Como se faz para parar com assédio de homens casados e/ou comprometidos via inbox? como se faz para parar com assédio em geral? 

Eu vou esquivando com doses de humor e certa graça, mas sinceramente não ando a fim de ser grosseira com ninguém, mas parece que uma parcela dos colegas não se liga e preferem coice. 

ando tão de boa, cuidando da minha vida e das minhas coisas maaas tem um povo que insiste em achar que mulher sozinha e independente é mulher "infeliz" ou “necessitada”.

poderiam dialogar como adultos... só que não.

enfim.


Quem tá próximo de mim, sabem que engrenei nas loucuras do detox Whole30. Comentei nesse post aqui, também, de leve.
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A proposta dos caras é super radical: ficar 30 dias sem consumir absolutamente nada, nada, NADA de açúcar + farinhas (zero glúten) + derivados de leite (com ou sem lactose) + leguminosas (incluindo soja, grão de bico, lentilha, feijão) e nada que lembre guloseimas como panquecas, muffins e bolinhos. Os maiores enganos que eles permitem são salgados: macarrão de abobrinha, arroz de couve flor, hamburguer de vários tipos de carne moída com "pães" feitos com rodelas grossas de berinjela, batata doce ou shitake.
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Passei natal e Ano Novo nesse esquema, ou seja, não vi nem cor de rabanada.
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Foi assim que me vi prostrada na cama durante a primeira semana, sem ânimo de sair da cama simplesmente porque o corpo sofria a falta de açúcar (embutido em alimentos que eu nem imaginava), a falta de farinha e amidos vários.
E foi assim que decobri que os chocotones falavam comigo.
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Mas, depois silenciaram.
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Senti muito a desintoxicação.
Senti e briguei muito, mentalmente (e às vezes por escrito num grupo de whatsapp que eu fazia parte), com as regras. Em todo caso, fui muito amiga da minha proposição de manter a linha e o desafio....até o dia que cansei.
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E esse dia foi, não oficialmente, o 23o dia.
Eu tinha discutido com uma amiga desse grupo de zap. A postura dela era muito de demonizar os alimentos para sustentar as próprias opções e ao mesmo tempo se colocar em posição de "melhor que as outras pessoas" por estar fazendo escolhas saudáveis pra si. Ou seja... bem infantilóide mas, aquela conversa mexeu muito com a minha cabeça. Eu não queria ter que demonizar nada para poder ter as minhas proposições e escolhas.
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Afinal de contas, nesse mundo louco, eu posso fazer escolhas.
Tendo grana ou não, estou podendo ME PRIVAR de alimentos que eu ESCOLHO, não é?
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E eu não tenho o objetivo de me sentir melhor que ninguém pra eu me sentir melhor comigo mesma.
Não preciso disso.
Então, resolvi parar ali no 24o dia. Li diversos relatos de pessoas que simplesmente acharam as regras impossíveis, difíceis demais, desnecessárias, que tiravam o prazer de comer, etc etc etc. Minha escolha não se embasava em nada daquilo. E por isso tô aqui escrevendo.
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Eu posso dizer que nesse período, descobri muito sobre meus hábitos, gatilhos de compulsão (que eu nem sabia que existiam), sobre restos de comida (mães entenderão) e o quanto a gente come por comer, por não ter nada melhor pra fazer. Descobri como a comida funcionava como forma de procrastinar e de amenizar a minha ansiedade em momentos cruciais, onde eu precisava resolver coisas e mais... eu sabia disso. e foi exatamente pra quebrar essa parada que eu decidi encarar o desafio.
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Então, hoje, exatos 4 dias depois de parar com o Whole30, penso que vou retomar o programa. Eu devo voltar a tentar os 30 dias novamente mas, acho que não agora. O meu objetivo, nesse momento é fazer com que as escolhas que passei a fazer nesse período, sejam a minha escolha padrão: fazer arroz de couve flor ao invés de arroz normal, por exemplo. De ter frutas secas, frescas e castanhas em casa ao invés de jujubas, bolos e biscoitos. Estender vários desses hábitos pros meus filhos que, não ficam proibidos de nada disso na rua ou nenhum lugar mas, que a alimentação base deles venha naturalmente, sem forçar a barra, de outra forma.
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Nesses 4 dias, eu enfiei o pé na jaca. Não fiz a reintrodução alimentar e acabei passando mais mal comendo "coisas normais" do que eu estava passando sem elas. Então, vou voltar de leve e ir vendo o que acontece.
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Vou comprar o meu livro e criar minhas receitas, dedicar um tempo desse comigo mas, sem exagerar.
Sem me privar de momentos bons com pessoas queridas.
Comida não deve ser engano mas, também não deve ser sofrimento.
Nada deve ser engano, nada deve ser sofrimento.
Se há algum desses ingredientes no dia da gente, o melhor a fazer é mudar de direção.
Curti ter um livro de receitas, ir atrás de ingredientes, temperos, cortar e preparar as coisas com antecedência, sabe?
Porque tem isso: a gente acaba arrumando a nossa própria comida, do começo ao fim e acaba dedicando algo de "arte" à preparação dos pratos e depois tem vontade de "expor" por aí. Quando a gente vê, nosso instagram fica lotado de #instafood...
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é isso. seguimos.

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