Hoje postei uma foto minha no facebook com um mega black power.
A gente chama de back power mas com alguns amigos muito intimos, chamamos de "fazer gal" com o cabelo. Tipo passar a escova e desconstruir todos os cachos, deixar ele crespão e armado mesmo.

Fiz isso um dia pra mostrar pra uma outra amiga a quantidade de cabelo que carrego nessa cabeça. Pra mostrar a ela, que quer deixar de fazer química no cabelo, que ter os cachos é uma parada de trabalho diário... Uns minutinhos ganhos ali em nome da imagem que considero que combina comigo. Há anos que meus cachos me acompanham.

Bem, e eu postei no facebook.
Senti o estômago embrulhar.
Senti isso porque sabia que ia me expor.
Ombros nus, eu estava nua quando fiz a foto.
Meu trabalho, as pessoas que me conhecem me veriam descabelada.
hahaha
Exposta.

E enfim, coloquei lá.
E ainda não me acostumei à imagem.
Afinal, aquela, por um lado não sou eu.
Ao mesmo tempo sou eu na mais pura essência.

Mas, está lá e a essa hora, 12 horas depois, mais de 300 curtidas, 100 comentários, 2 compartilhamentos e eu senti na pele o que é quase ser uma estrela, hahahah. O ego vai bem  obrigada.

O estranho é olhar a foto e ainda não acreditar nela.
Eu estou bem, eu acho.
Ouvi críticas, claro.
Ouvi opiniões contrárias.
Ouvi elogios acompanhados de críticas.
Ouvi muito mais apoios incondicionais.
Muita vibração.
Algumas pessoas que realmente se sentiram tocadas pela mensagem, que a consideraram poderosa.
Alguns homens que me procuraram inbox pra elogiar.

E o estranho é olhar a foto e ainda não acreditar nela.

Olhar pra imagem que eu estou construindo de mim mesma no facebook e ainda ter dúvidas de quem é essa mulher. Essa mulher sou eu? Se sim, porque ainda me sinto tão fragilizada em certos aspectos?
Se sim, se sou essa linda e poderosa porque estou sozinha?

Esse ano de 2015 tem sido um ano extremamente poderoso.
EXTREMAMENTE PODEROSO.
Eu não acabo de pensar e de refletir nisso.
EXTREMAMENTE PODEROSO esse ano de 2015.

E assim vamos.
Pelo empoderamento.
Pela reconstrução da auto imagem e da auto estima.
<3 p="">

E eis que aconteceu....
Mas,  nào sei se vale contar do começo, acho que só a parte que interessa é que interessa mesmo. E foi meio assim... Ele me chamou pra sair pra uma balada na Lapa mas, havia uma fila enorme e isso foi bom porque a gente queria conversar e isso estava claro. Uma vontade grande de saber um do outro. Balada com música alta pra que?

Fomos tomar um vinho, comer algo e charlar, charlar, charlar. E aquela conversa, que ia e vinha pra todos os lados acabou fluindo pro que tinha que fluir.

Eu não me dava conta mas, tava prestes a sentir algo que fazia muito tempo que eu não me permitia sentir.... Eu nem sei que nome dar ao sentimento, fellows. Mas, nesses 2 anos e meio de mulher separada, mãe solteira e profissional independente, a grande verdade é que as relações que tenho tido são cheias de poréns, de muita espera e de muita distância física e até mesmo emocional.

Além disso, desde que decidi assumir sozinha as coisas de casa, trabalho e filhotes, sem ajudante e só contando com uma pequena rede de apoio... fazia tempo que eu não me divertia. Os horários não me permitem muitas festas, nem sempre estou realmente disponível. Algumas pessoas tentaram furar o cerco mas, não foi possível. E, estranhamente, naquele dia, algo foi diferente. Porque eu estava ali inteira e conectada. Sem preocupações e muito interessada. E o mais gostoso é que parecia ser absolutamente recíproco.

Por um lado, parecia um caminho já trilhado: lapa, argentina... mas, por outro, me parecia a chance de uma verdadeira releitura cultural e sei lá mais do quê. Afinal, apesar da sensação do mesmo, ali tudo era diferente. EU ME SINTO DIFERENTE. E assim foi...
.
Mas hoje eu passei o dia chorando.
.
Contraditório, não?

É só que o pensamento que passava aqui na minha cabeça é que eu não queria, na verdade, sentir o que eu estou sentindo. As minhas certezas, padrões, a rotina, as ordem das coisas.... Flertei com o medo, que queria me fazer apegar a alguém que logo iria embora. Flertei com a insegurança de um relacionamento à distância mais uma vez. Flertei inclusive com a possibilidade de um relacionamento tranquilo e saudável onde eu me sinta livre e respeitada por ser quem eu sou. Certinha e maluquinha como sou.
.
.
Mas, o melhor dos flertes foi com um sentimento que eu não experimentava há muito tempo e que, pra mim, no fundo no fundo (e na superfície também) é tão gostoso sentir...

Butterflies in my stomach...

Fui picada pelo mosquito da paixonite.
hahahahahahahaha

Eu rio.
Porque dá medo mas, dá felicidade.

Ok, eu acho que (talvez) eu ainda não esteja pronta, está muito instável tudo ao redor, algumas coisas finalmente se estabilizando mas, instável.... E ainda vou inventar pra cabeça? Mas, gente... eu sei e como EU SEI que a gente não domina certas coisas.

E eu tinha praticamente esquecido o que é sentir isso que estou sentindo.
Não sei se dura hoje, três dias, duas semanas ou a vida inteira mas, o fato é que é gostoso se sentir assim e ter a reciprocidade de que o outro lado também quer que vc se sinta feliz.

Conhecê-lo me fez pensar em paciência, em tolerância e em continuar fazendo as coisas carpe diem como tenho feito. Me fez ver também, a superficialidade de algumas relações que tenho estabelecido e mais importante... em como eu continuo, por vezes, me submetendo a situações que não são necessárias, que são imaturas...

Enfim... hoje foi um dia intenso.
Eu estou feliz pelo caminho que se abre.
Espero que eu possa abraçar de peito aberto o futuro que se abre pra mim.
Independentemente do que venha a partir desse encontro.



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