Bom, eis que chegou o final do ano.
Nem registrei aqui mas, tô fazendo uma dieta, um detox, uma reeducação alimentar.
Algo que beira o radicalismo mas, enfim, um dia de cada vez.
E me bateu uma vontade no final do ano de ficar quietinha mesmo, bem quieta e deixar as coisas acontecerem. E foi o que eu fiz, basicamente. Deixei acalmar. Resolvi ficar na minha.
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Kids de férias. Eu nas férias forçadas.
Entreguei o filme, finalizada a missão, a saga.
Agora, só resta deixar mesmo o ano passar.
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2016 foi um ano de muito crescimento, muitas descobertas, muita entrega.


Me reconheço hoje como nunca o fiz antes.
Dei um salto quântico interno rumo à auto-descoberta, auto-aceitação e finalmente posso afirmar que saio desse ano muito melhor do que entrei. Chega a hora de sair pro mundo, de expandir, de articular.
Não carrego mais culpa.
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Compreendo e sou capaz de visualizar e assumir minhas responsabilidades.
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A procrastinação não me escraviza mais.
Nem o cansaço da quádrupla jornada.
Nem as notícias desalentadoras que o mundo produz em cada segundo...
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Não tem dificuldade que me barre, sou resistente, sou resiliente, persisto.
Sou consciente que as maiores barreiras são impostas pelo meu ego e pelo meu cérebro.
Não tem abandono ou indiferença que me afete, sou a melhor companhia a mim mesma e meus filhotes, companheiros de jornada.
Não tem injustiça que me mantenha indiferente: não me calo, não passarão.
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Tudo que quero é
O AMOR,
A TOLERÂNCIA,
O RESPEITO
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Pratico. Semeio.
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Eu sou capaz de alcançar meus sonhos.
A vida me presenteia de bençãos tutti i santi giorni e faço minha parte pra ter energia pra chegar lá.
Prometo que paro de reclamar e que combaterei a ansiedade :-)
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A felicidade reside no processo, no caminho, não é?
Cabe a nós ajustar as lentes com as quais vamos examinar o mundo para trabalhar com as ferramentas que nos estão dispostas em cada fase.

O êxtase sim, está no destino final.
Mas ainda não cheguei lá, então...
Pra 2017, estarei atenta:

#CarpeDiem
#Serendipity
#FearIsALiar
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Lá em Los Angeles, também, escrevi muitas cartas.
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Uma delas foi pro pai dos meninos, com quem ainda tenho essa relação ultra conturbada, principalmente porque ele não me perdoa de jeito nenhum por ter pedido a separação. A nossa relação ficou muito ruim e parece que o tempo separado quer apagar todas as coisas maneiras que rolaram nos nove anos que tivemos juntos.
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Eu compreendo que ter tomado a decisão e também ter feito isso de maneira tão incisiva e sem volta atrás, seguramente deixaria qualquer um chocado, magoado e tal. Mas, ele se envolveu tão intimamente com essa dor que hoje a mágoa e a raiva por mim, parece ser o que o mantem vivo. Não tem texto, não tem frase, não tem diálogo onde ele não queira e não tente me deslegitimar, me jogar a dor que ele sente pra cima de mim.
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Então o que eu pude fazer, pra ver se bloqueio mesmo essa onda e neutralizar um pouco melhor a passagem de tudo isso pelas crianças, eu fui pra Los Angeles incubida da missão de escrever uma carta pra ele.
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Escrevi uma carta que não mandei.
E não sei se vou mandar.
Mas, eu tive vontade imensa de publicar aqui nesse diário.
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Eu vou pensar ainda a respeito mas, por hora, vou juntar essa carta à outra que escrevi a mim mesma.
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Ou vão me dizer que não se lembram que tenho o hábito de escrever cartas pra mim?
hahahahah
Então, as cartas que escrevo pra mim desde 98 continuam na saga.
Olha, vai dar 20 anos de carta pra si mesma. Que genial!
Que genial registro de mim mesma, eu não perco a minha linha de evolução.
E admito que pra uma pessoa ansiosa como eu, fazer algo assim, é realmente genial.
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Então, ainda teve uma outra carta que escrevi com tudo que eu descobri sobre mim mesma e sobre a vida e de objetivos que tenho pros próximos anos. Uma carta lembrete pq pude, novamente, visualizar uma parte de mim que fica escondida quando tô envolvida nos perrengues da vida.
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E cara, é muito bom quando a gente contata a gente mesmo.
É muito bom quando a gente contata aquele cantinho da nossa alma que nos confere identidade, nos faz sentir em casa, nos faz rir espontaneamente, nos faz ter vontade de abraçar o mundo e nos permite nos sentirmos fortes. Fortes porque estamos tranquilos. Fortes porque não estamos fazendo força alguma.
É muito bom quando a gente pode e tem o privilégio de ter contato com essa parte da nossa alma, da nossa existência.
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E é muito importante a gente não perder o registro e a referência de quem a gente REALMENTE É e do que a gente REALMENTE PODE FAZER e tanto quando é importante a gente REALMENTE se lembrar e manter em foco, TODOS OS NOSSOS SONHOS E DESEJOS, por mais impossíveis que eles possam parecer.
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Então, eu anotei tudo tudinho e escrevi ainda uma outra carta pra mim.
Pra eu não esquecer.
E pra eu não temer, porque eu aprendi que eu não preciso do medo.

EU NÃO PRECISO DO MEDO PRA EXATAMENTE NADA.
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E assim seguimos.
Parece que o ano vem terminando, seguindo numa outra contagem do tempo.
E eu gosto da forma como está terminando.
Eu me sinto calma.
Tranquila pra fazer coisas que nunca fiz antes.
Estou caminhando por lugares não explorados.
E aí reside a graça da vida...
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No caminho, na jornada.


O corpo voltou.
A mente chegou uma semana depois.
Mas, o espírito levou umas duas semanas e a junção de tudo deu esse baque.
De repente, a solidão. De repente todo um processo de baixa de energia e um momento breve de perda de visão do que está a frente. Exatamente como o frio que a gente sente quando o sol vai despontar no horizonte assim que o sol tá pra nascer.
Não é que crianças e velhos sentem febre ao anoitecer e ao amanhecer?
Essa é a hora derradeira do tal desamparo.
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Mas, a questão é que a gente tá desamparada não.
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é só um processo, um engano, uma impressão e mais que isso, um momento.
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ao menos no meu caso, eu to de pé, tô firme, tô bem.
foi só o processo de estar lá, certamente. sempre mexe muito comigo, com meus sonhos, com a minha estrutura mental, com a estrutura física. então, dentro desses processos muito doidos que eu to vivendo há anos, dentro de tudo isso, foi quase uma outra viagem astral... praticamente um desdobramento. e eis que tanta e muita coisa aconteceu num espaço de tempo tão curto e com essa impressão de que nada sairia bem, nada daria muito certo e mesmo tendo tanta insegurança, consegui fazer tudo direitinho, como se eu realmente estivesse quase no topo.
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então juntou tudo aqui.
e agora é preciso caminhar.
não dá pra lamentar o futuro que não veio ainda. nem o passado que não foi escrito.
tem trabalho pra burro pela frente, tem coisa demais pra se fazer.
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esa viagem, não serviu apenas pra eu entender onde posso chegar.
não serviu apenas pra eu ver onde está a vibração dos meus desejos, possibilidades e do que posso atrair pra perto de mim. não serviu apenas pra eu compreender que sou capaz DE VERDADE.
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serviu pra corroborar o que eu já sei porque já me foi apresentado:
EU SOU CAPAZ DE FAZER E REALIZAR QUALQUER COISA QUE EU QUEIRA.
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Sou visionária. Sou pioneira. Estou na abertura dos caminhos.
Essa solidão é parte, é temporária. Eu tenho companhia. Inúmeras companhias.
A primeira delas, sou eu mesma. E assim, segura e seguindo, posso ir me juntando aos outros.
Aos meus pares. Eles estão em todas as partes.
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E é assim que vamos mudar o mundo. É assim que já estamos preparando o planeta pra algo diferente e melhor. A gente tá passando pela alvorada. Vai parecer que estamos sendo esmagados mas, isso é impressão, apenas esse struggle de energia que breve se abrirá pra uma manhã linda, fresca e cheia de luz.
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Tem algumas noites que a solidão me agarra e a única coisa que eu penso é em tentar entender "por quê?"
Eu acho que eu me blindo, eu sinto isso.
Eu acho que eu não mereço, apesar das constantes luta, ainda sinto que não mereço.
Eu acho que não me sustento com apenas uma escolha.
Eu tenho medo de fazer uma má escolha.
Hoje em dia, eu acho que é mais isso, do que nada.
Na perspectiva de fazer uma má escolha, não faço escolha alguma.

E é assim que o destino vai me presenteando com leves e pequenas (mas total insatisfatórias) amostras de como o amor pode chegar pleno se a gente estiver disposto a viver uma boa história. Às vezes eu acho que é tão egoísta de minha parte querer que alguém apenas me ame, que eu fico na defensiva achando que é realmente isso aí: DEVO SER PLENA SEM TER ABSOLUTAMENTE NINGUÉM. E ponto. Me esforço para estar sozinha. Olha que lógica contraditória.

Mas, tem esses dias que a solidão se personifica e entra na minha casa, se agarra a mim e é minha única companheira. Passa a noite ali ao meu lado, me fazendo companhia. Calcule.

Eu não acho que isso seja justo, ok?
Ela não é boa.
Ela me faz sangrar.
Me faz doer.
Me faz duvidar da minha coragem.
E me faz não querer dormir nem querer nada com nada.
E é por isso que agora, às 5 horas da manhã, eu dou voltas na minha cama... vejo netflix... assalto a geladeira... pra poder ter a sensação de que sozinha eu não estou. Disfarço.

Confrontar a solidão e aceitar sua companhia é um ato extremamente dolorido.
Ela não é legal. Não é cool.
E além de tudo, entrega a conta da incapacidade que temos de controlar isso, numa esfera muito profunda. Afinal, ter companhia é fácil. Não se sentir sozinho é que é a grande sacada!

E eu não quero me enganar.

Eu tenho consciência de que preciso de espaço, preciso de individualidade e que sou uma pessoa abençoada e rodeada de pessoas que me querem bem, que me desejam o melhor e que, ao mesmo tempo, vibram com a minha força e com as minhas conquistas cada vez que elas chegam. São amigos, são companheiros de vida, de trabalho, de visão de mundo. Tem gente inclusive que nunca vi pessoalmente, tem gente que vi poucas vezes. A solidão, desse ponto de vista, fica pequena, perde o poder que dentro da noite avançada em meio a um seriado e outro acompanhado de uma taça de vinho, insiste em sussurar besteiras no nosso ouvido. É nisso que me prendo e me agarro quando a dor de estar só vem.

Essa dor é uma mentira.
Eu acho que tem uns gatilhos pra essas crises acontecerem.
Esse ultimo relacionamento deve ter sido um deles.
Foi uma promessa breve de felicidade, uma amostra grátis de parceria.
Esse homem companheiro, cuidadoso, bonito, bem humorado, bom, conversador, inteligente e louco como eu, ele mexeu comigo. E a distância somada às mulheres louras (carma) nos colocam muros de espaçamento. A realidade e o sonho me escorrem pelas mãos.

E é isso. Vai passar, tá tudo bem.
A noite vai passar. Amanhã vai chegar.




Eu acho que eu e Stu nos encontramos mesmo pra fazer um tipo de desdobramento das nossas realidades. Ele, que está de volta com a namo (com quem ele faz belo casal) e eu, às voltas com affairs da minha solidão, pudemos perceber que níveis de realidade podemos alcançar.

Pensei, por um tempinho, que fosse algo apenas meu mas, só pelo meu hábito de achar que eu sou sempre a cocô do cavalo do bandido e na verdade, nem sempre, é algo assim. Ao contrário. Me lembro ainda de ele me dizendo que me conhecer o fez perceber como ele poderia vivenciar momentos bacanas como aquele que a gente estava vivendo, que nosso encontro era uma prova de que ele poderia estar aberto a conhecer pessoas maravilhosas como eu.

Ele saiu da realidade dele, para aprender isso comigo.

Eu, por minha vez, ao conhecê-lo, percebi como eu posso me deslocar por momentos bacanas como aquele que a gente estava vivendo. Que era uma prova de que eu poderia estar acompanhada, segura, espontânea e feliz de estar com pessoas maravilhosas como ele.

Eu saí da minha realidade pra aprender isso com ele.

Seja lá como for, foi demais tudo aquilo. A gente se divertiu muito apesar das partes viajantes (e estranhas) que tivemos. E eu tive as provas concretas de que meus padrões mudaram completamente. Completamente. E que estar espontânea e aberta a um relacionamento, poderá ser parte da minha vida logo em breve.

Seria muito bacana se fosse com ele, hahahah Seria genial, um casal muito maneiro. Mas, isso não cabe a nenhum de nós controlar. Eu tenho um trabalho muito árduo ainda pra realizar e não me vejo em grandes motivações com relacionamentos por um ano mais, pelo menos. Mas, bem, eu também não sou quem diz. Aberta estou. Aberta a relações como essas: leves e felizes, de somatória, de companhia e de admiração mútua.

Tenho muito o que falar sobre o meu estado mental e emocional atual e a comparação que faço com o ambiente que fui criada, para mim, bastante repressor apesar de a repressão ter partido muito mais de super proteção do que de maldade. Veio de podas, mais do que más-intenções. Aquele medo de pais que não querem ver seus filhos se darem mal mas, acabam passando da onda. Ao menos eu soube o momento de desatar a corrente e minha mãe me cedeu as chaves. O vôo não foi fácil mas, cá estou eu planando entre esse ambiente às vezes difícil.

E cheia de referenciais para a criação dos meninos.
Enfim. É isso.
Vamos pra próxima.
Ao mesmo tempo em que sou chamada a retomar a minha sanidade (forte né?), meu senso de realidade puxa pra um oporto interessante. Todas as teorias da conspiração parecem verdadeiras quando a gente se depara com a realidade que estamos agora.
Vim pra uma reunião no Centro do Rio e o que vejo: A GUERRA.

Eu não sei se em 2013 foi assim.
Se em 2014 foi assim.
Minha vida era o caos naquele momento e eu me lembro de vibrar mas não poder estar por lá.
Eu precisava sobreviver.
E nas manifestações em que estive em 2015 e 2016 não teve isso. Era tudo aglomerado. Mas, pacífico. E enfim, de qualquer forma, hoje, eu estava indo pra uma reunião.

Era pra ser um meeting.

Era pra ter uma gravação.

Apesar do entorno caótico de conseguir me localizar melhor geograficamente, emocionalmente, mentalmente....

O Rio que vejo agora, não mais o reconheço.
As imagens que vi hoje me remontaram à São Paulo de 99 nas manifestações na frente da BOVESPA mas, nem ali, o ESTADO reagira com tanta agressividade. O ESTADO (re)AGIU com muita MUITA agressividade.
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A população está rebelada, estão trabalhando e estão sem salários há tempos.
Recebendo o que é devido aos pingos.
Esquece-se que nesse país, nessa cultura, o trabalho e o salário são motivos de resignação e de orgulho então, o que acontece com as pessoas quando elas tem um e não tem o outro: perderam a estabilidade sem prévio aviso. E estavam rebeldes em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro porque não tinham mais a perder. E o ESTADO reagiu. Mal. E tiveram resposta. Então, de repente parecia batalha campal.
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Eu, fui tomada por um sentimento e vesti a camisa da indignação.
A Keila jornalista correspondente internaciona de guerra tomou conta de mim e do meu celular e eu dimensifiquei essa realidade da forma que pude. Simplesmente, não saí dali. Mas digo, Não foi bonito.
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Na saida pra casa, me deparei com a festinha  fofa do MST com funk e organicos baratos.
Àquela altura eu já não dava conta de tanta discrepância. De tantos paradoxos.

"O mundo está ao contrário e ninguém reparou" era uma letra de música e se tornou uma constatação.
Simples assim.
Só 3% de bateria.
Enquanto isso escrevo esse texto.

Eu sinto que voltei ao meu lugar de normalidade. A cabeça, o corpo e a consciência agora dão conta do quanto estou na esfera do normal e não mais do que eu considero ideal, incrível e absoluto. 

Calço tênis que me queimam os pés e que possuem furos nas pontas. Eu acho que mereço novos sapatos mas assim é também com meus filhos e se eles não têm, eu também não tenho. Cuido pra que esse sentimento de mediocridade não tome conta de mim: isso não tem a ver com arrogância. Isso tem a ver com auto piedade, com auto sabotagem e com auto flagelação, um esforço por estar pior do que se pode estar , sem nenhuma necessidade de ser assim. 

Cheguei brilhando na maravilhosidade e aqui a realidade me oprime: a luta por trabalho, o peso das escolhas com o ex marido, o desafio da responsa das duas vidas que tenho comigo. Sem contar com a generosidade com que eu adoraria poder contemplar minha mãe, pai, irmãs e sobrinhos. Pensar neles é pensar no pesar e na impotência de não poder transformar todas as realidades.

Superpoderes.
Sei que tenho alguns e já os uso. 

Queria ainda ter outros que pudessem consertar efetivamente as realidades. Muita inocência dizer isso. Pra não dizer, prepotência!!!

Agora 1%.

Breve pensamento interrompido. 
Eu só quero não esquecer o quão maravilhosa eu sou e o quão incrível posso chegar a ser principalmente se as condições estiverem razoavelmente favoráveis. (Não venham com lugar comum -tipo "assim, todo mundo consegue" - isso não acrescenta).

Quero lembrar das ferramentas que tenho.
Quero lembrar dos conhecimentos que tenho e, principalmente, de todo conhecimento que ainda está por vir, do que posso fazer e render.

(Bateria è finita)
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