente estiver disposto a viver uma boa história. Às vezes eu acho que é tão egoísta de minha parte querer que alguém apenas me ame, que eu fico na defensiva achando que é realmente isso aí: DEVO SER PLENA SEM TER ABSOLUTAMENTE NINGUÉM. E ponto. Me esforço para estar sozinha. Olha que lógica contraditória.

Mas, tem esses dias que a solidão se personifica e entra na minha casa, se agarra a mim e é minha única companheira. Passa a noite ali ao meu lado, me fazendo companhia. Calcule.

Eu não acho que isso seja justo, ok?
Ela não é boa.
Ela me faz sangrar.
Me faz doer.
Me faz duvidar da minha coragem.
E me faz não querer dormir nem querer nada com nada.
E é por isso que agora, às 5 horas da manhã, eu dou voltas na minha cama... vejo netflix... assalto a geladeira... pra poder ter a sensação de que sozinha eu não estou. Disfarço.

Confrontar a solidão e aceitar sua companhia é um ato extremamente dolorido.
Ela não é legal. Não é cool.
E além de tudo, entrega a conta da incapacidade que temos de controlar isso, numa esfera muito profunda. Afinal, ter companhia é fácil. Não se sentir sozinho é que é a grande sacada!

E eu não quero me enganar.

Eu tenho consciência de que preciso de espaço, preciso de individualidade e que sou uma pessoa abençoada e rodeada de pessoas que me querem bem, que me desejam o melhor e que, ao mesmo tempo, vibram com a minha força e com as minhas conquistas cada vez que elas chegam. São amigos, são companheiros de vida, de trabalho, de visão de mundo. Tem gente inclusive que nunca vi pessoalmente, tem gente que vi poucas vezes. A solidão, desse ponto de vista, fica pequena, perde o poder que dentro da noite avançada em meio a um seriado e outro acompanhado de uma taça de vinho, insiste em sussurar besteiras no nosso ouvido. É nisso que me prendo e me agarro quando a dor de estar só vem.

Essa dor é uma mentira.
Eu acho que tem uns gatilhos pra essas crises acontecerem.
Esse ultimo relacionamento deve ter sido um deles.
Foi uma promessa breve de felicidade, uma amostra grátis de parceria.
Esse homem companheiro, cuidadoso, bonito, bem humorado, bom, conversador, inteligente e louco como eu, ele mexeu comigo. E a distância somada às mulheres louras (carma) nos colocam muros de espaçamento. A realidade e o sonho me escorrem pelas mãos.

E é isso. Vai passar, tá tudo bem.
A noite vai passar. Amanhã vai chegar.




Eu acho que eu e Stu nos encontramos mesmo pra fazer um tipo de desdobramento das nossas realidades. Ele, que está de volta com a namo (com quem ele faz belo casal) e eu, às voltas com affairs da minha solidão, pudemos perceber que níveis de realidade podemos alcançar.

Pensei, por um tempinho, que fosse algo apenas meu mas, só pelo meu hábito de achar que eu sou sempre a cocô do cavalo do bandido e na verdade, nem sempre, é algo assim. Ao contrário. Me lembro ainda de ele me dizendo que me conhecer o fez perceber como ele poderia vivenciar momentos bacanas como aquele que a gente estava vivendo, que nosso encontro era uma prova de que ele poderia estar aberto a conhecer pessoas maravilhosas como eu.

Ele saiu da realidade dele, para aprender isso comigo.

Eu, por minha vez, ao conhecê-lo, percebi como eu posso me deslocar por momentos bacanas como aquele que a gente estava vivendo. Que era uma prova de que eu poderia estar acompanhada, segura, espontânea e feliz de estar com pessoas maravilhosas como ele.

Eu saí da minha realidade pra aprender isso com ele.

Seja lá como for, foi demais tudo aquilo. A gente se divertiu muito apesar das partes viajantes (e estranhas) que tivemos. E eu tive as provas concretas de que meus padrões mudaram completamente. Completamente. E que estar espontânea e aberta a um relacionamento, poderá ser parte da minha vida logo em breve.

Seria muito bacana se fosse com ele, hahahah Seria genial, um casal muito maneiro. Mas, isso não cabe a nenhum de nós controlar. Eu tenho um trabalho muito árduo ainda pra realizar e não me vejo em grandes motivações com relacionamentos por um ano mais, pelo menos. Mas, bem, eu também não sou quem diz. Aberta estou. Aberta a relações como essas: leves e felizes, de somatória, de companhia e de admiração mútua.

Tenho muito o que falar sobre o meu estado mental e emocional atual e a comparação que faço com o ambiente que fui criada, para mim, bastante repressor apesar de a repressão ter partido muito mais de super proteção do que de maldade. Veio de podas, mais do que más-intenções. Aquele medo de pais que não querem ver seus filhos se darem mal mas, acabam passando da onda. Ao menos eu soube o momento de desatar a corrente e minha mãe me cedeu as chaves. O vôo não foi fácil mas, cá estou eu planando entre esse ambiente às vezes difícil.

E cheia de referenciais para a criação dos meninos.
Enfim. É isso.
Vamos pra próxima.
Acho impressionante a capacidade que certos caras tem, de simplesmente encher as paciências da gente. Um tal nível de infantilidade, uma tal disposição pra massagear o próprio ego, que olha... sinceramente....

Um desses se aproximou esses dias com fala mansa no whatsapp, assim como quem não quer nada. Eu já vinha há quase 6 meses sem falar com a pessoa, simplesmente porque não tinha o que falar sabe? Ele foi babaca comigo, como já foi com tantas garotas que passaram na vida dele e, coincidência ou não, essa quebra definitiva rolou junto das borboletas do estômago. Foi ter ficado um tempão com esse cara, num vai e vem por quase um ano e meia,

que me fez repensar todo meu ciclo de escolhas que, apesar de melhorarem significativa e substancialmente com o tempo, continua (ou continuava não sei) meio podre, rsrs

E aí, o "cerumano" vem me mandar mensagem sobre a propaganda da novela das 9 da Globo, pra eu assistir algo e etc, olha... só eu mesmo, onde eu estava com a cabeça? novela, globo, enfim... eis que passados 4 dias das mensagens e conversa fiada lá vou eu buscar a data de aniversário da pessoa que sei que vai ser por esses dias (ou não vai, não sei)..... e vejo que ele está namorando, hahahahah

Machuca?
Oh sim, machucou. Na verdade, foi como ralar o joelho na pedra.
Agora enquanto escrevo, ainda arde um pouco mais sei que logo cria casquinha, cicatriza e depois a pele solta as casquinhas e volta a ser como era antes.

Caralho, por que a pessoa vem cutucar quem está quieta?
Porque vir encher as minhas paciências se ele sabe muito bem que não foi maneiro, que faltou respeito. Ai ai. Deixa passar, vou soprar soprar e jogar uma água oxigenada pra desinfectar porque eu tô realmente a fim de algo maneiro que pode ser que esteja por vir.

E enquanto isso, sabe do que mais?
Eu escolho seguir o fluxo dos meus projetos, das minhas coisas, das minhas ideias e da minha melhora como pessoa, como indivíduo, como mãe. Eu compreendi a minha missão nessa vida e não vai ser esse rapaz ou nenhum outro homem ou mesmo mulher que vão interferir nisso.

Eu escolho por mim. Sempre o fiz e agora vou continuar fazendo.
Mais independente do que sempre fui.

E vou nesse caminho plantando e replantando sementinhas, algumas já estão germinando.
E é aí que eu encontro a beleza.
É aí que eu encontro o sentido.
Nessas plantinhas.
Nesse (re)nascimento.

Já veremos as flores :-)



Então, o papa vem e posta um video falando sobre tolerância religiosa.

Falando sobre os diferentes caminhos para se chegar a um mesmo lugar.
Começando o texto com a observação de que a "maioria dos habitantes do planeta declara-se crente" e que "isso deveria ser motivo para os diálogos entre as religiões.".

Eu não quis nunca ficar dando ibope para Papas nem mesmo para nenhuma igreja ou religião específica. Mesmo depois de optar pela minha religião, me batizar e poder afirmar, hoje, que sou praticante da minha escolha, ainda assim vocês não me vêem escrevendo especificamente sobre isso. Não é proposital, acho que é até sem querer. Já é um hábito eu não polemizar muito sobre isso.

Eu acredito piamente que sim, são muitos os caminhos que levam ao mesmo lugar e à mesma resposta, à mesma força geradora. Algo que não sei explicar bem, sabe como é? Mas, eu vejo, sinto e pratico isso diariamente. E é dificil explicar isso concretamente a quem quer que seja, de modo a poder compartilhar e extender a possibilidade de experiência. É difícil "ensinar" como se ensina uma técnica nova de tratamento de imagem, por exemplo.

E eu vejo que em meio a toda a globalização e consequente individualização que vivemos, uma confusão aparentemente caótica e desordenada... em meio a tudo isso, a mesma igreja católica que, de alguma forma, passou séculos se fortalecendo de formas estranhas no mundo, coloca um porta-voz (ou o papa é outra coisa?) com esse discurso absolutamente progressista? Além de progressista é convergente com as culturas orientais que pregam essa tolerância desde sempre....

Enfim, vou abrir parenteses para algo aparentemente diversos mas, preciso falar disso... Afinal, desde o surgimento desse movimento de globalização, expressão que virou moda quando eu era adolescente ainda, a vontade de transformar o mundo numa grande pangeia social e economica esbarrou na necessidade de afirmação das identidades e culturas........... Tecnologia e acesso à informação estão modificando nosso lugar no mundo e as relações entre as pessoas. E, na minha visão, ainda que esses acessos estejam ainda longe de serem absolutamente democráticos, são ferramentas válidas de conexão, empoderamento, expressão e acho que o mais importante é a característica de descentralização dos meios tradicionais e massivos de comunicação.

Enfim, dito isso, reflito que se torna mesmo, necessário exercitar a tolerância, o respeito e por que não, praticar as tradições como forma de preservar identidade...

Teríamos que ter a capacidade de compreender que a ideia de IGUALDADE está absolutamente ligada ao conceito de DIVERSIDADE e também de ASSIMETRIA. Ao meu ver, é assim que se constrói a PERFEIÇÃO.

O mundo ao mesmo tempo em que se conectou em larga escala, também expôs impiedosamente, suas profundas fronteiras. Ligou pontos e expôs a intolerância. Trouxe os livros de história pra realidade do dia a dia. Facilitou que numa mesma sala de aula "possam" estar judeus, negros, índios, aborígenes, asiáticos, europeus e norte-americanos, por exemplo.

E já é sem tempo aprendermos a conviver com isso.
Não é simples globalizar. Mas, é preciso fazer isso.
Não é simples aceitar o outro. Urge praticar a aceitação.
Não é simples conviver com as diferenças. Precisamos naturalizar a tolerância.

Porque só assim parece ser possível a convivência PACÍFICA entre todos os seres humanos nesse planeta.

Eu não quero me alongar em análise sociológica.
Só quero refletir nesse ponto.
Que é o ponto que traz a mim a mensagem do Papa Francisco...
Que curiosamente, utiliza-se pela primeira vez da ferramenta tecnológica para transmitir sua mensagem de amor.

No final das contas tudo se resume a isso: ao amor.
Enfim, vejamos onde isso vai nos levar..

Segue link do vídeo

Observações sobre a vida amorosa.
Decidi me dar um tempo sozinha e sinceramente tem sido ótimo.
Mas, abri uma quase exceção de possibilidade pra alguém que me parece especial mas, só chove e não brota, não molha, não rola. Até parece que é um sinal divino pra eu continuar no meu caminho eremita que está dando resultados ótimos mesmo. Pra quê mexer em time que está ganhando, não é?

Pensando em relacionamentos, o que me traria de bom um relacionamento agora?
Qualquer pessoa que entrar na minha vida, afinal, vai pegar uma parada toda em andamento, quase entrando nos eixos... sinceramente dá até medo de isso não vir somar e sim atrapalhar tudo. E nesse momento, eu só penso em me equilibrar e me organizar, em ficar inteira.

Me lembro de uma das reuniões de terapia em grupo onde se dizia que após um relacionamento conturbado/abusivo ou similar (ou mesmo de uma vida de relacionamentos assim), o importante era se reconstruir e (re)aprender a viver sozinho. mas, sozinho mesmo. a fazer companhia pra si. e não só isso: era uma parada onde estar só, não era triste ou sacrificante mas, ao contrário: recompensador.

Depois da minha paixão do mês de setembro e do término de um quase-relacionamento que se esticava por mais de um ano e meio entre idas e vindas, eu decidi mesmo ficar só e assim estou por opção. essa exceção quase aberta que abre hiatos inexplicáveis de comunicação (q não curto nem um pouco mas, que não me convém expor aqui visto que não é o propósito atual deste blog), me faz ver que realmente não estou pronta pra isso. São só quatro meses de detox e apesar de achar que 12 meses é muita coisa, não consigo mesmo ver graça nas pessoas, nos homens e mesmo nas paqueras. Tudo me tiraria do foco e hoje o que eu ainda preciso exercitar é isso.

A minha lista de pendências ainda é grande mas, muito menor que um tempo atrás.
E os objetivos de vida, trabalho, moradia, religião ainda estão difusos e bem confusos.

O meu corpo parece estar se realinhando de alguma forma, visto que sinto vontade de jejuar, comer salada (sanduiche de agrião com alface, pode?) e tem 2 meses que a TPM mudou de característica (coitados dos meninos, hhahaha). Continuo comendo meus chocotones e ignorando a academia mas, a vontade de jejuar me chama como louca. Enfim, papo de maluco a parte, deixemos isso de lado e seguimos.

Chove mas, não brota.
Talvez apenas porquê,
Não seja o tempo de...
Chove mas, não brota.
Talvez apenas porque
A hora de,
Ainda chegará.
E nesse momento,
Verdes serão os brotos,
O cheiro de terra molhada,
Perfumará o ar.
E tudo será fresco e leve,
Como a atmosfera
Que envolve essa terra fértil,
Em dia de chuva.
Que precedem a chuva...


Eu ainda quero ver onde tudo isso vai dar.
Eu só acho que é um caminho bom.
2016 acabou de começar.
(foto-here)
found
O coração aperta, quase se espreme pra sair suquinho de sentimento.
A barriga dói mas, não é dor que machuca, é dor de cócegas, adrenalina, nervoso.
Tem um tanto de lágrimas que querem sair ao mesmo tempo
Porque o cérebro insiste  em gritar que não tem lógica
Esse acontecimento.

Eu tô tentando racionalizar o que sinto.
Eu tô buscando formas.
Respostas na literatura.
Espelhamentos com caminhos já percorridos.
Estou buscando em tudo quanto é parte algo que me faça não querer viver mais nada disso.



O melhor que consegui até agora foi a prática do carpe diem.
E manter a confiança de que viver o agora é o melhor caminho.
Que a vida é tal qual confete jogado pra cima, ou tal qual pecinhas de búzios que se embaralham no ar.
Mas, que quando se dispõem, quando finalmente caem...
Mostram o desenho que fizeram e a gente dá a interpretação que cabe.

Uma hora dessa as coisas se encaixam.
E então, olhando pra trás, vou entender por quê.
:-)
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