Então, vamos falar sobre hoje.
Dia dezenove de janeiro de dois mil e desesseis, uma terça feira.
Um dia daqueles onde tudo o que eu quero fazer é ficar em casa, debaixo das cobertas e que a casa se auto arrume, a comida se auto-faça, que o dinheiro se auto-gan
he, que as palavras se auto-escrevam. Um dia de preguiça e desorientação. Desorientação por quê?

Porque definitivamente, tenho inúmeras coisas para fazer e tem hora que simplesmente me enjoa o fato de que tudo tenho que ser eu fazendo. hahaha. Parece mesmo que estou reclamando de barriga cheia.

Mas, não, fellows.

Tem sempre um dia que é bom levantar e ter um café da manhã prontinho.
Lavar a louça e ter alguém guardando.
Sair pra almoçar num restaurante ou mesmo chegar em casa e a jantar estar pronta e as crianças de banho tomado e já indo pra cama.

Não é saudade da vida de casada não.
Mas, é falta de alguma parceria ou reciprocidade.
Talvez seja só preguiça também, oras eu sou humana e me canso.

Ontem a tarde recebi amiguinhos dos meninos e fiquei 100% à disposição deles, doação total.
Ali, de olho, pra estarem todos bem, alimentados, se divertindo. E também para  manter as coisas em ordem. Não foram muitas horas mas, foi o suficiente pra, talvez, eu me cansar. Será?

Ao mesmo tempo em que está tudo bem, tenho vontade de ver algumas coisas caminhando sem que eu precise ser a agente motivadora, todo o tempo. Porque cansa. Essa responsabilidade eterna de estar sempre 100%, oh Deus.

Enfim, chega.
Estou cansada.
Esse post deveria também se auto-escrever.

Fui.
Então, o papa vem e posta um video falando sobre tolerância religiosa.

Falando sobre os diferentes caminhos para se chegar a um mesmo lugar.
Começando o texto com a observação de que a "maioria dos habitantes do planeta declara-se crente" e que "isso deveria ser motivo para os diálogos entre as religiões.".

Eu não quis nunca ficar dando ibope para Papas nem mesmo para nenhuma igreja ou religião específica. Mesmo depois de optar pela minha religião, me batizar e poder afirmar, hoje, que sou praticante da minha escolha, ainda assim vocês não me vêem escrevendo especificamente sobre isso. Não é proposital, acho que é até sem querer. Já é um hábito eu não polemizar muito sobre isso.

Eu acredito piamente que sim, são muitos os caminhos que levam ao mesmo lugar e à mesma resposta, à mesma força geradora. Algo que não sei explicar bem, sabe como é? Mas, eu vejo, sinto e pratico isso diariamente. E é dificil explicar isso concretamente a quem quer que seja, de modo a poder compartilhar e extender a possibilidade de experiência. É difícil "ensinar" como se ensina uma técnica nova de tratamento de imagem, por exemplo.

E eu vejo que em meio a toda a globalização e consequente individualização que vivemos, uma confusão aparentemente caótica e desordenada... em meio a tudo isso, a mesma igreja católica que, de alguma forma, passou séculos se fortalecendo de formas estranhas no mundo, coloca um porta-voz (ou o papa é outra coisa?) com esse discurso absolutamente progressista? Além de progressista é convergente com as culturas orientais que pregam essa tolerância desde sempre....

Enfim, vou abrir parenteses para algo aparentemente diversos mas, preciso falar disso... Afinal, desde o surgimento desse movimento de globalização, expressão que virou moda quando eu era adolescente ainda, a vontade de transformar o mundo numa grande pangeia social e economica esbarrou na necessidade de afirmação das identidades e culturas........... Tecnologia e acesso à informação estão modificando nosso lugar no mundo e as relações entre as pessoas. E, na minha visão, ainda que esses acessos estejam ainda longe de serem absolutamente democráticos, são ferramentas válidas de conexão, empoderamento, expressão e acho que o mais importante é a característica de descentralização dos meios tradicionais e massivos de comunicação.

Enfim, dito isso, reflito que se torna mesmo, necessário exercitar a tolerância, o respeito e por que não, praticar as tradições como forma de preservar identidade...

Teríamos que ter a capacidade de compreender que a ideia de IGUALDADE está absolutamente ligada ao conceito de DIVERSIDADE e também de ASSIMETRIA. Ao meu ver, é assim que se constrói a PERFEIÇÃO.

O mundo ao mesmo tempo em que se conectou em larga escala, também expôs impiedosamente, suas profundas fronteiras. Ligou pontos e expôs a intolerância. Trouxe os livros de história pra realidade do dia a dia. Facilitou que numa mesma sala de aula "possam" estar judeus, negros, índios, aborígenes, asiáticos, europeus e norte-americanos, por exemplo.

E já é sem tempo aprendermos a conviver com isso.
Não é simples globalizar. Mas, é preciso fazer isso.
Não é simples aceitar o outro. Urge praticar a aceitação.
Não é simples conviver com as diferenças. Precisamos naturalizar a tolerância.

Porque só assim parece ser possível a convivência PACÍFICA entre todos os seres humanos nesse planeta.

Eu não quero me alongar em análise sociológica.
Só quero refletir nesse ponto.
Que é o ponto que traz a mim a mensagem do Papa Francisco...
Que curiosamente, utiliza-se pela primeira vez da ferramenta tecnológica para transmitir sua mensagem de amor.

No final das contas tudo se resume a isso: ao amor.
Enfim, vejamos onde isso vai nos levar..

Segue link do vídeo

Observações sobre a vida amorosa.
Decidi me dar um tempo sozinha e sinceramente tem sido ótimo.
Mas, abri uma quase exceção de possibilidade pra alguém que me parece especial mas, só chove e não brota, não molha, não rola. Até parece que é um sinal divino pra eu continuar no meu caminho eremita que está dando resultados ótimos mesmo. Pra quê mexer em time que está ganhando, não é?

Pensando em relacionamentos, o que me traria de bom um relacionamento agora?
Qualquer pessoa que entrar na minha vida, afinal, vai pegar uma parada toda em andamento, quase entrando nos eixos... sinceramente dá até medo de isso não vir somar e sim atrapalhar tudo. E nesse momento, eu só penso em me equilibrar e me organizar, em ficar inteira.

Me lembro de uma das reuniões de terapia em grupo onde se dizia que após um relacionamento conturbado/abusivo ou similar (ou mesmo de uma vida de relacionamentos assim), o importante era se reconstruir e (re)aprender a viver sozinho. mas, sozinho mesmo. a fazer companhia pra si. e não só isso: era uma parada onde estar só, não era triste ou sacrificante mas, ao contrário: recompensador.

Depois da minha paixão do mês de setembro e do término de um quase-relacionamento que se esticava por mais de um ano e meio entre idas e vindas, eu decidi mesmo ficar só e assim estou por opção. essa exceção quase aberta que abre hiatos inexplicáveis de comunicação (q não curto nem um pouco mas, que não me convém expor aqui visto que não é o propósito atual deste blog), me faz ver que realmente não estou pronta pra isso. São só quatro meses de detox e apesar de achar que 12 meses é muita coisa, não consigo mesmo ver graça nas pessoas, nos homens e mesmo nas paqueras. Tudo me tiraria do foco e hoje o que eu ainda preciso exercitar é isso.

A minha lista de pendências ainda é grande mas, muito menor que um tempo atrás.
E os objetivos de vida, trabalho, moradia, religião ainda estão difusos e bem confusos.

O meu corpo parece estar se realinhando de alguma forma, visto que sinto vontade de jejuar, comer salada (sanduiche de agrião com alface, pode?) e tem 2 meses que a TPM mudou de característica (coitados dos meninos, hhahaha). Continuo comendo meus chocotones e ignorando a academia mas, a vontade de jejuar me chama como louca. Enfim, papo de maluco a parte, deixemos isso de lado e seguimos.

Chove mas, não brota.
Talvez apenas porquê,
Não seja o tempo de...
Chove mas, não brota.
Talvez apenas porque
A hora de,
Ainda chegará.
E nesse momento,
Verdes serão os brotos,
O cheiro de terra molhada,
Perfumará o ar.
E tudo será fresco e leve,
Como a atmosfera
Que envolve essa terra fértil,
Em dia de chuva.
Que precedem a chuva...


Eu ainda quero ver onde tudo isso vai dar.
Eu só acho que é um caminho bom.
2016 acabou de começar.
(foto-here)
found
Lá fui eu ver o resultado do protesto.
Achei que teria um processo nas minhas costas.
Mas, fui, com meus meninos, no centro.
Aquele passeio chato.
Mas, quando eu soube que o cheque estava lá.
Que ela tinha pago.
Eu chorei.
Uma pena que não paga tudo o que eu passei.
Mas, ela tinha pago.
E uma lágrima rolou.
Os meninos acharam que daria pra pagar um Xbox, hahahaha
Ainda não, rapazes.
Mas, pra mim, já foi muito representativo.
Uma pena ter que ser assim.
Ter de arrancar o que nos é de direito.
Mas, eu olho pra trás e vejo que talvez não pudesse ser diferente.
Tinha que ser.

O tempo ensina e mostra.
Mas,
Precisamos estar abertos.

Bem...
Estou muito mestre dos magos hoje.
Chega.

hahahahahahahahahahaha

(a imagem via pinterest veio daqui)
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