Esse ano, resolvi ficar bem quietinha. Arrumar a casa, arrumar a alma, preparar o terreno e botar adiante o plano de gerar fundações. Em 2013 minha vida passou por uma revolução que não parou nunca mais. Dá um livro, juro. 

Eu imaginava que se transformar naquilo que se sonha era algo fácil e que todo o meu instinto caótico, toda a minha facilidade em lidar com o imponderável era suficiente para dar conta do que vinha ali. Bem. Não foi bem assim. Dar conta de andar sobre as próprias pernas, não foi uma tarefa fácil.

Anotem: lidar com o caos exige disciplina. 

E disciplina, efetivamente, é liberdade. 

Foram muitas etapas e muitas tarefas internas, mas... ao mesmo tempo, o planeta e as pessoas parecem estar em mutação, migrando, se transformando também. Seja no macro, ou no micro, na política, no futebol ou nas religiões, seja no interior de cada ser humano… são inúmeras as revoluções que estão em curso agora. São incontáveis as implosões, explosões, são numerosas as transformações. Sim, somos muitos passando por esse mesmo processo. É como se estivesse sendo formado um exército, sei lá (viagem da minha mente?)

O que eu sei, é que tudo vai se acalmar. Agora não, mas vai.

Eu passei 2017 gerando as fundações. Quietinha mesmo, na minha, me conectando às pessoas afins. Pessoas com quem me conecto, com quem posso estabelecer relações mútuas de confiança. Trabalhei na lei do mínimo esforço por um tempo porque vi que o tanto de força que eu fazia para me manter de pé, não estava me levando a nada. Aprendi de verdade que menos é mais, que o pensamento é uma energia poderosa, que não estamos aqui por um acaso e que existe muito, mas muito mais entre o céu e a terra do que qualquer filosofia ou teoria da conspiração possa imaginar. 

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Venci a procrastinação. Superei minha vitimização.

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Sei que quando escrevo parece que “tô pronta” hahaha, mas tô longe ainda, falta muuuuito. Mas, me sinto hoje mais madura e preparada para sustentar minha autenticidade e quando me olho no espelho, estou muito mais à vontade do que antes. 

Precisei realmente olhar para mim e pensar no que eu quero da vida. Não como antes. Apenas como agora. 

Não fechei os olhos pro que está errado. Não deixei de lado o meu senso crítico, minha capacidade analítica, minha inteligência. Mas, me fortaleço e me trabalho porque sei que é necessário. 

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2017 foi esse ano de parcerias mas, tão introspectivo...

2018, espero que seja um ano de muito mais "nós".

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Um brinde especial a todos que viveram suas revoluções e àqueles que se reinventaram em 2017!

Um brinde àqueles que nos deram base para estarmos aqui!

Um brinde aos que se foram e aos que recém chegaram! 

Um brinde à vida, à espiritualidade, à tolerância e ao amor!

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Ps: Esse texto foi originalmente publicado no meu face e tardiamente trazido para o blog, mantendo a data original de publicação tá? amo vocês (sei lá quem lê isso aqui, hahahha)

Ali pra fevereiro ou março desse ano, a Michele me apresentou um TED da Brene Brown. Mais especificamente, um video que a tornou famosa e eu, vendo aquilo tudo, entendi muito bem porque.
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Na verdade, não conseguia era entender como ela só se tornou famosa ali.
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(Na verdade entendi e entendo sim)
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Mas, o fato é que, ela tem uma pesquisa maravilhosa e faz praticamente um trabalho profundo e questões como a vergonha, coragem, a autenticidade e, onde mais me toca, a vulnerabilidade. Ela tem um trabalho muito poderoso e desde então, tenho devorado vídeos e mais vídeos dela e textos e sites pois estou tentando me auto-ajudar nesse desconstrução das minhas cascas e trabalhar o permitir-se:
. amar
. errar
. viver
. sorrir
. cair
. levantar
. arriscar
.ser feliz.
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eu vinha numa pegada já, desde o final do ano passado, de desconstruir essa coisa de ser fortaleza.
terapia, coaching, espiritualidade, tudo confrontando e se integrando pra eu compreender e ACEITAR que eu não sou uma fortaleza.
E que está tudo bem com isso.
Afinal, sou humana e não tem nada errado com isso.
Não serei menos por isso.
Enfim.... um trabalho que parece fácil mas, que não está sendo tanto assim.
Deixar as travas todas de uma vida inteira para permitir-se realmente amar e não só isso, permitir e deixar-se ser amada.... amiguinhos, que missão! :-D
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Brené tem essa trabalho maravilhoso e espero poder vir mais e escrever mais sobre o trabalho dela em si, sobre os despertares que tenho tido. Espero realmente que isso aconteça. Mas, eu precisava deixar isso aqui registrado.
Vou deixando esse link aqui nesse video dela (que tem captions em português, viu?)
The power of vulnerability | Brené Brown
Conviver em sociedade é um desafio. Trabalhar em grupo também. Fazer parte da massa é um exercício de humildade e se destacar dentro de todo esse contexto é não só um desafio como uma prova constante a testar seu ego, suas estruturas emocionais, sua sanidade. Sua auto-estima.
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Eu tô falando mais concretamente do que eu observo dentro da comunidade que faço parte, do Airbnb. Durante o último ano... Um ano precisamente... Durante esse ano eu fiz muitas coisas e as portas que me foram abertas lá, me levaram pra lugares não imaginados.
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Foi uma mesa de café da manhã com o Joe Gebbia. Foi fazer webinars live em inglês, foi dar palestras e aulas pra 100, 150 pessoas e fazer apresentaçãozinha humilde num evento tipo TED mas que consumiu um trabalho em grupo com estrangeiros, online, durante quase 3 meses, teve Los Angeles, teve Stuart....... Sem contar as atividades e eventos locais, as Olimpíadas, entrevistas. Teve escaladas, sessões de fotos diversas e uma rede de muuuitos anfitriões e hóspedes que passaram a fazer parte da minha vida de forma muito mais profunda que simplesmente "anfitriões" e "hóspedes". .
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Cara... foi um momento da minha vida.
Vivi pra entender que é possível eu fazer um monte de coisas.
Vivi essas possibilidades.
Portas de conceitos e ideias novas se abriram pra mim: colaborativos, criativos, econômicos, novos modelos de negócios, comunidades, pertencimento, startups... tudo muito junto a uma mudança de perspectivas e modo de ver o mundo pessoal e profissionalmente.

Me fortaleci. Me fortaleci muito.
Nesse ponto o mérito não é só do Airbnb mas, de todas as minhas ações e das pessoas que me circundam, que estão me dando apoio e suporte. Me fortaleci e hoje posso dizer que o que restou dessa comunidade, não é nem mais tão legal. Eu acho que pegamos a era de ouro, rsrs.... Vivi um momentinho de auge com o grande evento, a abertura de mercado, o fortalecimento da empresa deixando de ser startup e ganhando real visibilidade no Brasil. Vivi o melhor momento até agora, 2017.

E agora deu. Preciso de um tempo e de caminhar sozinha.
Me preparar pras coisas novas que estão chegando.
Nada de grupos, nada de comunidades, nada de tirar o foco daquilo que anseio, preciso e desejo.
Foco.
Atenção.
Ação.
É curioso que ainda assim esse blog não dê conta de registrar tudo que me acontece. Impressionante.
Mas, a gente continua tentando. Vamos nessa.


Como se faz para parar com assédio de homens casados e/ou comprometidos via inbox? como se faz para parar com assédio em geral? 

Eu vou esquivando com doses de humor e certa graça, mas sinceramente não ando a fim de ser grosseira com ninguém, mas parece que uma parcela dos colegas não se liga e preferem coice. 

ando tão de boa, cuidando da minha vida e das minhas coisas maaas tem um povo que insiste em achar que mulher sozinha e independente é mulher "infeliz" ou “necessitada”.

poderiam dialogar como adultos... só que não.

enfim.


Quem tá próximo de mim, sabem que engrenei nas loucuras do detox Whole30. Comentei nesse post aqui, também, de leve.
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A proposta dos caras é super radical: ficar 30 dias sem consumir absolutamente nada, nada, NADA de açúcar + farinhas (zero glúten) + derivados de leite (com ou sem lactose) + leguminosas (incluindo soja, grão de bico, lentilha, feijão) e nada que lembre guloseimas como panquecas, muffins e bolinhos. Os maiores enganos que eles permitem são salgados: macarrão de abobrinha, arroz de couve flor, hamburguer de vários tipos de carne moída com "pães" feitos com rodelas grossas de berinjela, batata doce ou shitake.
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Passei natal e Ano Novo nesse esquema, ou seja, não vi nem cor de rabanada.
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Foi assim que me vi prostrada na cama durante a primeira semana, sem ânimo de sair da cama simplesmente porque o corpo sofria a falta de açúcar (embutido em alimentos que eu nem imaginava), a falta de farinha e amidos vários.
E foi assim que decobri que os chocotones falavam comigo.
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Mas, depois silenciaram.
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Senti muito a desintoxicação.
Senti e briguei muito, mentalmente (e às vezes por escrito num grupo de whatsapp que eu fazia parte), com as regras. Em todo caso, fui muito amiga da minha proposição de manter a linha e o desafio....até o dia que cansei.
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E esse dia foi, não oficialmente, o 23o dia.
Eu tinha discutido com uma amiga desse grupo de zap. A postura dela era muito de demonizar os alimentos para sustentar as próprias opções e ao mesmo tempo se colocar em posição de "melhor que as outras pessoas" por estar fazendo escolhas saudáveis pra si. Ou seja... bem infantilóide mas, aquela conversa mexeu muito com a minha cabeça. Eu não queria ter que demonizar nada para poder ter as minhas proposições e escolhas.
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Afinal de contas, nesse mundo louco, eu posso fazer escolhas.
Tendo grana ou não, estou podendo ME PRIVAR de alimentos que eu ESCOLHO, não é?
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E eu não tenho o objetivo de me sentir melhor que ninguém pra eu me sentir melhor comigo mesma.
Não preciso disso.
Então, resolvi parar ali no 24o dia. Li diversos relatos de pessoas que simplesmente acharam as regras impossíveis, difíceis demais, desnecessárias, que tiravam o prazer de comer, etc etc etc. Minha escolha não se embasava em nada daquilo. E por isso tô aqui escrevendo.
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Eu posso dizer que nesse período, descobri muito sobre meus hábitos, gatilhos de compulsão (que eu nem sabia que existiam), sobre restos de comida (mães entenderão) e o quanto a gente come por comer, por não ter nada melhor pra fazer. Descobri como a comida funcionava como forma de procrastinar e de amenizar a minha ansiedade em momentos cruciais, onde eu precisava resolver coisas e mais... eu sabia disso. e foi exatamente pra quebrar essa parada que eu decidi encarar o desafio.
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Então, hoje, exatos 4 dias depois de parar com o Whole30, penso que vou retomar o programa. Eu devo voltar a tentar os 30 dias novamente mas, acho que não agora. O meu objetivo, nesse momento é fazer com que as escolhas que passei a fazer nesse período, sejam a minha escolha padrão: fazer arroz de couve flor ao invés de arroz normal, por exemplo. De ter frutas secas, frescas e castanhas em casa ao invés de jujubas, bolos e biscoitos. Estender vários desses hábitos pros meus filhos que, não ficam proibidos de nada disso na rua ou nenhum lugar mas, que a alimentação base deles venha naturalmente, sem forçar a barra, de outra forma.
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Nesses 4 dias, eu enfiei o pé na jaca. Não fiz a reintrodução alimentar e acabei passando mais mal comendo "coisas normais" do que eu estava passando sem elas. Então, vou voltar de leve e ir vendo o que acontece.
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Vou comprar o meu livro e criar minhas receitas, dedicar um tempo desse comigo mas, sem exagerar.
Sem me privar de momentos bons com pessoas queridas.
Comida não deve ser engano mas, também não deve ser sofrimento.
Nada deve ser engano, nada deve ser sofrimento.
Se há algum desses ingredientes no dia da gente, o melhor a fazer é mudar de direção.
Curti ter um livro de receitas, ir atrás de ingredientes, temperos, cortar e preparar as coisas com antecedência, sabe?
Porque tem isso: a gente acaba arrumando a nossa própria comida, do começo ao fim e acaba dedicando algo de "arte" à preparação dos pratos e depois tem vontade de "expor" por aí. Quando a gente vê, nosso instagram fica lotado de #instafood...
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é isso. seguimos.

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