Essa sexta feira foi um dia muito esquisito. Mas, foi esquisito de bom. Tenho tido alguns esclarecimentos das coisas que eu mesma acabo ficando admirada e até orgulhosa de mim.

Meus meninos estão doentes. E eu fico tentando pensar objetivamente o que pode estar acontecendo. Ontem passamos o dia no posto e hoje estão febris. Foi diferente das outras vezes onde a febre só durava um dia e de repente ia embora. Algo os está pegando.

Talvez aquelas vitaminas gringas? Eu também adoeci após começar a tomá-las. Vou conversar com eles amanhã sobre suspender, ao menos por um tempo.

Mas, o grande ponto do dia foi conversar com o Vitor.
Sim.
Ele.
Ele teve a manha de encontrar esse blog aqui e reler.
E chegou até àquelas partes todas, um pouco malucas, onde eu falava do meu processo, da minha vida, onde eu drenava todo aquele sentimento que eu não conseguia administrar e nomear, por ele.
E aquilo foi a uns 13, 14 anos.
E, sabe o que é muito louco?
É realmente como se como se fosse ontem.
Como se não tivesse passado um segundo sequer.
Como se não tivesse esse mundão de histórias das nossas vidas no meio.
E eu respeito tanto isso: nossas histórias.
Elas são as melhores coisas, as melhores escolhas que pudemos fazer e que fazemos todos os dias.
E mesmo assim, ainda existe esse cordão imaginário que nos une.

Porque fellows...
De alguma forma eu consigo dizer pra vcs que.... caralho.... puta quel pariu.... eu não sou louca.
Existe reciprocidade.
Existem, obviamente as diferenças de personalidade, de forma de observar as coisas.
Existem as histórias, as possibilidades e as
Mas, isso não importa.
Existe reciprocidade.
Como algo que se complementa mesmo.

Ok. Vejam.
Não tem nada disso dessas fantasias malucas de "vai, agora sai correndo atrás do seu amor" ou coisas do gênero, hahahaha.
Isso é maluquice.
A sensação é que, cada um na sua, estamos bem.
E estamos mesmo. Mas, existe a reciprocidade. E isso ao mesmo consome, mata, vive, alimenta, relembra, fere, aninha, esquenta, gera dúvidas... o diálogo nos traz certezas.

E enquanto eu escrevo isso... eu sei que se ele ler isso aqui, ele vai concordar comigo.

E, cara... ver que a pessoa que vc considera o amor da sua vida (nunca consumado, sumariamente interrompido) também pensa que vc também é alguém que... sério, nem me arrisco a completar o raciocínio, porque... é algo muito louco.
E lidar com isso de forma tão positiva... É esquisito.
É por isso que hoje foi esse dia estranho.

Sabe... eu continuo sendo uma pessoa muito sensível apesar de hoje estar muito segura pra dizer que me sinto, finalmente, uma muralha. Continuo sensível e trazer esse assunto todo à tona me traz muita emoção. Me faz chorar. Não dói mas, me emociona. Como as histórias corriqueiras da vida, como as histórias corriqueiras de amor profundo e sincero e das conexões que fazem as coisas terem pleno sentido.

E eu me emociono demais. Essa é a minha história. Seja lá o que digam. Essa é a minha história.
E, bem ou mal, é uma história bonita pra caramba.
Puxa vida, hoje foi um dia bem feliz.
Sabe, daqueles em que a gente fica orgulhoso da gente mesmo?
Pois bem, hoje foi um desses.

Eu, que achei que eu não era capaz de muita coisa... Hoje vivi algo muito especial: vi uma ideia se concretizar! Uma ideia que era minha:
Que eu pensei,
idealizei,
agi e
concretizei.
E deu certo!

Claramente, já vivi outras coisas antes, várias delas.
Mas, dessa vez, rolou fluido, rolou maneiro, sabe?
Rolaram parcerias e houve engajamento por parte de outras pessoas. Tanto online quando presencialmente. Ou seja....
Tô feliz pra caramba.

Há dois anos, eu visualizei o Café com Pós, encontros mensais de pessoas ligadas à área de Pós-Produção. Pensei em fazer em casa, pensei em fazer numa faculdade, pensei em milhares de espaços e formatos e dessa vez, a parada tomou vida e simplesmente aconteceu.

E eu posso dizer que a ideia foi minha.
Bato muito nesse ponto porque eu preciso me conscientizar de que sou uma realizadora.
E que eu posso sim, me orgulhar de mim.
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